segunda-feira, 22 de abril de 2013

Em manutenção por tempo indeterminado!

Estes dias não tem sido fáceis. Tenho andado mais preocupada que o usual e meio atordoada. Cada notícia que recebo parece agulhas perfurando cada parte do meu corpo. Não, não é drama. Sei que a vida não está fácil para ninguém, mas para mim, excepcionalmente, está foda. Sinto minhas forças esvaindo e estou sempre alternando entre otimismo e pessimismo, humor e mau humor. Algo meio bipolar mesmo. Tenho evitado remédios, até por conselho de meus sogros, pacientes e vigilantes, que a cada dia procuram me doutrinar na arte de uma vida saudável. Meu sogro prometeu, inclusive, dar fim na minha farmacinha, que pousa num criado mudo ao lado da minha (deles) cama. Minha sogra, 'expert' em culinária, tem se desenvolvido na cozinha para me preparar guloseimas à base de frutas, cereais e gelatina (colágeno). Nem é bom mencionar "namolido"...(rsrs)
Ainda assim não tem sido fácil. Primeiro porque qualquer atitude requer mudança, insistência e adaptação. É fácil (ou menos fácil) ter atitude quando as coisas parecem bem, quando tudo está nos trilhos e você tem a impressão de que está com o domínio total da sua vida. Fica mais fácil manter o controle. Mas estes dias, não muito diferente do que o de costume, tenho estado vulnerável. Ontem percebi minhas pernas meio estranhas, a pele ressecada, os pés grosseiros, mesmo continuando com meu ritual de cremes e etc. Isso me deixou meio down. Sei que tudo é uma questão de tempo, mas ainda assim é difícil perceber (e aceitar) mudanças tão repentinas. Fico me perguntando como me negligenciei por tanto tempo. Fico lembrando dos planos que tracei (e não cumpri) e do tempo que sobrava para eu me dedicar a coisas saudáveis, e que perdi dormindo, muitas vezes. Sei e recordo, que muitos momentos o corpo estava exausto, moído, mas ainda assim, podia ter me esforçado mais. Talvez, se tivesse com os músculos mais fortalecidos não teria acontecido isso... talvez, talvez.
Mas o fato, é que o maiô, a touca e o roupão da hidroginástica ficaram intactos no armário e eu, estou aqui. Contudo, muito aprendi nesses 26 dias que estou de cama. Aprendi a olhar um pouco mais para mim e a valorizar ainda mais coisas simples, embora eu sempre as tenha valorizado! Sempre podemos valorizar a vida mais um pouco. Hoje perdi um pouco a pressa. Tinha sempre pressa, pressa, pressa e pressa. Vivia correndo de um lado para o outro e vocês sabem, meus diletos leitores, comentava aqui várias vezes que minha vida mais de assemelhava a uma "gincana". Mas toda máquina precisa de ajustes. E a minha, está em manutenção por tempo indeterminado, embora que à minha revelia.

domingo, 14 de abril de 2013

"Dani e Jhones."


Olá diletos leitores,
Estes são "Jhones e Dani", um casal de fofos que eu conheci na Ilha de Itaparica, na véspera do Reveillón 2010. Quem acompanha meu blog há algum tempo, deve lembrar do post "Relatório de pista - Parte II", quando contei a história de um lindo casal que ficaram noivos no hospital, após um acidente de moto (em que tive o prazer de ajudar).
Pois é, ironia do destino ou não, desta vez foram eles que vieram me visitar após o meu acidente. Encontro-me na mesma situação do Jhones, prestes a operar do joelho e a troca de experiências que tivemos neste nosso encontro foi excepcional, pois me incentivou e me fortaleceu para todos os obstáculos que terei de enfrentar até minha recuperação. 
O Jhones (que operou a "patela"), precisou recorrer a várias sessões de fisioterapia e ainda ficou 1 ano e meio afastado pelo INSS. Depois disso ele retornou às suas atividades com muita dificuldade, pois o mesmo me confessou, que não conseguia executar algumas tarefas que seu trabalho exigia, inclusive pelo fato de até hoje ainda não conseguir dobrar completamente o joelho operado. Já Dani, que sofreu fatura exposta no tornozelo, não precisou de cirurgia. Apesar disso, ficou três meses com o pé imobilizado e também teve de passar por cerca de 30 sessões de fisioterapia. Mas graças a Deus, ambos estão praticamente recuperados e apesar do trauma, conseguiram voltar às suas rotinas com muita dedicação e vontade de viver e, é claro, plantando flores nos caminhos por onde passam.
Obrigada meus lindos, pelo carinho, pela atenção e pela amizade especial de vocês dois.
Amo muito vocês!!! ;)

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Aos meus amigos da SAEB.

Como é de domínio público, desloquei o joelho dia 27, no dia do aniversário do meu irmão. Desde então, abandonei meu Universo Paralelo e me aboletei na casa de "namolido" de malas e cuia. O motivo, vocês já sabem, é duro a odisséia de uma pessoa que mora sozinha. Saí então do "interior" e fui morar na "capital", pois namolido mora perto de tudo. Ainda assim, o que tenho gasto de taxi e remédios não está no gibi, fora a despesa que estou dando aos meus sogros, a exemplo do ventilador, que fica ligado o dia "in-tei-ri-nho".

Felizmente, ganhei uma família. Não posso reclamar de nada. Estou sendo muitíssimo bem tratada e confesso que fico até envergonhada com tamanho zelo. Sempre fui acostumada a servir e não tinha o hábito de estar "do outro lado da mesa". Estou feliz, pois sinto realmente que todo o amor que tenho recebido é sincero e recíproco e isso tem amenizado bastante a minha frustração de precisar de ajuda até para tomar banho. 

Para minha surpresa, soube ainda hoje, que os amigos do trabalho fizeram uma vaquinha para me ajudar nas despesas extras, além de todos os telefonemas, e-mails, mensagens no facebook e recados de solidariedade. Estou muito agradecida, mas confesso que também constrangida pela preocupação que causei a todos meus colegas e amigos.

Sei que somos extremamente responsáveis por tudo que acontece conosco, afinal, temos livre arbítrio para escolhermos nossos caminhos e nossas atitudes, contudo, às vezes, mesmo cheios de boas intenções, involuntariamente (e por que não inocentemente?), somos vítimas de algumas peças do destino.

Se pudesse escolher, não teria caído, consequentemente, não teria me afastado do meu trabalho e das pessoas que tanto amo e admiro.

Por isso, quero externar minha extrema gratidão pelos depósitos, pela confiança, pela solidariedade e acima de tudo, pela lealdade de todos aqueles que me ajudaram e me ajudam a "continuar de pé", ainda que no momento eu não possa fazê-lo.

Beijos, flores e abraços a todos e mais uma vez, muito obrigada!!!

Que Deus abençoe a todos sem exceção. :)))))

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Antítese.

Ontem fui muito, mas muito bem atendida, na SOMED da Pituba. Desde o recepcionista (que me buscou no taxi com a cadeira de rodas), até a atendente, o médico, o radiologista e o enfermeiro que tratou dos ferimentos. Todos muito prestativos e solícitos. O atendimento foi rápido, ou seja, não fiquei horas de molho na recepção e os profissionais me trataram com muita humanidade.
Pode parecer até bobagem, mas nos dias de hoje, em que as pessoas tratam as outras com tanto descaso, principalmente nos órgãos de saúde, algo que deveria ser obrigação passa a ser visto como favor, ironicamente até por mim (infelizmente), que me considero uma pessoa esclarecida, reconhecedora dos meus direitos. 
De qualquer forma, vale salientar a presteza no atendimento dessa clínica, caso alguém tenha o infortúnio de precisar de atendimento semelhante.
Fica a dica! ;)

segunda-feira, 1 de abril de 2013

De molho.

A quem interessar possa, dei uma pausa (forçada) na minha vida social frenética. Como nada é tão ruim que não possa piorar, sofri um pequeno acidente na quarta-feira passada (27/03) e acabei deslocando o joelho, tudo isso por causa de um maldito cachorro.
Na sexta-feira, retornarei ao ortopedista e assim que estiver mais disposta e fortinha, farei um relatório pormenorizado contando minha peleja. Por ora estou aqui de molho... entediada, ociosa e dando trabalho aos outros, coisa que eu O-DEI-O fazer. Mas não posso reclamar... Eu sou amada!!! É só observar os mimos que estou recebendo, principalmente de "namolido", da minha sogricha, de "vó", de meus "cunhas", das "meninas", do fofo e de mamis. É sopinha especial, suquinho de frutas, bolo quentinho da hora...hummmmmmmmm.
Ai, ai. A vida é bela, mesmo estando com a perna engessada...

Ah! E não é pegadinha de "1º de abril", viu?