quarta-feira, 4 de abril de 2012

Does anyone care?

Tem gente que é fogo. Que a gente abandona, se afasta, se liberta, mas que ainda nos persegue como fantasmas. Tem gente que é que nem câncer... que nem "quimio", nem "radio" consegue dar conta. Tem gente que é como erva daninha... que a gente mata, põe veneno, mas se restar algum pedacinho de raiz sem arrancar, pega corpo, desenvolve e logo toma conta de tudo. Tem gente que é assim, uma verdadeira praga! 
É esse tipo de gente que não (que nunca!) se conforma com a felicidade do outro. É mal amado e vive sempre pelos cantos, de mal com a vida. Não aceita ver o amor nos olhos do outro. Vive uma vida de aparências, uma vidinha medíocre, miserável, infeliz, mesmo tendo "tudo". Não adianta conquistar nada... nem profissionalmente, nem materialmente. Que adianta se ele não consegue conquistar quem está a sua volta? É preciso estar sempre "comprando" as pessoas (as que estão à venda, é claro), com dinheiro, com  presentes, com carros... e não aguenta olhar e ver o vizinho se divertindo com um churrasco! Não admite que o outro seja capaz de ser feliz com tão pouco (como é possível?), com o básico, sem supérfluos e sempre olha (através da sua varanda) e vê a grama do vizinho sempre mais verde que a sua! É amargo, raso, vazio, cheio de traumas e não se conforma em ver o outro como ele é, e feliz! Prefere acreditar em suas verdades e manter a pose, o posto. Quer ganhar respeito através da força, da autoridade, da imposição, sem compreender que o amor é leve e totalmente desprendido. Quer ganhar atenção através da lágrima do outro ou ter prazer em ver o choro reprimido, a vontade sufocada, o prazer podado. Quando cede, sempre suas ações tem ar de "esmolas". No fundo ele sempre dá um jeito de impor a sua vontade e nunca valoriza (nem respeita) o desejo do próximo.
Não é assim que se vive. Não é assim que se conquista, que se ganha, que se faz amar. Não é impondo a sua presença, nem a do outro ou impondo regras extremadas. 
O amor é livre. E é por isso que há muito amor em mim (e para mim). Porque aprendi (e compreendi a duras penas) que quem ama, liberta!

Vê se entende! Já passou da hora.

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