quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Cleo, sem tarja preta.

Sou muito transparente. Às vezes é até difícil disfarçar quando necessário. Falo o que me vem à mente, quase que sem pensar e temo por perder o bom senso. 

Muitas vezes não meço palavras, pois creio que falo sem medo de ouvir resposta, desde que não sejam mentiras. Tenho medo sim, de magoar, mas não deixo de falar o que penso. Apenas procuro a melhor forma, sendo inclusive (muitas vezes) difícil de encontra-la, mas tento.

Assim, não tenho que me preocupar se tenho poucos amigos, mas sim, se os que possuo são realmente verdadeiros e os que quero cultivar. Pois sei que, se sabem me aturar e respeitar meu espaço, é porque realmente são meus amigos! 


Não me preocupo em quantidade, mas em qualidade. Sempre fui assim e praticamente esse critério trago para tudo (ou quase tudo) em minha vida. Muitas vezes choro demais, sorrio demais, meio que como criança. Falo o que vejo e às vezes até demais, não consigo ser diferente. Procuro entender razões, motivos, condutas, sempre me colocando no lugar do outro. E só quando não acho saída, não perdoo, muito raramente. Poucas coisas me magoam profundamente e me tiram do sério. Mas quando saio do sério, é muito sério! Não gosto de mim quando me aborreço. Não carrego frases feitas, nem nunca respondo ao “tudo bem” com outro “tudo bem”, quando não está tudo bem. Quando é difícil falar o que eu penso (e que a deixa é omitir ou mentir), aí me complico. Não sei sustentar uma mentira. Nunca soube. Se insistir terá de mim a verdade, quando for inevitável a mentira.  

Dizem que “mentir ajuda a viver” e muitos conseguem viver pacificamente/harmoniosamente com a mentira. E o que é pior, mentir para o outro ou para os outros? Ora, de qualquer forma você estará mentindo para si mesmo. E por não mentir para mim mesma, já perdi muita coisa (ou ganhei muita coisa?) e quando tentei mentir (inclusive para mim mesma), perdi muito tempo. Também pouco do que disse algumas vezes foi suficiente para fomentar rancores ou paixões. 

Não sou adepta da “mentira branca”. Não gosto de ver a mentira como sujeito; quando se mente para evitar conflitos, por medo, por conveniência, por obrigação, por covardia. É quando tudo é motivo para fugir da verdade. O pior é que pra mim a verdade é como insulina. É a contingência maior de que preciso, embora nem todos entendam isso. Por isso me preocupo quando alguém me diz que posso “falar a verdade”, que posso “falar o que eu penso”. Já começa daí uma mentira, pois são poucos os que querem ouvir a verdade.

Desejo saciado.

Matei hoje minha vontade de comer camarão. Delícia!
Quadrilha formada, saímos: eu Lenda, Cacá e Beyoncé para dar pinta por aí.
De quebra ainda comprei uma bolsa de couro lilás, super fashion. A vida é bela.

Sacudindo a poeira.

Não falei que a Locomotiva Social estava de volta? E pra não dizer que sou preconceituosa, Belo também não irá ficar sem a minha nobre presença na gravação do seu DVD. 

Coméquiéonegoço? Só vai dar graxeira, piriguete e povão? E Kiko? Quero nem saber se o pato é macho, quero é o ovo! E é tudo na pista mermo, no meio dos Kolene! Uhuuuuu!!! 

E Kid Abelha que me aguarde na Concha dia 09. Esses ingressos ainda não comprei. Estou com esperança de ganhar no Correio da Bahia, rs. E ainda não tenho opinião formada se irei ou não pra Vaquejada de Serrinha no Bate e Volta. Tô sem parceria. Minhas amigas estão todas umas borrachas fracas. E aí, quem se habilita?

P.S.: Que saudade de minha amiga Honey. Essa sim, botava pra ver o tufo!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Consolo.

Pelo menos a josta do msn voltou a funcionar. Pra quê mesmo???

E que rufem os tambores...

Pois a palhaçada continua. Vamos ver até quando.

E Kiko?

Hoje é o Dia Nacional de Combate ao Fumo e não aguento mais ouvir esse assunto na TV, no rádio, no raio que o parta! Que se foda! Quer fumar, que fume! Ah, morre diabo!

É isso mesmo. Tô azeda, descompensada, com ódio mortal e com pensamentos insanos. Hoje foi um dia insuportável, meu final de semana foi insuportável e antevejo uma semana insuportável! Quero nem saber se o pato é macho! Quero mais é que os pulmões da população mundial apodreça igual ao Mamute.

E Kiko? Fogo na Babilônia!!!

domingo, 28 de agosto de 2011

Blogstar e microempreendedora.

Há cerca de um mês conversava com minhas amigas do trabalho que eu precisava de uma renda extra. Contudo, gostaria de uma atividade que me rendesse uma graninha sem precisar sair de casa, tipo minha amiga Lenda, que faz deliciosos bolos sob encomenda. E foi a própria Lenda que sugeriu:
- Cleo, por que você não faz biscuits para decorar meus bolos? Acho que você leva o maior jeito. Além disso, você pode também fazer lembrancinhas de aniversário, de bebê, potes decorados, sem precisar investir muito nem sair de casa. O que você acha?

Bingo! Era tudo que eu precisava. Lenda me presenteou com uns materiais que ela tinha em casa e com várias revistas. Suzana  (que também é adepta de artesanato) me presenteou com a primeira aula. Gata de Hotel me forneceu vários potinhos de bebê da sua sobrinha, Cacá colaborou com minha primeira encomenda e Carol tornou-se a fotógrafa oficial. Todas me incentivaram muito e foi um verdadeiro sucesso!

Agora, olha eu aqui me despedindo da minha maior encomenda: sessenta palhacinhos que junto com uma caixinha de madeira feita pela Suzana, serão o convite de aniversário (a cara da riqueza) do filhote de minha chefitha Darling. Acabei de acabar e já estou morrendo de saudade da minha criação... 

Ainda bem que Darling é poooodre de chique e ainda por cima, libriana. Libriana é sangue bom! Aposto que após o aniversário do pequeno Guilherme as portas se abrirão ainda mais e choverão encomendas.

Muito obrigada meninas, pelo incentivo e carinho. Estou preparando um espaço para postar minhas artes. Assim que tiver pronto eu aviso. Conto com a visita de vocês! ;)

sábado, 27 de agosto de 2011

"Eu te amo", não diz tudo.

O que significa quando alguém diz pra você: Eu te amo? 

Significa que ela quer passar uma vida ao seu lado, um dia, algumas horas ou uma estação? O que quer dizer exatamente essas três palavrinhas: Eu te amo?

Há pessoas que temem ouvir essa frase, outras que temem em dizer. Um “Eu te amo”, não  significa um contrato. Também não significa que esse alguém te considere e te respeite. Tampouco que irá viver a vida inteira te esperando. É muito relativo.

Nem toda pessoa está pronta para amar. Amar requer certas atitudes e habilidades. Amar para muitos pode significar desviar, recuar, enquanto para outros pode significar perder o prumo, a razão, tornar-se refém. Então qual a importância de ouvir e dizer “Eu te amo”? O que você espera do outro ao ouvir um sonoro ou um discreto “Eu te amo”? Espera que o outro realmente o ame, não é mesmo?

Ahhh, mas as palavras são interessantes, ainda mais quando elogios. Fazem bem ao ego e despertam desejos adormecidos. E o que seria um “Eu te amo”, senão um mero elogio? Quando alguém diz “Eu te amo”, ela deve estar querendo dizer: "Eu me importo com sua felicidade!" ou então "Tenho um interesse real em sua vida!" 

Esse alguém certamente quer zelar pelo seu bem estar, está sempre preocupado em não te magoar, nem te ofender e se frustra quando prepara aquela surpresa especial e algo dá errado. Reconhece que o maior privilegiado em agradar, será ele próprio, ao ser recompensado com aquele sorriso, e nada é mais especial do que satisfazer sua vontade. Perde o sono quando algo vai mal com sua saúde e se esforça em agradar, deixando de lado muitas vezes suas próprias vontades. Ah, mas o que será mesmo a sua vontade, senão a vontade do outro? Esse alguém certamente está sempre disposto a te ouvir, sem críticas nem preconceitos, mas também chama sua atenção quando preciso. Entende seu tempo e não se incomoda em vivê-lo, mesmo que ache idiota aquele seu comentário infantil e aquele seu desejo mais supérfluo. Está sempre disposto a demonstrar o quanto você é prioridade, mesmo preocupado em deixar os amigos esperando. Porque a demonstração de amor requer mais do que sexo, beijos e palavras.

É alguém que se incomoda em te deixar esperando e faz o impossível para não te deixar na mão. E se isso ocorre, não se envergonha em se desculpar tempestivamente. Respeita teus horários e tua privacidade, mas nem por isso te ignora. Nunca levanta a voz, nem se aborrece com coisas pequenas. Sabe dialogar e não tenta te tapear. Não usa seu passado contra você, nem usa teus erros como munição na hora de um destempero. Espera a hora certa e se sente seguro para ser exatamente como é.

Existem pessoas que precisam da ausência, para querer a presença. E aquelas que só sabem dar valor, depois que perdem.

Cuidado com o homem que não sabe aferir tua compreensão e faz mau uso dela. O homem inteligente sabe (em vez disso) auferir sua paciência e usá-la a seu favor. Conhece que um “Eu te amo”, não diz tudo! 

Pra mim, basta que ele saiba agir como homem, o resto, pode deixar que eu faço.

Visitas inesperadas.

Sem comentários!

Desintoxicando.


É amigos, a locomotiva social está parada na estação. Estou numa moleza do índio!

Não, não é bem uma ressaca, mas confesso que tive dor de cabeça e até dor de barriga logo cedo. Não fazia a menor ideia de como a máquina estava enferrujada. Agora estou aqui, resguardando a tarde para ver se salvo a noite. Se fosse ao aniversário o qual fui convidada ia continuar com dor. Ou sei lá. Acho que é tudo falta de cerveja.

Ri e me diverti mooooooito ontem à noite! Foram divertidas algumas cenas. Dancei arrocha, bebi cerveja gelada e enchi o talo de queijo nacho. Taí, deve ter sido esse o motivo do piriri. Amarguei uma semana de grelhado, arroz integral e frutinhas, para botar pra ver o tufo na sexta-feira. Não acho que tenha sido a cerveja. Fora Shincariol, nunca tive problemas com outras marcas, desde que esteja gelada.

Tss, tss... acho que a locomotiva aqui está precisando urgente de manutenção.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Tremei Salvador!

A Locomotiva Social está de volta! Porque meu nome é Cleane Miranda, né bagunça não!
Tô na atividade porra e quem viver verá!!! Rá!

Nota da autora - Cacá, Belinha, Beyoncé, Lenda e Carol: Me aguardem!!!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Supersticiosa, eu??

Hoje foi dia de Kiu, minha faxineira. Como sempre, ela faz sua própria ''leitura" do meu Universo Paralelo. Dos dvd’s  e livros já desapeguei, pra que ordenar por gênero, não é mesmo? Mas confesso que ainda não me acostumei com os cd’s. Toda vez que ela vem fazer faxina é a mesma coisa: ela muda tudo de lugar. E sabe como é que é né (coisa de quem mora sozinho), no escuro eu acho o que eu procuro e daí, se alguém muda as coisas de lugar, São Longuinho é quem sofre! Além disso, ainda possuo meu guarda-roupas devidamente organizado: roupas de trabalho, roupas para sair, peças íntimas casuais e peças íntimas especiais, essas coisas. Ainda todo tipo de perfumes, cremes de cabelo, hidratantes,  bijuterias, velas decorativas, incensos e etc. Ela muda tudo de lugar a cada visita. Cheguei e perdi um tempo colocando tudo do meu jeito. Bingo!

Mas não só são essas pequenas coisas que ela muda de lugar. No quarto das meninas ela muda de posição a cômoda, o guarda-roupas, a escrivaninha e a cama de solteiro. Imagino que ela deve sentir certa frustração com a sala e o meu quarto, pois pouco se pode fazer. Meu quarto mal cabe minha cama de casal e meu guarda-roupas. Outro dia planejei comprar uma cama King, mas não prossegui na ideia. Na realidade nem sei se caberia. Certamente ela não deve apreciar os móveis sempre na mesma posição.

Sabe que até admiro a sua boa vontade. É legal chegar em casa e ver as coisas diferentes. Minha tia, que uma espécie de minha Xamã, diz que isso é bom para “circular as energias”. Creio nisso, por isso fico feliz. Se fosse por mim, tudo permaneceria na mesma posição. Alias, não consigo compreender como ela consegue mudar os móveis de lugar sozinha (eu mal dou conta de trocar o maldito garrafão de água). Haja coluna! Mas hoje, fiquei meio bolada, pois notei que minha santinha que fica na escrivaninha do quarto, estava com uma das mãozinhas quebradas. Dizem que dá azar ter santinhos quebrados em casa. E agora? O que vou fazer com o santinho? Colo com SuperBonder, ou jogo fora? E jogar santo fora, também não dá azar??? Ai, ai, ai, ai, ai.

Tomara que Mestre dos Magos não esteja lendo isso. Outro dia ele estava indagando um comentário que fiz sobre o meu “inferno astral”. Meu aniversário é em outubro e segundo conhecedores dos astros, setembro estarei entrando em meu inferno astral. “Bobagem!” Ele disse. “Isso é coisa de gente supersticiosa!”

O que importa é que não sei o que fazer com a santinha. Humpf...

Não, eu não sou supersticiosa... isso dá azar!! (rs)

Luxenta.

Felizinha, felizinha com meu perfume novo: "Amor, amor" da Cacharel. Nome auspicioso, né mesmo?

Ai, ai. A vida é bela!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Júbilo.

Ai, ai. Até agora suspirando de felicidade com uma ligação que recebi hoje no finalzinho da tarde.
Pra minha felicidade ficar completa, bem que meu msn poderia voltar a funcionar.
Minhas madrugadas não são as mesmas sem meu msn...

E o que é pior...

Já são oito e meia da manhã!!!! E agora Bial?

Revoltada.

É. Continuo no sal. Não preguei os olhos à noite (mesmo com remédios, vale salientar) e ainda por cima acordei com gosto de cabo de guarda-chuva na boca. Hum? Claro que não bebi! Essa sensação de ressaca é efeito colateral do remédio. Sempre que tomo é assim, passo o dia com borboletas no estômago e gosto de cabo de guarda-chuva. Ainda por cima estou sorumbática e levemente irritadiça. 

E pra acabar de piorar se instaurou um dilúvio sobre meu Universo Paralelo. Pelo andar da carruagem, hoje só consigo sair em uma 4 X 4... ou então levitando...

Táquipariu. Eu mereço!

Adendo ao post anterior.

Pior que pegar buzú, foi a infeliz carona que peguei com "um que se dizia meu amigo"! 
Deus há de me ajudar a esquecer tamanha decepção...
Tô com tanto ódio que nem consigo dormir. 
Lá se vão 0,50 mg de apraz pra dentro! Humpf...

Ahhh! Morre diabo!

Hoje (ontem) felizmente cheguei ao trabalho no horário. Confesso que tive medo, pois toda segunda-feira meu “mototaxi particular” apronta uma.

Depois do roubo de Morango, tenho ido pro trabalho de mototaxi, mas o castiço quase todos os dias se atrasa. E com isso vou gastando a porcaria do crédito do meu celular rastreando o infeliz. Segunda-feira passada foi ainda pior, ele sumiu e sequer deu sinal. Quando resolvi telefonar o belo atendeu com voz de ressaca dizendo que o rolamento da moto havia quebrado. E Kiko? Justo na segunda-feira, dia que minhas articulações e neurônios estão pegando no tombo? Pois é, tive que subir a maldita ladeira que dá acesso ao ponto de ônibus para pegar a miséria do vermelhinho (leia-se, buzão do CAB).

O pior é que chovia e a ladeira estava escorregadia. Subi e cheguei no ponto de ônibus suada, irritada e com pensamentos maléficos. O ponto estava lo-ta-do, sinal que aquela geringonça velha estava atrasada. Logo comecei a imaginar como caberia aquele mundaréu de gente lá dentro. Havia senhoras com guarda-chuvas ensopados, alguns estudantes conversando, ou melhor, berrando uns com os outros e uma família cheia de sacolas, caixas e um carrinho de bebê. Pedi a Deus que o motorista parasse próximo, assim, quem sabe, poderia encontrar um assento e controlar minha vontade de bater nas pessoas até tirar sangue. Mas como nada é tão ruim, que não possa piorar (já dizia meu amigo Emmanuel) o infeliz do motorista parou longe como a porra. Logo os desesperados correram em direção ao coletivo, uns tentando entrar pela porta da frente enquanto outros corriam para a porta de trás. Oh povinho sem noção, viu? Não esperam nem os passageiros descer do ônibus e já vão se engalfinhando, tentando subir pela mesma porta... mas isso ainda não é o pior. Vida que segue (eu atrasada e doida para chegar ao trabalho), ainda fui em pé, espiando a “família” se acomodar. Primeiro subiu uma senhora, que acomodou “os menino” no corredor do buzú. Todos berravam ao mesmo tempo, o que fazia o bebê chorar copiosamente no colo de outra senhora. Havia ainda mais quatro crianças, entre três e oito anos. Enquanto isso um homem negro, forte, tentava ajeitava as caixas, sacolas e o carrinho do bebê no corredor. Claro que ele ocupou todo espaço comum, fazendo com que os passageiros (inclusive eu) fizéssemos uma verdadeira ginástica para descer do coletivo. Eu observava incrédula, pensando no que mais poderia me acontecer. Coloquei o fone do celular e fui ouvindo Charlie Brown Jr., pra ver se me acalmava. Fui abruptamente resgatada dos meus pensamentos quando avistei meu ponto. Desci e acompanhei com um olhar seco o ônibus partir. Fiquei aturdida por alguns instantes e me sentei num banco qualquer no ponto. Fiquei ali, inerte, pensando na minha vida e na vida daquelas pessoas. Desisti de querer tirar-lhes o sangue. Por um momento até me compadeci. Percebi que não devia ter raiva daquelas pessoas (ainda que mal educadas), pois a vida fizera com que elas fossem assim. Podia mesmo suas vidas ter sido diferente?

Depois fiquei pensando na esquisitice da minha conclusão, reparando em tudo e pensando apenas "que merda". Eles deviam certamente estar no lugar deles. Carregam coisas no ônibus e não acham nada de mais, apenas, talvez um pouco cansativo. A "errada" sou eu, eu que não tinha que estar naquele coletivo partilhando o cotidiano com eles. A miserável nesta história sou eu, que moro numa cratera, incrustada num mar de favelas na puta que o pariu, onde só se tem acesso por meio de duas ladeiras infelizes, no final de uma avenida onde sequer passa uma porcaria de um coletivo xexelento. Pensei no esforço que impunha diariamente para viver com honestidade, com dignidade e o mínimo de conforto. Pensei no tempo gasto com os estudos, no dinheiro investido e nas oportunidades que tive. Realmente me compadeci daquelas pessoas, mas me compadeci também de mim. Sim, estou me lamentando, e daí? O que tem demais nisso? Você anda de buzú todos os dias? Você sobe ladeira todo santo dia? Morre, Diabo!!!  Por acaso aumenta a alíquota dos meus impostos se eu me lamentar?

Eu sim, podia estar fazendo comparações ou me foder ainda mais de trabalhar para mudar o que faltava conquistar (prefiro esta última) e o que havia perdido. Talvez, aquelas pessoas sim é que são felizes! Já devem estar acostumadas a andar de ônibus. Não devem nem saber dirigir um carro, quiçá pilotar uma moto. Taxi também deve ser algo inusitado.

Eu é que tinha que me preocupar com a minha vida. Eu sim, não sabia andar de coletivo. Já havia (inclusive) passado de cair algumas vezes e já observara pessoas rindo da minha falta de habilidade em me equilibrar naqueles ferros. Eu sim, é que tinha e tenho que mudar de vida, néam?

Nota da autora: Feliz de quem nunca andou (e não precisa) andar de ônibus. E ainda tem dondoca (e Mauricinho) que acha que a vida é difícil! Humpf. 

domingo, 21 de agosto de 2011

Chorosa.

Emocionada com a reportagem do Domingo Espetacular sobre os cãezinhos de Caxias do Sul. Muito lindo o trabalho da ONG que criou uma favelinha para acolher os cãezinhos abandonados, idosos, feridos e doentinhos. 

Chorei, chorei e chorei (e ainda choro) ao ver um gatinho atingido por uma bala de chumbinho, que nunca mais poderá andar. 

Felizmente ainda existem pessoas boas nesse mundo. 


Merda.

Sol.

Às vezes, me perco de mim mesma...

É quando devo estar com você
Por algum lugar.

P.s.: Tomara que o dia amanheça com muita chuva.

sábado, 20 de agosto de 2011

Hipocrisia.

Odeio pessoas mal humoradas e mal educadas que querem dar uma de bem humoradas e educadas. 

Dissimuladas, fingem que são prestativas, preocupadas e até comprometidas, mas no fundo no fundo não passam de pessoas mal amadas e hipócritas. Basta o tempo virar ou algo não sair do jeito que elas desejam, para distribuírem patadas por aí. Infelizmente, hoje (ontem) fui vítima de uma dessas pessoas.

Sim. Isso é uma indireta! Não sou hipócrita...



terça-feira, 16 de agosto de 2011

É...

Talvez Cacá, Lenda, Beyoncé e Belinha tenham razão...

Turbilhão.

Tanta coisa acontecendo de uma vez só... Haja coração!

E pra completar...

Chove e faz frio. Combinação perfeita para o meu humor.

Equívocos de uma terça-feira pela manhã (bem manhã).

  1. O primeiro foi meu pai me telefonar (e me acordar) às sete e quinze da madrugada;
  2. O segundo (bem pior) foi me confundir com um homem e desligar o celular. (oi?)
Tss, tss. Tadinho de meu pai. A uma altura dessas, ele ainda não sabe que sofro mutação quando acordo?!

Parênteses: Não mexam comigo hoje, please. Por isso, vocês podem avaliar como está o meu humor!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

domingo, 14 de agosto de 2011

E antes que me perguntem...

Estou toda roxa sim senhor!

Hoje ajudei minha mãe e minha irmã na mudança para o cafofo novo. É provisório, mas pense que deu trabalho?!

Foi o dia todo jogando tralhas velhas no lixo e carregando caixas de um lado para o outro. Espirrei feito louca e ainda adquiri algumas manchas roxas e arranhões pelo corpo, que só vi agora após o banho. Parece que estava na guerra, mas foi um dia produtivo. Imagine que consegui fazer minha querida mãe se desapegar de caixas e mais caixas de cacarecos e ainda doar dúzias de roupas que ela não usava. Vocês estão achando isso bobagem? É porque não conhecem minha ilustríssima mãe! A coroa é jogo duro! rs

Missão cumprida! Vou passar meus creminhos, minha alfazema e dormir o soninho da beleza. Amanhã tenho que estar digna do amor que tenho pelo meu trabalho!

Vibrações de amor e paz para vocês!

Porque a vida é agora!

Eu sei... Estou sumida do cafofo desde sexta-feira. É que tirei o dia para mim, oras. Até rapariga tem um dia de folga na semana, rs. Estava precisando...

Confesso que acordei com aquela dorzinha renitente na garganta, o nariz meio entupido e cheguei até a tomar uma anti-gripal, mas depois das três da tarde, garganta foi pra puta que o pariu. Enfiei o pé na jaca na companhia de Mestre dos Magos num churrásquio. A skol estava "daquele modelito" e eu cheguei em casa que nem pinto no lixo. Rá!

E no churrásquio (voltado para a galera motociclista), encontrei e reencontrei muitas pessoas legais, divertidas e educadas. Daquelas que sabem viver de verdade, curtir um Rock in roll e o ronco dos motores. Bom demais!


Moral da história - Tomei uma decisão muito importante: Vou comprar outra moto! Tem jeito não! Este é o meu mundo, minha tribo, meu estilo de vida. Meu habitat natural, minha felicidade, meu gozo, meu êxtase. Não tem para onde correr..

Ontem foi um dia PER-FEI-TO!!!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Enquete.

Meus diletos leitores,

Vocês podem ajudar a decifrar esse enigma, marcando abaixo quais destas alternativas os senhores acham mais adequadas para o sujeito em evidência. Ele necessitava ir urgente ao dentista para:
a) (   ) Fazer um canal urgente?
b) (   ) Buscar sua prótese dentária?
c) (   ) Trocar a obturação que havia caído?
d) (   ) Fazer limpeza de tártaro?
e) (  ) Convidá-lo para sair, pois na realidade ele seria um personagem gay e deveria estar na trama da novela das oito?
f) (   ) NDA. Somente o Herculano consultando os astros para desvendar esse enigma. 

Bijuterias e "ervas".

Há dias desligo a TV quando começa a novela “O Astro”, com aquela musiquinha insuportável!

Além de não ter a menor paciência para essas tramas da Rede Globo (que tentam prender o público) como – “Quem matou Odete Roittman?”, “Quem matou Salomão Hayala?”, “Quem vai matar Norma Pimentel?”, ”Quem matou a formiguinha?” (ops, essa não é da Globo), o João Bosco que me desculpe, mas não sei o que ele usava no momento em que compôs a letra da canção (tema da novela), só imagino que normal ele não deveria estar.

Não sei se ele que é inteligente demais, ou se sou eu, que sou ignorante, mas não consigo compreender que diabos ele quis transmitir com “sou de virgem, e só de imaginar, me dá vertigem”... (Oi?) Só de imaginar?! Imaginar o quê, pelamordedeus??? E daí ele segue: minha pedra é ametista, minha cor, o amarelo, mas sou sincero, necessito ir urgente ao dentista...” (Tóin!) Seria para fazer a rima?

Bom, eu só sei que ri demais na reunião pós-almoço. Cada um questionava o que a criatura necessitava fazer ao dentista (rs). E outra! Pra acabar de piorar, o sujeito ainda tem “alma de artista e tremores nas mãos”... Tss, tss.

Ainda bem que é ele que tem os tremores nas mãos. Já pensou se é o dentista???


Bom, "em setembro, se Vênus me ajudar, virá alguém..." nos dizer que diabos ele quis dizer com isso, pois meu colega Juninho está sem dormir há dias curioso! kkkkkkkk

Vontade é coisa que dá e passa...

Ainda bem, pois além da vontade de comer morango com leite condensado, estou com vontade de comer cereja com chantilly. Ai, ai, que saudade de Morango! Ele me acompanhava nas compras ao "Extra", pela madrugada...

Posso jurar que comeria um pote inteirinho de cereja. Hummmmmm...

Acho que de quebra, passaria também na seção de vinhos. Faz um tempinho que não bebo um bom vinho.

Melhor ir dormir e esperar que ela passe logo.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Antes que eu esqueça...

Mudei o título do blog.

Na realidade apenas acrescentei uma pitada de sal. Peço licença a meus diletos leitores, mas achei que faltava algo. O anterior estava meio insípido e como não sou mulher de nada pela metade, eis o adendo ao título.

Espero que aprovem. Agora sim, vou feliz para os braços de Morfeu!

P.s.: Esta semana pretendo dar uma sacudida na poeira deste cafofo virtual e dar uma incrementada no layout. Aguardem!
;)

Constatação.

É. Acho que estou precisando urgente de férias! Estou só o rascunho. Seria bom poder terminar de ler um livro sem me preocupar em acordar cedo...

A saúde e o corpo estão reclamando. Vamos à farmacinha.

domingo, 7 de agosto de 2011

No sal.

E não tem apraz que me devolva o sono.

Holocausto interior.

Droga de domingo!!! Porcaria de final de sábado!!!

Por mim, caia uma bomba em Salvador, um Tsunami, o Armagedom! Quero que o mundo se acabe, que tudo se exploda, que nada sobre!! Tô azeda, tô descompensada, magoada, infeliz e angustiada. Me sinto o pior dos insetos, o mais desprezível e insignificante deles.

Queria dormir sobre uma pedra gelada de mármore. Hibernar e acordar em Marte. 

Por enquanto, me resta ficar reclusa, ouvir Pink Floyd nas alturas e chorar copiosamente até exaurir todas as minhas lágrimas, sozinha em meu Universo Paralelo.


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Contagem regressiva.

Quanto mais você demora, mais sei que você está perto. Não sei se me entende...

Ai, essa hora que não chega...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Balanço de "Resoluções para 2011".

Metas
1.    Fazer uma pós; (em dúvida)
2.    Voltar pro Inglês; (sem tempo)
3.    Malhar pra caralho; (sem carro)
4.    Fazer depilação a laser; (sem dinheiro)
5.    Emagrecer uns 10 quilos; (sem coragem)
6.    Dormir pelo menos 6 horas por dia, ou melhor, por noite;
7.    Comer na hora certa;
8.    Ler mais livros; (sem luz no quarto)
9.    Comprar um microondas;
10.  Aprender Dança do Ventre; (sem carro)
Ambições
1.    Ganhar mais dinheiro; (quem sabe?)
2.    Sair na Timbalada; (vou escolher por: trabalhar no carnaval)
3.    Ir pra Senhor do Bonfim no São João (Bonfim tremei!!!);
4.    Ficar ainda mais gostosa (se é que isso é possível, kkkkk); (isso é fato! rs)
5.    Trocar Morango por um modelo com ar;
6.    Comprar uma máquina fotográfica profissional; (não sei... esfriei)
7.    Comprar uma TV de plasma 32 polegadas (da que o finado levou);
8.    Comprar uma F 750 (quáquáquáquáquá); (essa ainda quero muito! rs)
9.    Participar do Big Brother; (brincadeirinha, né?!rs)
10.  Atingir o marco de 15.000 acessos no blog; (falta pouco!)
Utopia
1.    Liquidar todas minhas dívidas (pqp); (falta compreensão)
2.    Pôr dinheiro na poupança; (quem sabe agora que roubaram Morango?)
3.    Acertar na megasena; (falta eu jogar, ihihihi)
4.    Não me deparar com maluco; (essa tá foda!)
5.    Manter meu carro sempre lavado (essa é boa);

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

(...)

"Passou rapidamente diante do espelho, mas foi compelida a voltar. Olhou com calma. Confessou a si mesma que gostaria que hoje fosse outubro de 2011. Teria 24 anos, estaria mais magra, cabelos mais longos, mais disposição, contudo menos paciência e menos responsabilidade.

Gostou então do que viu. O espelho refletia uma imagem um pouco abatida, algumas olheiras e imperfeições, mesmo assim aprovou. Percebeu que seu olhar dizia muito mais do que sua fisionomia, desgastada pelos dias de enxaqueca. Sorriu discretamente. Lembrou-se da noite anterior e então vibrou. Apesar dos seus 34 anos, percebeu que havia mais o que bendizer, afinal, estava ali, em seu Universo Paralelo, o coração completamente preenchido e a cabeça menos vazia.

Não tinha do que se queixar."