...e minha (nova) leitura da vida tudo estaria bem. Não fosse pelo meu temperamento, pela minha intuição (que dificilmente me engana), tudo estaria caminhando. Não fosse pelos meus faniquitos, minha maneira inusitada de encarar os fatos, tudo ainda estaria nos trilhos. Mas meu alarme sempre toca. E desta vez o ano é de Oxalá. 2012 é ano de acerto de contas e o plantio é totalmente opcional, mas a colheita é obrigatória!
Não é nem por mim, mas por você. Eu já estou acostumada a me foder. Aliás, alguém tem que se foder, como dizia eu e minha amiga Honey. Humpf...
Aliás eu me viro bem nesse papel torpe. Aliás, eu te avisei que ia dar trabalho, é ou não é? Então. Não foi por falta de aviso!
E a culpa é toda sua. Se não fosse a sua maturidade e persistência, seu jeito suave de encarar as coisas, sua maneira de dizer “vou te dizer isso olhando nos seus olhos”, estaríamos estacionados. Mas confesso que estou com medo. Medo de não dar conta, de não segurar o tranco. Mas também confesso que tenho tentado te ouvir mais, seguir teus conselhos. Mas não sei... sou meio estranha. Já deu pra perceber, né?
Todo mundo ri quando eu digo que sou complicada. Muitos acham que não, mas eu sou. E você me parece menino pra casar, pra dormir de conchinha, coisa que não quero (pelo menos, não penso nisso agora). Aliás, gosto de dormir sozinha sem me bater em ninguém. Também não estou aí em busca de prazeres efêmeros, mas a realidade é que me acho meio incompetente pra manter casamento. Eu preciso ficar (alone) comigo com frequência e não acho que o amor romântico seja a coisa mais importante do mundo, embora possa parecer o contrário. Não acho nada mais bonito que a liberdade e uma pessoa dona do seu próprio nariz. Gosto de não ter tudo programado.
Não terceirizo minha felicidade, mas ironicamente, me dedico incondicionalmente quando me apaixono. Chego a cultivar uma lealdade quase canina. Mas não se engane... sou labirinto, acredite. Sou calmaria, mas também sou tempestade. Vá com calma...
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