terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Para quem tentou me derrubar!

A despeito do que pode parecer sou uma pessoa sensível e de gostos muito simples. Eu me satisfaço com pouco e com pequenos gestos. Confesso que meu conceito de “pouco” é excentricamente específico e peculiar (é verdade), mas é pouco. Menos ainda se comparado ao resto com que as pessoas costumam se satisfazer. Por exemplo: eu não preciso de um apartamento de luxo, nem roupas caras, nem de coisas caras, nem de muito dinheiro, nem ostentar joias, mas, me é extremamente necessário ser compreendida e bem interpretada. É quase uma necessidade vital. Sim, eu me preocupo com o que os outros pensam a meu respeito.
Trocaria (se preciso fosse) parte do meu prêmio da “mega da virada” para não ser julgada sem a oportunidade de defesa. Odeio pessoas rasas, que esperam as outras darem as costas para confabular, tripudiar e criar polêmica. Odeio gente polêmica.
Vocês podem estar perguntando: o que tem a ver uma coisa com a outra? Tem muito a ver, pelo menos para mim. Já dizia minha sábia avó (que Deus a tenha) que “macaco sabe em que pau sobe e a formiga sabe que folha corta”. Pois é... clichê ou não, é a mais pura verdade.
Odeio quem se acha mais esperto que os outros. Aliás tenho repulsa pela palavra “esperteza”. Nunca gostei dela. Odeio quem quer dar uma de patroa. Pessoas assim, acham que dinheiro e status compra tudo. Mas a vida é uma roda gigante. Em um belo dia estamos por cima, no outro estamos por baixo e quem está em cima é quem cospe! E tudo na vida passa... tudo passa. Como não há mal, nem bem que dure a vida inteira.
Por isso, a você que achou, saiba que nem todo mundo está à venda e embora eu (e mais uma meia dúzia de pessoas) seja uma pessoa educada, prestativa e solidária, não sou capacho de ninguém. Não me sinto inferior a ninguém. Por isso mesmo, decidi que não vou viver a vida dando “sim” para os outros e “não” para mim. Caguei com quem quiser se chatear. Caguei com quem tem preguiça de mexer seu café, com quem tem preguiça de retirar da mesa o próprio prato que come, com quem fica sentado esperando que alguém lhe sirva. Caguei com quem finge não ver o telefone tocar. Caguei, caguei! E caguei com uma série de outras coisas que podia elencar aqui, mas tomaria um espaço enorme no meu post. Nem vale a pena. Mas o pior é que ainda cometo certos erros bobos, como por exemplo acreditar em gente dissimulada. Do tipo que diz: “Não Cleo, não tem problema nenhum, eu entendo...” e por trás está torcendo para que você caia da escada, pra que você quebre a unha. Está sempre disposto a fazer sua caveira com alguém. 
Mas eu acredito em Deus, no poder do Universo, no poder do bem. Acredito piamente que Deus nos coloca nos lugares certos (como ontem a tarde) quando há algo ou alguém que tenta manchar nossa reputação, macular nossa imagem, sabotar nossos planos, para que possamos saber onde estamos pisando. Acredito no poder do amor, no bem e na justiça. E acredito acima de tudo em mim, na minha honestidade, na minha lealdade e na minha amizade para com aqueles que eu tenho profunda gratidão. E minha educação, felizmente não me permite ser desonesta ou desleal mesmo com aqueles que não merecem o mínimo do meu apreço e da minha consideração. Eu sei ser profissional. Não misturo as coisas. Esses episódios só fazem com que conheçamos ainda mais a natureza vil e torpe de algumas pessoas e nos dá a condição de escolhermos melhor que deve fazer parte de nossa caminhada. E ter a certeza de que há pessoas do bem que não se deixam vender pela opinião dos outros. E são sim, capazes de dizer olhando nos seus olhos  "estou chateado". Que bom por isso!
Mas vamos pra frente! Dois mil e doze está chegando com todo gás e ainda que muitos não acreditem, o ano é de colheita. E certamente, cada um colherá o que plantou.
Continuarei mantendo minha lealdade (quase que canina) por aqueles que amo, devoto e os que passei a admirar.

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