Hoje foi meu primeiro dia de trabalho na festa de Momo e olha que entre o “sagrado e o profano”, hoje eu vi de tudo! E isso é porque felizmente eu ainda fiquei em um local estratégico, longe da muvuca eventual e do agito intenso do sobe e desce dos transeuntes. Além disso, meus sensíveis ouvidos foram poupados de ouvir incessantemente (e à minha revelia) as mesmas músicas repetidas por todos os trios elétricos sem parcimônia.
Se bem que eu estava até preparada, pois sabia que não poderia manter-me indiferente, uma vez estando em pleno “circuito do carnaval”. Contudo, Deus na sua imensa generosidade, me poupou desse castigo me presenteando com um posto maravilhoso com direito a estacionamento privativo, sanitários femininos exclusivos (embora químicos) e uma equipe altamente comprometida e afinada. O lanche estava ótimo, o ar condicionado na temperatura ideal e a conversa especialmente agradável. Ri à beça com cada figura e até os conduzidos, estavam muitíssimo engraçados. Foi o dia dos risos.
Trabalhei tão feliz e em harmonia, que doze horas passaram rapidinho. Estava até com gás para dar uma esticadinha, mas preferi vir pra casa, tomar um bom banho e relaxar, pois continuo resfriada. Sorte ou azar, eu não sei. Contudo, comunico a quem interessar possa que já fui acometida no "pré-carnaval" pela gripe da “Mulher Maravilha”. Deixo, portanto, meus sinceros pêsames aos kamikazes da avenida, que deverão sentir os efeitos nocivos do hit do verão da banda Leva Nóiz, que deverá, certamente, ganhar alcunha de virose pós-carnaval dada pelos meus colegas profissionais da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. Duvidam? Então aguardem.
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