terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Arrimo de família.

Como desgraça nunca vem sozinha, eu nem tive tempo de me dedicar a minhas angústias fúteis e egoístas. Veio logo um problema familiar pra exigir minha dedicação e me deixar sem chão ao mesmo tempo. Minha mãe anda adoentada e eu me sinto impotente em determinados momentos. Não consigo gerir meu tempo e meu humor, e com isso as coisas ficam amontoadas, esperando de mim uma solução. Ultimamente ando muitíssimo cansada e temo sucumbir junto com uma série de problemas. São situações que exigem de mim observação constante e uma manutenção nos sentimentos de uma forma geral. O fato é que estou em pane. Uma pane generalizada. E esta pane é uma metáfora de tudo que acontece na minha vida atualmente. Vivo numa luta constante para manter o equilíbrio e ainda desviar de alguns obstáculos no meio caminho. Mas pior de tudo é quando eu vejo as coisas dependendo unicamente de mim. Às vezes quero ficar trancada no escuro, sem atender telefone, sem falar com ninguém, sem ir pra cozinha... mas não posso. Hoje mesmo foi um dia como esses. Estou aqui, “p” da vida com uma porcaria de uma conjuntivite e ainda assim tive que providenciar várias coisas. 
Sou arrimo de família e quer queira, quer não, não posso parar. Tenho que levantar, lutar, correr atrás, antes que os problemas aumentem e me atropelem. Mas tem horas que cansa. Ainda mais quando é preciso convencer as pessoas do que é melhor para elas, como é o caso de minha mãe. 
Amanhã (pela graça de Deus e ajuda de uma amiga), a coroa irá fazer dois, dos exames que precisava. Ocorre que cabe a mim decidir o que é menos pior: eu ir levá-la e prejudicar ainda mais minha visão ou deixá-la ir sozinha e adquirir uma dor no estômago? 
Como é que eu me preservo mesmo, plis?? Oi?

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