Pois é. Todos sabem que ando sumida deste cafofo virtual. Peço humildes desculpas. Também sei que "blog desatualizado, é blog esquecido," porém, meus diletos leitores, muita coisa aconteceu desde o dia 21 de maio, dia em que "Mileide" chegou (este é o nome de minha motinha fofinha, guthiguthi da mamãe, rsrs).
Na realidade, Mileide me trouxe mais que duas rodas e um motor... ela me trouxe asas...
Foram muitas emoções vividas durante esses dias. Vivi coisas intensas, sentimentos novos, até então desconhecidos. Um outro sentido. Falando assim parece até que sou uma pessoa materialista, mas não sou. Quem me conhece de verdade sabe disso. Não sou! Contudo, há certas coisas que o dinheiro realmente podem comprar, não sou hipócrita. E Mileide, foi uma delas.
Passei um ano à pé. Quem levanta para pegar busú todos os dias sabe do que eu estou falando... um ano vivenciando várias peripécias nos busús da vida (vocês bem sabem disso!), filando carona. Andava cansada, entediada. No fundo dizia pra mim mesma que não me importava, mas porque na verdade sabia que era uma situação passageira e que tudo haveria de mudar. Sou uma pessoa otimista. Além do mais, há muito merecia umas férias. E me dei essas férias! Tirei uns dias no trabalho e me desliguei um pouco de tudo. Viajei literalmente durante esses dias.
Fui pra Santo Amaro no São João... dei uma esticadinha até Berimbau... uma passadinha em Jaguaquara para ver os amigos... uma esticadinha até Itiruçu (pro forró Coffee, aff!) ... tomei chuva, sol, vento, neblina... senti calor, senti frio. Senti saudade!!! Amei e me senti amada. Não por causa de Mileide, mas pelo que ela pôde me proporcionar. Há muito não sentia aquela brisa no rosto, aquele vento forte que mais parece que vai arrancar a cabeça do lugar... poder olhar as paisagens, sentir o cheiro de mato, de terra molhada. Beber leite puro. Comer comida caseira preparada com afinco e amor. Comer beijú, bolo de tapioca e ovos (de quintal) mexidos no café. Há muito não me sentia tão próxima dos meus amigos de verdade, da minha família. Não sei mas acho que Mileide de certa forma me trouxe de volta. Me trouxe de volta o tempo que perdi. A alegria que havia esquecido em algum lugar desse asfalto imenso. Acho que é isso. Por ora, é isso.
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