segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Regozijo.

Agora é fato! É com muita satisfação que aviso aos navegantes que irei TRABALHAR TODOS OS DIAS DO CARNAVAL!!! Êbaaaaaa!!!

Acabei de chegar de um dia inteiro de treinamento na Acadepol.

Fevereiro pra mim foi uma gincana e espero que março seja melhor. Estou passando um momento peculiar e preciso manter-me ocupada. Antevejo uma semana árdua, engarrafamentos, multidão, poucas horas de sono, alimentações rápidas sem nutrientes, banheiros químicos (argh)... entretanto (ao menos), não ficarei por aí vagando que nem folha seca ao vento. E ainda posso auferir um "extra" pra ajudar a pagar umas contas.

Espero que o esforço valha à pena, pois ultimamente ando numa maré meio "draculesca" e as coisas estão meio "fora do lugar". Todavia, assim como uma faxina numa casa requer tirar todos os móveis do lugar, para em seguida organizá-los, minha vida não está diferente. Logo, logo, as coisas vão se aprumando e eu, como sempre, hei de sobreviver.

Estou triste apenas com meus amigos que estavam ansiando pelo lançamento dos meus blocos neste ano: "Bloco Soberano" (as cordas dos blocos) e o "Do Outro" (lado das cordas)".

As camisas estavam praticamente prontas, super fashion. Cores fortes com o nome do bloco estampado na frente e o complemento (acima em parênteses) nas costas, um chuchu. rs

Mas o projeto continua. Estou pensando em patentear e breve, quem sabe, não serei a mais nova empresária do mercado carnavalesco baiano?!

É pra rir, não é?

Porque não pensei (escrevi) isto antes?

"Só há um tipo de amor que dura, o não correspondido".

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Alone.

A noite é longa e eu continuo aqui em meu "Universo Paralelo", insone, com minhas lembranças, minha saudade, meus sonhos desfeitos e duas taças vazias.

Não fosse pela fotografia 3x4 que habita minha carteira e pelo boné azul marinho que descansa em meu guarda-roupas, concluiria que tudo não passou de um sonho.

E será que não foi?

P.s.: Sonhos daqueles que "não se quer acordar"...

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Sábado de manhã.

Como é bom poder ficar rolando na cama sem ter horário para levantar, vendo a chuva cair pela janela, enroladinha em lencóis limpinhos e cheirosos, admirando o teto do quarto recheado de bolinhas coloridas penduradas, te convidando para celebrar a vida...

A vida é bela.

Mas tenho opinião formada e continuo comungando com Djavan: "quem não tem pra quem se dar, o dia é igual a noite".

Esqueci de dizer...

Uma coisa eu já posso emitir juízo de valor; a música que encerra o filme é LINDÍSSIMA.
Amanhã vou à captura dela. Já revirei os jornais desta semana, pois lembro de ter lido algo sobre “a banda ter feito a exigência de assistir o filme antes de liberá-la”.
Amei.

Sexta no cinema.

Saí do trabalho cabisbaixa. Ideias estapafúrdias pairavam em minha cabeça. Tive que lutar contra mim mesma para não desistir de desistir. Fiquei perdida sem saber pra onde ir. Toda sexta-feira é sempre a mesma coisa. Farol. Preciso de um farol.
Não retornei pra academia então resolvi ir ao shopping. Na realidade com essas crises de saúde, posterguei o “Projeto verão 2011”. Estou aguardando passar o carnaval e com eles os remédios que o otorrinolaringologista (oh nomezinho esquisito) me receitou. Ele ainda me passou uma tal de “laringoscopia direta” que pelo “oscopia” não deve ser nada de gostoso. Conservadora, passei nos locais costumeiros: na Saraiva (para apreçar o objeto de minha ambição atual  “A casa dos Budas Ditosos” de João Ubaldo – R$ 36,60 – não comprei! - e apreciar aquele sonho: um mundaréu de livros que deviam ser todinhos meus + a sessão de cd’s e dvd’s...ai, ai, meu coração), na C&A para ver as lingeries (amo lingeries e lá encontro cada uma mais linda que a outra, acredite), no Mundo Verde (para comprar incensos), no Yan Ping (pra comer rolinho primavera e hot holl) e, é claro, ao cinema. Claro que este programinha fica muito melhor com a prole, mas hoje fui obrigada a ir sozinha. Confesso que fui flagrada no McDonald’s degustando um Sunday, mas isso é o que menos importa no momento. Parti para a fila do cinema (que por sinal estava enoooorme) para assistir a estreia de Bruna Surfistinha. Havia uma senhora atrás de mim que falava mais do que eu. Ai saco! O cinema também estava lotado de rapazes cheio de testosterona e ávidos por umas ceninhas mais picantes (e isso não faltou). Caramba. Ainda bem que não fui com a prole. Aliás, o filme é para maiores de 16, então Leth, já era! Só em abril, Inha!
Saí do cinema pensativa. Ainda não assimilei o filme. Algumas ideias ficaram embaralhadas, portanto, não emitirei opinião (ainda). Fora que cheguei em casa esbaforida pois (voltando bem feliz, ouvindo Seu Jorge), presenciei uma tentativa de homicídio no início da avenida São Rafael. Demorei a perceber que eram tiros. Mas já me ressarci, tomei um belo banho, me “peufumei” com alfazema e bebi meu leitinho (sem quick). Agora vou dormir pois tenho percebido uma aparente melhora em minha crise de enxaqueca, depois que me pus a dormir com as galinhas. Amanhã será um dia longo. Terei que me ocupar bastante pra não sofrer com a falta da minha Disneylândia.
Au revoir. ;-)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sai pra lá, assombração!

Os fantasmas resolveram me atormentar. Desde terça-feira, me liga um ex. Aliás, o bruto é insistente, viu? Outro dia praticamente “desenhei” que nosso tempo tinha passado, que era pra ele tocar o bonde, etecetera e etecetera. Parece que ele não compreende desenhos.
- Vamos almoçar?
- Não posso! Estou ocupadíssima!
- Então vamos jantar quando você sair do trabalho?
- Vou ao Centro Espírita!
- Então passa aqui em casa na volta. Faço aquela lasanha que você adora...
- Adorava, do verbo não adoro mais. Além disso, tô de dieta e não tô afim não.
- Então deixa eu dar uma passadinha aí pra gente conversar? (oi?)
Caraca! Só porque eu não quero. Ainda assim, tentei ser educada. Pois é. Lembra a zorra da promessa que fiz de “não olhar pelo visor do celular e deixar de atender?” Então, o Universo está me testando, só pode ser.
Pensa que acabou? Ainda hoje me ligou “outro finado”, pra me convidar pra ir ao Red River comer um acarajé e conhecer sua moto nova de "duas mil e não sei quantas cilindradas." (oi?)
Puta que o pariu. Além de assombrar, ainda querem me engordar. É lasanha, é acarajé. Humpf...
Quando acaba, dizem que um raio não cai em um mesmo lugar duas vezes...

A verdade dói.

Maravilha! Tenho sofrido críticas. Na realidade, já comentei aqui neste blog (que a internet há de comer), que as críticas não me preocupam nem me causam dor. As críticas, sejam elas construtivas ou não, me fazem andar pra frente. Se estou sendo alvo de críticas é porque não estou no escuro. Óbvio.
Hoje ouvi de alguém que conheceu meu blog (e confessou que amou), que queria ter essa coragem. Na realidade, rasgar sua vida assim, tem um preço alto. Claro que a maioria das estórias postadas são verídicas ou baseada em fatos verídicos, mas há também os trocadilhos, os acréscimos, os descontos, tudo em prol do que se deseja alcançar com o que se escreve, neste caso, com o que escrevo. Não foi uma nem duas vezes que topei com algum leitor amigo (ou amigo leitor) e fui questionada: “Cleo, o que escreveu hoje tem a ver comigo?”  Tem a ver contigo, comigo, com todas as pessoas que direta ou indiretamente tiram alguma lição quando leem um texto, seja ele em forma de crônica, de piada, de caso, de narrativa, sei lá, qualquer coisa. O fato é que tenho agradado e desagradado, sempre. Mas isso não é mérito só meu e acontece com todo o mundo, desde que o mundo é mundo. Pra quem verdadeiramente me conhece, fica fácil saber que dificilmente omito o que penso. Aliás, já fui aconselhada a falar menos. Até tento, mas sofro quando tento me esconder atrás do silêncio. E agora, ficou pior. Quando não falo, escrevo. E a escrita é uma arma perigosa. Não dá a oportunidade de retorno, de argumentos interpretativos. Não dá chances a gesticulações, olhares de promessa, lágrimas de crocodilo, nada disso. É a palavra limpa e seca. E só.
Cabe torcer e se esmerar em fazer o possível (e o impossível) para escrever direitinho e ser compreendido como se quer. Isso sem levar em conta que quando você cria um “cafofo virtual” como este você está correndo dois riscos: ser “seguido” ou “perseguido”.
Vai chorar é??? Vai chorar é???

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Como fazer a Minie triste...

Pelo visto a Disneylândia está fechada para balanço. Quanta ingratidão...

Resta ouvir Pink Floyd e ir dormir.

Satisfação intempestiva.

Mesmo que tardiamente (a pedidos) resolvi relatar o que fiz no domingo (rs). Nada demais: acordei às nove e estava um dia lindo. Fiquei na cama com Leth, assitindo uma apresentação de Wheeling na TV aberta. Levantei, comi cachorro-quente com nescau (que mistura), depois fiquei ouvindo e dançando pagode nas alturas com a prole e minha irmã. Tomamos banho e fomos ao Salvador Shopping. Compramos refrigerante, lasanha pronta, chocolate e fomos pra casa de tia Lélia. Levamos um pedaço do bolo (de Mestre dos Magos) e comemos de sobremesa. Delícia! Daqueles de comer ajoelhado...

Mais tarde fui levar as meninas e voltei pra casa com Diana. Ficamos conversando amenidades e bendizendo a vida até madrugada.

Pronto gente! Caraca! Não aguentava mais as especulações e gozações da turma, achando que eu poderia ter feito "isso ou aquilo".

Nota da autora: Pessoas, sou uma menina comportada e conservadora! Só disse que não ia contar pra fazer uma gracinha. Áfi. Esse negócio de rede tá me lenhando...kkkkkk.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Separando o joio do trigo.

Hoje ao abrir minha caixa de e-mails conclui que não estou sendo “necessária” para algumas pessoas. Drama? Não. Fato. Estavam lá alguns e-mails enviados e sem resposta. Mas talvez a culpa disso seja minha, vez que (percebi que) ultimamente tenho corrido em buscas de coisas fúteis, do tamanho suficiente de meu estado (atual) medíocre de viver.
Ontem escrevi sobre minha indignação de como as pessoas idiotas levam a vida e lembrei de outro comentário que escutei sobre “a minha vida ser satisfatória”. O que é satisfatória? Qual o conceito de “satisfatório”? Subjetivo não?
***
Pois bem, anteontem conversei com uma amiga, com quem não falava há algum tempo. Sorumbática, ela queixava-se das consequências de seu despudorado egoísmo. Estava triste com a perda de um amigo querido, que veio a falecer no sábado num acidente de carro e por ironia do destino, ela havia rejeitado sua ligação na véspera, por considerar que estava demasiadamente “ocupada” para atendê-lo. Aliás, me contou que não o atendeu propositalmente, pois sabia que como era sexta-feira, ele o convidaria (como de costume) para tomar uma cervejinha. Naquela sexta, porém, ela não estava disposta a dar um “não”, assim, preferiu não atender. Eis o motivo do remorso. Ela me confessou que às vezes, a depender de seu humor, aceitava o convite, principalmente se não tivesse coisa mais interessante para fazer. Gostava da sua companhia, pois ele estava sempre bem humorado (na maioria das vezes efeito do álcool), contudo nunca havia se preocupado com os motivos pelos quais ele bebia e ainda voltava para casa sem condições de dirigir. E foi assim que ela o perdeu. Sua consciência estava doendo muito e ela precisava dividir sua dor. Sentiu-se mau após fazer uma reflexão, lembrando os momentos que ele esteve sempre ao seu lado e ela, egoísta, o procurou apenas quando teve vontade. Julgava não ter tempo. Nunca tinha tempo. Domingo, porém, teve que dedicar seu precioso tempo para escolher uma indumentária preta (digna do seu estado de espírito) e acompanhar o corpo do amigo, sem vida. No momento do velório, um filme passou em sua cabeça e ela me aconselhou:“Cleo, viva intensamente cada momento de sua vida, falando e demonstrando todo amor que há em seu coração, pois muitas vezes o destino (inexorável) não nos dá uma segunda chance.”
Sempre pensei isso, mas ouvir aquela constatação, regada a uma dose cavalar de remorso e pesar me tocou profundamente. Comecei a refletir sobre minha condição. Lembrei dos meus “momentos” felizes e de como eu passava o restante do tempo correndo por minha sobrevivência, como algo mecânico. Quando buscamos algo por desejo, tudo é diferente, embora nunca estejamos satisfeitos. Alcançamos uma coisa e queremos em seguida outra. Este é o objetivo de viver, a busca incessante e constante por coisas que nos proporcionam prazer e realização.

Coincidentemente, nossa conversa aconteceu num momento crucial em que eu estava insatisfeita, com sentimento de rejeição e negligência. Adjetivos difíceis de desvincular de minha matéria e espírito. Observei se a carapuça não me servia. Não sei. Outra interrogação. Mais uma pra minha coleção de interrogações. O fato é que tentei recordar quantas vezes havia praticado aquele ato idêntico: olhar o visor do celular e fazer cara feia. Quantas vezes fiquei aborrecida e contrariada ao identificar determinado(s) número(s) no visor do celular e não atendi? Quantas vezes havia inventado desculpas (algumas vezes até mentirinhas) para me livrar de uma pessoa num momento indesejado? Pois é. A vida devolve. Implacável e tempestiva, a vida lhe devolve. Não importa o que é pior, se mentir para uma ou várias pessoas, no fundo no fundo, você não pode se livrar da maior de todas as mentiras, que é mentir para você! Não é bom encontrar um ombro amigo quando se precisa? Não é bom ouvir palavras de consolo, de reflexão e apoio, quando se está na merda? Não é bom encontrar alguém quando se precisa de alguém para te ouvir, sem vergonhas e nem críticas? Pois é.
Às vezes fazemos uso exacerbado das pessoas, pode ser na amizade, no amor, na paixão, no coleguismo, no sexo despretensioso ou pretensioso, nos conselhos... abusamos demais. Impomos a presença do outro em nossas vidas ou negligenciamos suas vontades e desejos. Não nos preocupamos com os seus sinais e não damos a devida importância para os seus sentimentos. Cumprimos rituais e promessas medíocres, muitas vezes unilaterais. Achamos que o simples fato de não tentarmos mudar o outro é um sinal de respeito, mas até que ponto observar uma falha, um erro renitente no outro (que pode causar uma dor ou um prejuízo) e não dar-lhe a oportunidade de corrigir é sinal de respeito? Quem ama zela, defende, ampara. Não apenas aceita mudanças, mas também as propõe.
***
Ahh, a intensidade! Essa minha mania de querer pintar as coisas com cores muito fortes... Essa minha mania de querer incutir opiniões e pontos de vista... Ahhh, essa minha mania em querer viver na primavera...
Mas de volta aos e-mails não respondidos... Estes me trouxeram para a superfície. Percebi que trabalho com responsabilidade e afinco, mas sou somente “a profissional” durante a maior parte do dia. Durante o expediente tenho diversas utilidades e sou lembrada constantemente pelos meus colegas, mas, e no tocante das horas que sou apenas “ser humano”? Como (e) sou lembrada?
Pela dor de não receber respostas é que prometi a partir de hoje que ninguém ficará sem uma resposta minha, mesmo que esta não seja satisfatória. Não vou mais escolher a quem atender pelo visor de meu celular. Não vou mais me omitir em demonstrar cuidado com os que amo (aliás, raramente ou dificilmente o fiz). Não quero proporcionar aos outros essa angústia...
Será que estou sendo (também) egoísta ou egocêntrica? Talvez.
O fato é que às vezes me esqueço que o ano é formado por outras estações (inclusive o inverno) e que embora estejamos no verão, há dias de chuva e de tempestades. Nem tudo são flores. E como ouvi num filme certa vez: “Ninguém é feliz. Com sorte, a gente é alegre!”

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

E sabe os Duendes?

...devolveram meu crachá. Finalmente o encontrei. Mas, que importância tem isso mesmo?

Ahhhhhhh, tô pirada, tô puta de minha vida, tô estressada, mau humorada, irritada, "neuvosa", com vontade de chorar, de sair correndo, de matar um côôôôrno...ihhhhh. Pronto surtei. Bati pino.

Aiiiiiii, que ódio!! Merda. Vou dormir. Amanhã, mais uma vez, quem sabe?!

Porque quem pensa que eu sou idiota, é mais idiota do que eu.

Hoje estava um tanto quanto aborrecida comigo mesma e acabei por piorar. Fico profundamente irritada com gente idiota que tenta dar uma de esperto. Odeio lição de moral, de gente sem moral. Não generalizo, nem crio rótulos, mas tem gente que tem mania em querer tomar parte da vida alheia (inclusive da minha), sem conhecimento de causa.

Que minha vida não é um “mar de rosas” isso não é novidade pra ninguém, mas então, se não quer ajudar, então pra quê meter o bedelho?

Geralmente acontece assim: *se você está introspectivo (a) e triste, não tem direito a se queixar. Todavia, se estiver feliz, também não pode gozar sua felicidade. Nunca ninguém estará satisfeito com seu comportamento. Se disser que está com problemas, ouve logo que “tem gente pior do que você” agora se disser que está feliz “que nem pinto no lixo”, logo é questionado (a) “você está adivinhando passarinho verde?” Humpf...

Bem que críticas bem humoradas não me tiram do sério. Me aborrece os mentecaptos, os energúmenos, os imbecis. Estes que insistem em querer te dar lição de moral, quando você esboça uma insatisfação qualquer ou faz um comentário, como por exemplo “não ter ficado satisfeita por ter ficado em casa durante o final de semana”.
“Devia estar feliz, não te falta nada...” Quem foi que deu a estes o termômetro da avaliação social?
Felicidade ou insatisfação é algo indizível. É algo muito subjetivo para parâmetros. É como a dor, que não se doa, nem se toma de alguém. Não há como mensurar. Contudo, possuo minha própria avaliação e penso (em situações como essas que gente idiota me aborrece) que os idiotas é que são felizes. Às vezes sinto inveja dos idiotas. Deixa ver se explico: queria ser menos autocrítica, me pouparia algumas olheiras, com certeza. Mas não sou assim. Não consigo ficar imóvel. Paciência.

No meu ponto de vista a felicidade de um idiota resulta da sua própria estupidez, da convivência pacífica com sua ausência de ambição e de sua nobre busca por tudo aquilo que é tão ínfimo quanto eles. Suas preocupações se resumem tão somente com sua subsistência, ou daqueles que gerou. Alegram-se com conquistas fúteis e aceitam passivamente o que a vida lhes oferece, de bom ou ruim. Na maioria das vezes não perdem o sono, nem tem enxaqueca, nem passam noites planejando, nem arguindo, nem desejando, até porque, desejar é algo que não combina com gente despretensiosa. Não vivem grandes derrotas, nem grandes conquistas. Tudo é no máximo tépido. Além disso, o que é pior, acreditam e atribuem sua sorte (ou falta dela) à Deus, tudo acontece “porque Deus quis assim”. E se assim acreditam, então não se perturbam com sua condição, pois creem que nasceram destinados a isto (ou aquilo). Talvez desconheçam sua própria condição, afinal, não praticam a inteligência. Não questionam. 

É uma bola de neve: se não possuem ambições, não há movimento. Se não há movimento, não há luta. Se não há luta, não há conflitos. Se não há conflitos, não há mudanças. Se não há mudanças, restam se ajustar. E se há ajuste, há aceitação. E se há aceitação, pra que se preocupar? “Deus proverá!”

Ainda bem que existe o Apraz e o Rivotril, pra quem sofre por não ser idiota.

*She-ra concordou comigo.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Alô, alô Marciano!

“Planeta Terra fazendo contato... Terra chamando Mes-tre-dos-Ma-gos! Alô, alô!? Câmbio... QAP Mestre dos Magos... Universo Paralelo procurando  frequência...”

Será que ele foi abduzido por alienígenas? Teria sido obra do Vingador? Teria ficado preso na Caverna do Dragão? Não, não. Ele resolveu não aparecer neste capítulo. Bom, sobrou a pizza, a trilha sonora, as bolas, as taças, as velas aromáticas, o incenso e o bolo. 
Aliás, tiveram dois bolos. Um meu e um dele. Mas o de chocolate, este foi aproveitado, com direito a musiquinha e tudo: “...a chuva cai, a rua inunda, Mestre dos Magos eu vou comer seu bolo...”
Nota da autora: A propósito, o capítulo dessa história seria “18/02 - Aniversário de um ano!”

Incomunicável!!!

Acabei de chegar do Laboratório. Finalmente criei coragem, acordei cedo e fui fazer meus exames. Dois dias de folga... é verdade! O que farei?

Pra acabar de completar, aqui em meu Universo Paralelo o celular está sem sinal. Ou seja: estou incomunicável!!! Humpf...

Sorte ou azar? Ainda não posso emitir parecer. Veremos com o decorrer do período.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Morte à "Oi"...

Ai, como eu queria matar a "Oi". Mas como matar uma operadora telefônica? (Oi?)

Entrou água no brinquedo e tenho certeza que a porcaria da "Oi" tem tudo a ver com isso... nem mensagem pela internet essa bagaça tá mandando. Que ódio!!!

Tem nada não. O circo continua armado pra amanhã...

Vou ler um livro.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Congratulations, Bob!

Homem esperto + mulher esperta = ROMANCE
Homem esperto + mulher burra = CASO
Homem burro + mulher esperta = CASAMENTO
Homem burro + mulher burra = GRAVIDEZ

Nota da autora: "Em homenagem a Medusa."

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Terça-feira.

A dinâmica da noite sempre muda...

Ao contrário do que se pode pensar, terça-feira também é um excelente dia para ser feliz.

Perfect!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Tédio.

Estou entediada, sem saco pra escrever, indolente e levemente irritada. Cansei de me sentir doente. Tenho planos e preciso de gás.

But, I will survive...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Das duas uma...

...ou esta febre tem um fundo emocional ou eu devo ter colocado pó de mico na manjedoura do menino Jesus.

Estava tão bem ontem. Terá sido alguma reação dos raios ultra-violetas hoje cedo na moleira? Alguma reação química com a areia da praia? Terá sido efeito de algum vento Norte? Será?

Ai minha Nossa Senhora das Bicicletas, será que estou condenada a ficar em casa reclusa, branca feito uma vela? E se eu estiver sofrendo mutação genética? Ou estiver sendo alvo de alguma experiência extra-terrestre? Ai, ai, ai, ai, ai...

Detalhe: Febre de novo.

Pérola.

Ainda é cedo - Legião Urbana
(Composição: Ico-Ouro Preto / Dado Villa-Lobos / Renato Russo / Marcelo Bonfá)

Uma menina me ensinou
Quase tudo que eu sei
Era quase escravidão
Mas ela me tratava como um rei
Ela fazia muitos planos
Eu só queria estar ali
Sempre ao lado dela
Eu não tinha aonde ir
Mas, egoísta que eu sou,
Me esqueci de ajudar
A ela como ela me ajudou
E não quis me separar
Ela também estava perdida
E por isso se agarrava a mim também
E eu me agarrava a ela
Porque eu não tinha mais ninguém
E eu dizia: - Ainda é cedo, cedo, cedo, cedo, cedo...
Sei que ela terminou
O que eu não comecei
E o que ela descobriu
Eu aprendi também, eu sei
Ela falou: - Você tem medo!
Aí eu disse: - Quem tem medo é você!
Falamos o que não devia
Nunca ser dito por ninguém
Ela me disse: - Eu não sei mais o que eu sinto por você. Vamos dar um tempo, um dia a gente se vê.
E eu dizia: - Ainda é cedo, cedo, cedo, cedo, cedo...

Adevinha???

Alone em meu Universo Paralelo, comendo pizza com coca-cola e ouvindo nas alturas uma seleção musical que passa por Pink Floyd, Red Hot Chilli Peppers, The Police, Dire Straits, Oasis, Scorpions, Alanis Morissette, The Beatles, Guns N' Roses, Nirvana, The OffSpring, The Cranberries, Rancid, Bush, Helloween, Green Day, Charlie Brown Jr., Titãs, Legião Urbana, Raimundos, Lulu Santos, Capital Inicial, Skank, Cássia Eller, Pato Fu, Raul Seixas...

Ufa! Cansei! Imagina os vizinhos...

Nada é só bom!

Encontros e desencontros.

Acordei super cedo para os meus padrões. Aceitando a sugestão de Mestre dos Magos, fui caminhar na praia com o solzinho das oito da manhã.

Parei Morango e fui andando pela areia, olhando o que sobrou da antiga orla de Salvador. Percebi várias coisas interessantes e uma delas, é como a gente vive pouco, quando se dorme muito. Havia pessoas correndo, passeando com seus cães, gente trabalhando, varrendo as ruas, catando latinhas, armando suas barracas improvisadas, surfando e até, namorando...ihihihi. Isso é que é vida! rs

Enquanto isso, eu estaria dormindo...

É. Encontrei tudo o que não esperava, mas me desencontrei do que esperava. Burrinha, deixei o celular no carro. Mas tem nada não. Ainda assim, fiquei feliz! Foi uma manhã diferente.

Vou agora tomar um banho e tomar um café. De volta à realidade!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Que nem criancinha...

A única queixa com esse negócio de "astralizar" é que não pude ingerir nem uma gotinha de cerveja. É Claro que Mestre dos Magos não ia deixar passar em branco:

- Que é isso rosa que você está bebendo?
- Quick?
- Quick?? Adiantou pouco...
- É. É uma espécie de nescau de morango...
- Isso é coisa de criança! (!?) Ôhhh, gente... tadinha (cara de peninha e beijo no nariz com hálito/gostinho de Skol)

***
Quando eu digo, que ninguém me chama pra beber leite! rs
Confesso que ainda desci na padaria e comprei Chambinho, aquele que vale por um bifinho...
Pois é. É sábado. É noite. Estou estudando, ouvindo Seu Jorge. Tô sóbria, mas tô mooooooooito feliz.

ASTRALIZANDO.

Quinta-feira tive uma destas experiências maravilhosas que só a prece e a fé podem nos proporcionar. Pedi muito humildemente para Dr. Bezerra de Menezes juntamente com sua equipe, para cuidarem de mim, já que eu mesma estava sem poder fazer isso.

Confesso que me surpreendi: Não tenho febre desde ontem e hoje tive uma tarde digna de qualquer princesa de conto de fadas. Estou me "astralizando"...

Ambiciosa.

Acordei sem febre.
Finalmente, pude lavar os cabelos e me arrisquei, até, em ir dirigindo ao mercado para comprar umas coisinhas. Me deu um tédio. Comprei o essencial, pois nesses tempos de carestia, encher o carrinho de supérfluos chega a ser um sonho de consumo. A lista seria pequena:
1.   Chantilly;
2.   Morangos;
3.   Leite condensado;
4.   Ovomaltine sabor tradicional suíço;
5.   Iogurte Activia sabor laranja, cenoura e mel;
6.   Suco de Uva Maratá em caixa;
7.   Waffer de morango;
8.   Potinho de banana com aveia;
9.   Flan com calda de morango e com calda de caramelo;
10. Chettos de requeijão;
11. Chocolate Talento com castanha-do-pará ou amêndoas com passas;
12. Biscoito champagne;
13. Salame tipo italiano Sadia;
14. Queijo cuia;
15. Doritos queijo nacho;

Humpf...
Por hora, vou me contentar com meu Quick, enquanto assisto DVD de Shakira. Não sei, mas estou ambiciosa. Sinto vibrações positivas e antevejo uma tarde promissora. Acho que meu dia começará daqui a algumas horas.
Ainda não funcionei. Tô lerda, com uma leve dor de cabeça, meio lelé e lenta. Modelo repolho.
Mais tarde, postarei alguma coisa.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sorumbática.

Estou feliz, mas estou triste. Sabe como é que é?

Esperei o final de semana chegar como quem espera a primeira bicicleta e agora não sei o que fazer com ele.

Tenho ocupações, mas nada prazeroso.

Vou dormir. Amanhã, quem sabe...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Puts!!!

Pensei que minha voz estava horrorosa, com esse gato engasgado na garganta, mas a tal da "Maria" do Big Brother... pelamordedeus!!!

Que miséria é essa???

Ai que medo!

Os Duendes que habitam meu cafofo atacam novamente...

E não é que agora sumiu meu crachá do trabalho?! Não há mais canto que eu procure.

Abriu o chão e entrou. Humpf...

Atualizações:

O corpo exausto está indo trabalhar, mas a alma...ah, essa eu acho que vou deixar aqui na cama descansando.

Ainda continuo com 38 de febre, uma dor de cabeça renitente e dores por todo o corpo. Putsgrila!

Será que colei chiclete no cabelo de Jesus Cristo? Humpf...

Buááááá. Quero colo.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Perspectivas vindouras.

Hoje estava fazendo prospecções. O carnaval se aproxima e isso é um fato preocupante. Pelo menos para mim que estou, digamos assim, cheia de “compromissos”.
Geralmente costumo trabalhar no Carnaval. Isso mesmo TRA-BA-LHAR!! Sei que ninguém merece trabalhar na folia momesca, mas a necessidade faz a ocasião.
Há alguns anos, acontece uma parceria entre a Secretaria da Administração do Estado e a Secretaria de Segurança Pública, em que alguns servidores se inscreviam e recebiam treinamento específico para trabalhar em postos espalhados no percurso da festa, registrando ocorrências e atendendo turistas. Pois é! Em vez de gastar na festa, lucrar com a festa. Por que não?
Ano passado fui convocada, mas não trabalhei. Havia terminado namoro em dezembro e estava disposta a curtir a solteirice como mandava o figurino. Botei o pé na pista e caí na folia. Mas este ano, estou com planos diferentes. Nada de colares do Gandhy, nem de camarote 0800, nem de óculos da tiazinha, nem de tiara do capeta, nada disso. Estou pensando mesmo, é em garantir o IPVA de Morango.
Vida que segue se porventura não conseguir vaga neste ano, que ao menos consiga um refúgio em Cabuçu ou na Ilha, longe do barulho dos trios e de toda sorte de viroses e doenças contagiosas distribuídas ao longo do circuito. Mas porque estou escrevendo isso agora?
Bom, tudo começou com o homem da manutenção, que foi fazer a limpeza do ar condicionado da minha sala lá no trabalho. Humpf... depois que já estou rouca, com 39 de febre e com um gato atravessado na garganta, ele chega pra consertar a porcaria do ar. Após o conserto, já ligado, o ar continuou com cheiro de cachorro na chuva e Cacá sugeriu bater um Bom Ar. Eu, sugeri derramar um Vick VapoRub, ou essência de eucalipto, pra unir o útil ao agradável, mas Cacá foi contra (risos). Disse que isso iria arder os olhos e ninguém conseguiria ficar na sala. Foi o suficiente pra eu recordar um episódio bizarro que sofri no meu trampo pitoresco no Carnaval de 2008...
“Um elemento foi preso pelo batalhão da PM e levado para o posto que eu trabalhava como digitadora. O cara estava tão doido, tão doido, que foi preciso mais de quatro homens para segurá-lo. Ele gritava, esperneava, tentando se livrar dos policiais e foi preciso muita força para detê-lo. Fiquei assustada, pois ele havia roubado um turista e ainda o teria lançado covardemente nas pedras no Farol da Barra, ao lado do posto que eu estava. As câmeras de segurança havia filmado tudo e a polícia foi muitíssimo eficiente, prendendo o bandido em flagrante. O meliante estava possuído. Usaram até spray de pimenta para contê-lo, mas não adiantou. O que adiantou, foi que ficamos com os olhos ardendo e lacrimejando e o infeliz, nada sofreu. Após muita luta, conseguiram colocá-lo na cela, mas a azeitona do Martinni ainda estava por vir: não é que o doido tirou toda a roupa e começou a fazer cocô?! (Oi?) Isso mesmo. Cocô! E pior, começou a jogar nas paredes do posto, nos outros presos, no delegado, nos agentes..., olha foi a verdadeira dééeesgraça!
Você ri? Porque não foi você que estava lá, trabalhando em pleno sábado de carnaval, com os olhos ardendo de spray de pimenta e aquele cheiro miserável. Ôh, gente! Pior foram os outros presos... (deu até pena dos mízerávi) os infelizes choravam, gritavam, pediam pra sair..., olha foi à treva!
Tinha gente que sorria, que gargalhava, que chorava..., Ôhhh Gé-zuis!!!
O camburão chegou pra levar os que já tinham ocorrências anteriores para a detenção, mas ninguém queria encostar na criatura, toda “pôdhi” de cocô.
Olha, foi uma odisseia tirar aquele homem de dentro da cela. Ninguém aguentava o mau cheiro. Chamaram a turma da limpeza e eles chegaram pra limpar a miséria que aquele “Exú sem luz” tinha feito. Jogaram uma zorra de uma ‘creolina’ na cela e pelos corredores do posto, que eu não sabia o que era pior.
Saldo: cheguei em casa esvaindo de dor de cabeça, exausta e indignada. Mas eu ri tanto, mas tanto, com o pessoal no outro dia, que valeu à pena. Pior foi a turma que foi trabalhar pela manhã. Disseram que quando o sol bateu logo cedo e esquentou o posto, a cena era triste!"
Pensa que acabou os casos bizarros? Depois eu conto outro. kkkkk

Eu falei levemente febril?

Levemente febril que nada! Estou com quase 40 de febre e já são cinco horas da manhã. Meu corpo dói, meu ouvido dói e não engulo nem saliva... Como é que vou trabalhar hoje, hein???

Ai minha Nossa Senhora das Bicicletas!!!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Niver do Blog...

Hoje meu bebezinho (meu blog) completa quatro meses de pura travessura. Já fica sentado sozinho.
Daqui uns dias, começa a engatinhar...rs.

Chuta que é macumba!

A poeira do Festival de Verão, a chuva, o vento, a cerveja gelada do domingo, o cansaço, o sol na moleira, as preocupações e o banho frio vieram cobrar seu preço: garganta inflamada, dor de cabeça, dor de ouvido e levemente febril.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Feliz!

Pra quem pretendia ir pra o trabalho de "vermelhinho", Deus foi bastante generoso. Mestres, vocês não existem...ou melhor, existem sim! rs.

Só pra que fique registrado.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Relatório de pista - Parte II.


“Causos” pitorescos do Festival:
TOP 1:
Vírgula, minha “filhote” mais velha consegue do pai o consentimento para ir ao Festival de Verão com as amigas de colégio. (claro que ele foi levá-la e buscá-la pontualmente às duas da manhã, antes mesmo de terminar os shows. Humpf... Ainda assim, milagres acontecem!)
Já no Festival, desfilando com as amigas na captura dos gatinhos, ela me conta que avistou “o melhor” da festa: um rapazote branquinho, criado com leite tipo A, olhinhos verdes, todo estilosinho...
Ela o olha timidamente e parte com as amigas pra ver o show noutro palco. Mas, vida que segue, acaba “se batendo” com o rapaz a cada lugar que ia com as amigas. – “Aquele menino é bonitinho.” Comenta com as meninas. Depois de uns instantes, vem seu amigo e diz: - "Jéu, como é que é pra você conhecer ali meu colega?" E aponta pra o tal menino, que estava afastado olhando sua reação.
- "Qual é fulano, pirou foi?" Responde ela, imaginado que ele teria ouvido seu comentário e estivesse de brincadeira.
O amigo se afasta, vai até o rapaz e diz: - “É brother, lamento, mas ela não quer te conhecer não!” (Tóin)
Um minuto de indignação e revolta.
Nota da autora: Jacaré que dorme, a onda leva, viu filha?? Kkk

TOP 2:
Rapaz bonito, malhado, bem vestido, mas visivelmente embriagado se escora nos ombros de minha amiga pra pular o alambrado que dava acesso à pista principal do parque, onde se apresentava Jammil. Vira-se para ela e diz:
- Obrigado. Você foi uma pessoa muito importante em minha vida! (Oi?)
Tss, tss...

TOP 3:
- Voltando pra casa dirigindo, estou vendo uma Sprinter tentando emparelhar com Morango. Olho pro lado e vejo um mancebo todo “se bulindo”, tentando me mostrar uma placa:
De um lado da placa estava escrito: Um beijo...
Noutro lado: Pode ser?
Gargalhada geral dentro do carro! Era só o que me faltava. Não falei que sou para-raios de maluco?

Relatório de pista - Parte I.

Sábado:
Havia acordado cedo pro meus padrões. Mais uma vez, cabulei os exames. Pro caralho com exames em pleno sábado. Já não bastasse ter que acordar durante toda a semana às sete horas da madrugada, ainda tinha que madrugar em pleno sábado. Áfi. Quem pode com isso?
Escovei os dentes e fugi do BBB. Me mandei pra casa de tia. Chegando lá, uma feijoada (light, rs) com feijão preto me aguardava na panela de pressão. Eitcha! Me alimentei e liguei pra Mestre dos Magos. O bichinho ainda não havia almoçado (e assim iria permanecer até às oito da noite – que castigo, rs). Tinha combinado com minhas amigas de Santaluz, uma incursão ao Festival de Verão. Elas vieram do interior única e exclusivamente para ver Jason Mraz’s no Festival. Eu estava lisa, pra variar. Mas como curtir com dinheiro, todo mundo curte e “verme e ousadia” todo mundo tem, tava aí pra mexer meus pauzinhos. Contudo, como prova que Deus existe (e sempre vem em meu socorro), à tarde, liga uma amiga minha Capitã da PM: – “Cleo, estou de plantão no Festival. Se quiser pode ir comigo na viatura. Passo pelas suas imediações por volta das 19h...”
No primeiro dia de festival, outro amigo da PM também já havia oferecido seus prestimosos serviços “0800”. Eu bobinha, declinei condescendentemente a oferta. Mas ontem, era o último dia. Qualquer coisa ia divertir. Fato é que fiquei de “futhi” com Mestre dos Magos e perdemos noção da hora. Acabei ligando pra minha amiga depois das 19 e ela já estava no parque. Me deu uma maresia, mas as meninas não iam me deixar desistir. Resultado: foi uma comédia! Saldo: acabei não pagando nadica de nada pra entrar, estacionei o carro em estacionamento reservado pro pessoal do evento e ainda assisti aos shows com as minhas amigas praticamente de camarote. É mole, ou quer mais? Quem precisa de dinheiro quando se tem amigos?
Por fim, acabamos na pista, pois quem é do gueto é do gueto! Uma onda. E já na pista o tratamento foi de primeira; não pegamos fila pra sanitário (usamos o dos bombeiros), bebemos água no Batalhão de Polícia de Choque, com direito a segurança VIP e tudo. Andamos mais do que notícia ruim...
Amigo meu logo bradou: - “Cleo, meu celular tá no vibra. Qualquer coisa é só ligar que a gente tá lá!”
Apois. Kkkkk
Quem pode, pode viu?! Dá licença...
Domingo:
Cheguei em casa sete da madrugada. O sol estava belíssimo. Deu vontade de ir à praia, mas havia combinado de almoçar com Mestre dos Magos e tinha que dormir (almoçar com Mestre dos Magos supera qualquer show de Jason Mraz’s). Tomei banho e apaguei. Festival faz bem pra insônia, rs.
Acordei 13 horas e falei com o belo ao celular. Uma hora depois ele me liga. Surpreendentemente ele adivinhou meus pensamentos: - “Dei uma passadinha aqui na praia. Não quer vir encontrar comigo?”
Bingo!
Não falei que Deus existe? Ele cuida de mim através de pessoas assim...
Meu domingo foi a cara da riqueza! Ai, ai, ai.
Agora vou é dormir, pois estou só o laço da Mulher Maravilha... e feliz!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

E por falar em Roberto Carlos...

Os Seus Botões (Composição: Roberto Carlos / Erasmo Carlos)
Os botões da blusa que você usava
E meio confusa desabotoava
Iam pouco a pouco me deixando ver
No meio de tudo
Um pouco de você
Nos lençóis macios
Amantes se dão
Travesseiros soltos
Roupas pelo chão
Braços que se abraçam
Bocas que murmuram
Palavras de amor
Enquanto se procuram...

Chovia lá fora
E a capa pendurada assistia a tudo
E não dizia nada
E aquela blusa que você usava
Num canto qualquer
Tranquila esperava.

O precioso tempo dos maduros...

Hoje aconteceu um fato que me despertou um sentimento efêmero. Chego à conclusão que a faixa etária que compreende os 30 e 40 anos é muito difícil de ser digerida por algumas pessoas. É algo parecido com a adolescência, quando somos novos demais para algumas coisas e temos idade suficiente para outras. O mesmo ocorre aqui, com sutis diferenças. Podemos sim, fazer (ou deixar de fazer) de tudo, desde que saibamos que teremos a vida inteira para nos arrepender.
Hoje enquanto bebia um cafezinho no corredor, escutei inevitavelmente três mulheres que conversavam num ritmo nostálgico. Notei certo aborrecimento, ou pelo menos certo incômodo em uma delas com a pergunta de sua colega. Elas conversavam sobre o Festival de Verão e recordavam as edições anteriores, que até o que me consta, nem faz tanto tempo assim. Exatos 11 anos, ou seja, na primeira edição, eu tinha 23; agora estou com 34 (ai, ai, ai, será mesmo que estou ficando velha? rs). Bom, mas não é a minha indignação que está em questão e sim, a da mulher do corredor. Notem o questionamento:
- “Fulana, aquela música é do seu tempo?” Indaga uma das mulheres, cantarolando certa música, como eu diria, “das antigas”... (quáquáquá)
A criatura ficou lá, com uma cara de invalidez.
Fui para minha sala e fiquei pensando na sua reação. Se antes eu ouvia (e muitas vezes até repetia) essas expressões sem a menor noção, hoje compreendo o constrangimento que elas podem causar. Analisem: sendo a referida música “do seu tempo”, além da óbvia constatação de que a música é antiga, significa que aquela mulher não é mais uma pessoa jovem, quem sabe até indigna de frequentar o Festival de Verão 2011. Pronto! A vida acabou! Puta que pariu! Game over! Sim, ela é uma jovem senhora (ou senhorita, sei lá) de aparentes quarenta anos... e eu, daqui a pouquinho, estarei (com sorte) chegando lá. Serei alijada dos futuros Festivais de Verão? Oi?
Outro dia sai com amiga minha. Ela, preocupadíssima com o público do barzinho. Não queria se sentir “deslocada no meio da garotada”. Caraca! Pelamordedeus! Quer dizer que nosso tempo acabou? Que o tempo dos balzaquianos era só quando estes eram jovens? O que acontece hoje, também não é “coisa do nosso tempo”? Quem estabeleceu a noção de tempo? Quem foi que determinou que o nosso tempo é apenas o tempo anterior aos nossos vinte e poucos anos? Como saber minha vida útil? Onde está minha tarja magnética? Cadê meu código de barras? Onde verifico meu prazo de validade? Naonnnnnnndeeeeeeee???
***
- “Olha, filha, não fica bem você contar pra suas amiguinhas, que você gosta de Roberto Carlos. Não é coisa do seu tempo. Também não comente com suas amigas, que sua mãe nasceu na época da Jovem Guarda, mas que ela curte Charlie Brown Jr. Pode pegar mal...”
Humpf...
A vida continua e ela é agora!
***
Ah. E quanto a jovem (senhora ou senhorita) do corredor, ela respondeu educadamente para a colega: “Sim, é do meu tempo.”

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Conversando com meus botões...

Cleo: - Então, my dear. É por isso que digo que me surpreendo com ele a cada dia. O verbo neste caso, não significa elogio, mas uma manifestação de indignação e desapontamento.
Os botões: - E dá pra você ser mais precisa?
Cleo: - Não. Definitivamente não dá. É exatamente esse o viés de minha indignação e desapontamento. Não conseguir compreendê-lo e, ainda que tente, a recíproca será sempre equivocada.

Odoyá Iemanjá!!!

Iemanjá, hoje é o teu dia. Enquanto uma pequena parte da sociedade privilegiada, conseguiu unir a devoção ao prazer de reunir oferendas e curtir este imenso mar só teu, eu passei o dia a trabalhar. É. Sou feliz! Muitos que aí estiveram (e ainda estão), buscaram-te para pedir exatamente um trabalho (ao menos, meus pedidos são outros). Mas sinto por não ter podido (ir) te reverenciar. Oferecer-te ao menos rosas e alfazema, pra cumprir tradição.
De qualquer sorte, poderosa Rainha do mar, deixo registrado aqui os meus pedidos:
“Salve, Mãe e protetora dos que vivem dos oceanos. Domina os vendavais de minha vida e amansa as ondas que insistem em me derrubar. Livrai-me dos maremotos da inveja e da discórdia e eliminai as marés de “olhos gordos” de meus dias. Afogai toda gente ignorante e sem valor e põe em minha rota “tsunamis” de pessoas caridosas, solidárias e gentis.
Valoriza os meus atributos (escondei os meus defeitos) e dai-me disposição e perseverança para melhorar aquilo que posso (aceitando aquilo que só plástica, silicone e lipoaspiração podem modificar). Enchei-me de criatividade e abundância (que nunca me falte humor, nem estórias para postar em Vosso blog, amém). Manda-me dias de fartura e de muita consciência, ó doce Deusa da pérola, ó poderosa Iemanjá. Mas, se ainda assim, o tédio assolar minha mente ou a raiva acometer meu peito, que eu saiba abstrair e não passe recibo de aceitação de ofensa. Que eu abrigue em meu coração o perdão e a humildade e que eu esteja sempre em harmonia e equilíbrio, assim como os pescadores em suas jangadas, nesse teu imenso mar.
Que meus amigos e leitores continuem acompanhando este blog, sorrindo de minhas agruras e tendo paciência em acompanhar minhas queixas em dias de lamúria. Sim, sim. Comentários também faz feliz.
E se não for pedir muito, Mãe de todos os mares e marés, que esta reles mortal tenha neste ano (que praticamente se inicia) mais “peixe na rede” e que o tempo de maré vazante, fique para trás.”
Que assim seja.


Odoyá! Odoyá Iemanjá!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Linda e loira!!

Estou exibindo pelinhos douradinhos, brilhantes, brilhantes... fiz "Banho de lua" em casa e estou linda, loirinha, loirinha. Também hidratei os cabelos e fiz escova. Botei fé na chapinha e minhas madeixas ficaram lisinhas, sem uma curvinha...
Por fim, após um longo banho, me untei com hidratante de Chantilly & Morango e me banhei de perfume alfazema. Troquei os lençóis de cama, ascendi incenso de sândalo e velinhas perfumadas. Fechei as janelas, fiz pipoca e suco de maracujá (na taça) e coloquei DVD de Ana Carolina... ouvi também Emmerson Nogueira e comi chocolate. Joguei o colchão na sala, me esparramei (bem à vontade em meu baby doll) e constatei: Mesmo sozinha, a vida é bela!

E eu me amo pra caralho!