sexta-feira, 29 de abril de 2011

Adivinha o que eu estou fazendo?


   
Assistindo pelo You Tube os vídeos dos Menudos. Idos anos 80. Pena que eu não sei como postar um vídeo aqui. Lembram deste LP? 
Ai que saudade de minha infância. Que saudade de fazer caligrafia, estudar a tabuada, ler romances, gibis... Ai que saudade do desenho animado do Super Mouse, dos Changemans e o Jaspion. Da minha boneca Mãezinha, de ver "Domingo no Parque", de assistir Caverna do Dragão, o programa da tia Arilma... esperar para ver "Os Trapalhões", assitir a Pantera Cor de Rosa, os Smurfs, chorar assitindo o Incrível Hulk... de brincar com minha Barbie Face, com meu robô Arthur, com o meu pogobol. De brincar de pega-varetas, de Banco Imobiliário, de pular corda. Quanta saudade. Eu não sabia o que era ter contas para pagar, carro para trocar óleo, mercado para fazer, casa para pintar...
Ai, ai, ai. Quero um colo!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Testemunho.

Hoje foi um dia singular. Ao chegar ao trabalho, ao abrir minha caixa de e-mails, estava lá o e-mail mais surpreendente que recebi durante este ano. Há mais ou menos duas semanas atrás, escrevi sobre a chegada do Lucas e do Mateus, que vieram ao mundo quase no mesmo dia. Duas crianças muitíssimo amadas e esperadas, que tiveram a felicidade de terem nascido em famílias unidas, calorosas e amorosas e acima de tudo, amigas.

Pensei muito antes de resolver postar essa história, porém, essa mesma história inexoravelmente faz parte (também) da minha vida, desde momento em que me tocou profundamente e mudou (pra melhor) de certa forma, a minha visão da realidade. O conteúdo do e-mail era de uma sutileza, de uma delicadeza, que dificilmente eu conseguiria reproduzir, mas tratava-se de um assunto delicado,  que gostaria de poder relatar com o respeito e afeto que ele merece. Falava de uma mãe* que descobriu no pós-parto que seu filho é portador da Síndrome de Down.

Confesso que meu coração ficou meio inquieto, quando ao procurar notícias sobre as “mamães”, fiquei sabendo que o pequeno Lucas teria vindo ao mundo com necessidades especiais, o que demandaria de sua família, especialmente de sua mãe, todo o cuidado e dedicação que se exige uma criança em sua condição. Emocionada, encontrei as respostas para a minha sensibilidade naqueles dias que transcorreram o nascimento dos dois pequenos, pois como sabem, sou mãe e quem é mãe vai entender, somos mães mais um pouco, quando convivemos de perto com o espetáculo da maternidade. Não que isso seja uma constante, mas, para mim e para muitos colegas do trabalho, essas gravidezes tiveram um sentido especial. Tudo muda a sua volta quando nos deparamos com novas vidas, inclusive, mencionei isso no post anterior.

Convivemos diariamente, acompanhando de perto aquelas barrigas crescerem,  a transformação daqueles corpos e das mentes daquelas mulheres, fortes e especiais. A Duda trabalhou exaustivamente até o último dia que antecedeu seu parto e a Vaneska, até a última semana, tendo se ausentado dias antes, somente após conselho médico. A partir desse momento, foi contagem regressiva. Eu revivi através daquelas mulheres cada momento de meus partos, desde a armação do berço, até a arrumação das sacolas, a escolha da primeira roupa, essas coisas. Nos dias que antecedem o parto, calculamos todos os passos, mas não sabemos como será de verdade na hora “h”. E daí, lembro bem das palavras da Vaneska: “Entrei no centro obstétrico e não conseguia nem me concentrar em uma oração...” e comungo com essa confissão, pois sei que, mesmo planejando, programando e desejando, muitas coisas fogem à nossa vontade. E imagino que foi isso o que aconteceu com a Van, ao descobrir somente horas depois do parto, que seu segundo filho é “especial”. Especial, ele já era. Para todos nós ele já era especial. Não só o segundo, mas também seu primeiro filho. Quem conhece a Vaneska, sabe que vindo dela, todos os seus frutos, pensamentos e ações não poderiam deixar de ser especiais, mas, sem retórica, a situação era de fato, inusitada. Titubeei logo que soube. Fiquei meio sem prumo, fazendo a pergunta que acredito que muitos se fizeram: “Por que? Por que a Vaneska?” A situação requeria cautela, qualquer palavra mal pronunciada poderia ser prejudicial e dolorosa, afinal, haviam nascido duas crianças, ambas saudáveis (sim), porém uma delas, especial. Os sentimentos eram difusos. Como explicar para uma mãe experiente e esmerada, que deveria ter cuidados especiais com o seu bebê? Sem hipocrisia, reconheçamos que deve ser um momento delicado, de descobertas, de dedicação e acima de tudo de aceitação. “Mas, por que? Por que?” Era o rumor... Porque Deus em sua infinita sabedoria conhece a nossa Vaneska melhor do que todos nós! Ele já sabia que aquela mulher doce, meiga, sensata, dedicada e amorosa (e sua família), reunia todos os atributos e condições para cuidar e amar incondicionalmente aquela vida. Eu não tinha dúvidas disso e assim que consegui concatenar as ideias, já havia chegado a essa conclusão. Digo “já havia” porque após o e-mail recebido hoje (por mim e demais colegas de trabalho), escrito de forma serena e sóbria, apenas veio confirmar dentro de meu coração toda a admiração e orgulho que ostento por essa mulher. Além de todas as suas atividades, tempestivamente ela ainda sentou-se frente ao computador, redigiu e dividiu para com os seus, nobremente os seus sentimentos. Não consegui respondê-lo na hora, mas a resposta veio agora, da forma que mais gosto (e acredito fazer melhor) que é escrever.

 Gostaria de poder expressar a paz e a tranquilidade que tenho dentro de mim nesse momento. A certeza de que Deus tem realmente um plano na vida de cada um de nós e que não é por acaso que certas pessoas passam ou permanecem em nossas vidas. A certeza exata que tudo tem uma explicação e a hora exata de acontecer e cabe a nós, fazermos das oportunidades e experiências, algo único, capaz de nos transformar em pessoas melhores. E a certeza simples e clara, como já dizia Albert Einstein, que “Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos.”
***
“Van, a você o meu respeito e minha admiração. Você realmente é tudo o que eu pensei que fosse. Quem dera eu pudesse estar à altura do que você merece ler e escutar. Expor indefinidamente com o seu brilhantismo, também os meus sentimentos e te mostrar como você me trouxe de volta aos trilhos. Os trilhos que ora você me fez novamente acreditar: irão (certamente) me levar a algum lugar.”

*Feliz e orgulhosa.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

E o que é pior é que...

...continuo com meu joelho doendo e daí, perdi o treino hoje.

É verdade. Eu devo mesmo ter colado chiclete no cabelo de Jesus!!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Piada (intempestiva) de Páscoa!

Hoje à tarde me chega Beyoncé com essa:
- Cleo, acabei de chegar da sala de Ju e ela mandou um beijo pra ti. Sabia que ela foi assitir a "Paixão de Cristo" e disse que na hora lembrou de você?
- Sério? Por que?
- Porque na hora que pregaram Jesus na cruz, ela disse que além da coroa de espinhos, havia umas coisinhas rosas penduradas em seu cabelo...
- Chiclete!!! Bradei sorrindo, já entendendo a piada.
- Isso mesmo! Ela disse: "Já sei, só pode ter sido Cleane!" (Oi?)


Nota da autora: Amigas, vocês são óooootemas!!! 

domingo, 24 de abril de 2011

sábado, 23 de abril de 2011

Como dizia Mestre dos Magos...

...a dinâmica da tarde muda. Yes!!!

Parênteses: Ah! E parabéns, Mestre dos Magos!  Fiquei feliz e lisonjeada com a notícia de primeira mão.
;-)

Pouca sorte.

Faz cerca de uma hora que estou aqui, sentada no sofá, olhando o solzão que está fazendo lá fora, avaliando o que irei fazer. Não sei se vou caminhar na praia, se fico aqui blogando, se vou ao shopping, se vou ao mercado, se vou na casa de minha tia, se vou procurar a dona da loja para consertar o gesso, ou se fico aqui jiboiando no meu colchãozinho de solteiro, assistindo filmes. Enfim. Poucas opções.

Merda! Essa odisseia de morar sozinha às vezes cansa...

P.S.: E sabe o que é pior? Odeio ter que escrever "odisseia" sem acento. Humpf. A gente passa tantos anos aprendendo a escrever, para depois de adulta, ter que desaprender. Ódeo!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

E por falar em manga chupada...

"Qualquer semelhança é mera coincidência..."



E a tarde terminou assim...

Eu comentava com minha tia Lélia sobre as pontas duplas nas minhas madeixas:
- Tia, preciso fazer uma cauterização nesse cabelo. Ou, sei lá, uma hidratação fortíssima. Meu cabelo está todo espetado...
- "Que nem uma manga chupada!!!" Completa tia Wady... (Oi?)
Pausa de alguns segundos e gargalhada geral.
- É, tia Wady. Fico com a medalha de prata, pois a de ouro, é sua! Tu vai pro blog!!!
Mais gargalhadas.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Frustrada.

É assim que estou me sentindo hoje. Nem uma esteira, nem uma bicicleta, nem um exercíciozinho sequer... Humpf. A academia estará fechada durante esses quatro dias. Que pecado. E eu??? Será que irei sobreviver???

E o pior é que nem consegui dar uma caminhada na praia, pois São Pedro também resolveu sabotar meu Projeto Outono 2011.

Quer saber? Amanhã vou caminhar, nem que seja com guarda-chuva. Rá!!!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Frase do dia:

Nas horas mais difíceis, nas situações mais adversas quando parece não haver saídas ou nas horas em que a comissão para assuntos aleatórios é convocada, só resta olhar para frente, prender os cabelos, procurar luvas e máscaras, reunir as coligadas Beyoncé, Dona Su e Véinha e dizer com convicção:
- Agora fodeu!!

Colaboração de Beyoncé"Vai chorar é?? Vai chorar é??"

terça-feira, 19 de abril de 2011

Diálogo em tempo de dieta (e de Páscoa).

Eu: Filha, sabia que a Lacta fez um ovo sob encomenda para você e sua irmã?
Leth: Não, mamy. Que ovo?
Eu: Um ovo extraordinário! Sabe que só faltou vir na embalagem: By Letícia e Jéssica...
Leth: Ah, vá! Deixe de brincadeira, mamy.
Eu: Sério! Você não gosta de chocolate branco?
Leth: Sim.
Eu: E Jéu, não prefere chocolate ao leite?
Leth: Sim.
Eu: Então. Comprei o ovo "Laka e Diamante Negro". Uma banda chocolate branco, outra banda, chocolate ao leite. Uma para cada. Não é uma maravilha? Assim, vocês também contribuem com a minha dieta...
Leth: kkkkkkkkk. Essa foi boa! Pois, como diria a senhora: "Eu não quero nem saber se o pato é macho, eu quero é o ovo!!!"
Eu: kkkkkkkkk. Essa é minha caçula!!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dieta em tempos de Páscoa.

Caí na besteira de ir ao Shopping após o almoço. Depois de salivar nas lojas Americanas diante dos ovos da Páscoa, voltei pro trabalho muxoxa. Nunca tive sorte pra ganhar ovo na Páscoa e agora, meus amigos ainda terão a desculpa de minha dieta...rs. Tem nada não. Já me resignei.

Mas não se enganem: isso deu até uma incrementada no Projeto Outono 2011. Peguei pesado hoje no boxe! Quem sabe, após tanto esforço, mereço um chocolate Talento? Hein?
***
 E quer saber mais? Não estou nessa sozinha... Vamos lá Beyoncé, tia Lélia, Kelinha, Ediane, Renatha... força na peruca! A rapadura é doce, mas não é mole não! São João tá chegando!!! Vamos suar!!! Iuhuuuuuuuu!!!

domingo, 17 de abril de 2011

Porque me ufano de minha prole...

Gostaria de registrar minha completa satisfação com a desenvoltura, sapiência e obstinação fora do comum de minha filha Jéssica. Mamy, você é um gênio!
Hoje assiti o Fantástico com uma imagem quase perfeita (não fosse pelo quase, rs). Confesso que a imagem fica meio trêmula quando há ventania, mas dos males, o menor. Ao menos já consigo vê-la em cores. Devo isso a você, filha, que incansavelmente, me ajudou na difícil tarefa de decifrar o que significava e o que fazer com aquele emaranhado de fios inúteis que o finado deixou: LIXO!
E jacaré entendia de eletrônica? Tss...tss...
Depois que desmontamos a teia e jogamos tudo fora, a antena está um chuchu.
Rá! E que venha “Tela Quente!”

Pé que não anda, não toma topada...

Já dizia minha finada avó (que Deus a tenha) que “boa romaria faz, quem em casa está em paz”. Contudo passei o sábado inteiro em casa e estava a fim de respirar um pouco de ar puro. Levantei lá pelas 8h30. Tomei um banho, pus minha malha de ginástica de oncinha e peguei caminho da roça, digo, da Orla. Estacionei ali pelo Jardim de Alá e ensaiei um alongamento próximo ao carro mesmo. Comecei minha caminhada enquanto olhava o movimento. Muita gente sentada à sombra, caminhando, namorando, correndo e papeando nos quiosques. Não caminhei uns cem metros, quando ouvi uma voz masculina:
- Ei, psiu...dá o pé loura!
Fiz que não era comigo e continuei caminhando. Ainda escutei mais uns dois ou três “psius”... e segui, indignada! Caminhei por quase uma hora sentido Boca do Rio e resolvi voltar. Na volta, fui pensando na voz masculina e comecei a ficar nervosa. Como já havia sofrido algumas situações difíceis com homens inconvenientes, comecei a me preocupar, pois tinha que passar pelo mesmo lugar para chegar até o carro. “Vou andar o mais rápido que puder e seja o que Deus quiser!” Pensei. Quando me aproximei do quiosque, tal como no desenho Tundercats – “com minha visão além do alcance” enxerguei dois vovôs sentados à mesa de onde possivelmente havia partido os “psius”.
“Que alívio! Os mancebos devem ter ido embora.” Conclui. Mas, vida que segue, nem bem me aproximei do quiosque reconheci a voz de um dos vovôs:
- Êêêêê, loooooura!  Tu és a nora que mainha me pediu quando saí de casa...
Olha, não aguentei. Em frações de segundos veio à mente o vovô da Barra... Lembram dele? Aquele do post “Piloto da terceira idade” (novembro de 2010). E aí, larguei sem pensar:
- Pôôôxa! É de admirar que o senhor nesta idade, ainda tenha sua mãezinha viva!

E parti "a mil" para carro, é claro, antes que o eunuco da terceira idade se revoltasse. Ainda deu tempo de ouvir a gargalhada do outro (amigo) vovô.

Ahh! Faça-me uma garapa!

P.s.: Olha, desisto desse negócio de caminhar sozinha na Orla. Me identifico mais com minhas esteiras na academia. Lá não tem ar puro, mas ao menos, me sinto segura!

Não consigo parar de ouvir...

Como dois animais (Alceu Valença)

Uma moça bonita
De olhar agateado
Deixou em pedaços
Meu coração
Uma onça pintada
E seu tiro certeiro
Deixou os meus nervos
De aço no chão...
Foi mistério e segredo
E muito mais
Foi divino brinquedo
E muito mais
Se amar como
Dois animais...
Meu olhar vagabundo
De cachorro vadio
Olhava a pintada
E ela estava no cio
E era um cão vagabundo
E uma onça pintada
Se amando na praça
Como os animais...

sábado, 16 de abril de 2011

Como dizia os Paquitos:

"Eu fico triste e alegre,
Sem beber eu fico triste, bebendo eu fico alegre..."


Tô dizendo... meu sábado foi  A CARA DA RIQUEZA!!!

Em dúvida...

Acordei trololó. Não sei se estou alegre ou triste. Humpf...

Vamos esperar acabar o dia para eu poder avaliar.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Bebês a bordo!

Anteontem (12/04) veio ao mundo o Lucas, filho da nossa querida Vaneska. Ontem (13/04) foi a vez do Mateus, filho da nossa também querida, Maria Eduarda. As esperanças e energias se renovam sempre que nos deparamos com uma situação inusitada e especial como essa: duas amigas e colegas de trabalho que quase tiveram bebês no mesmo dia! Maravilha! Praticamente juntas elas irão comemorar e desfrutar do prazer imensurável que é a maternidade.

O burburinho logo se fez presente no trabalho e não fosse pela quantidade de trabalho e processos imprescindíveis/urgentes, muitos colegas teriam ficado de plantão junto com os médicos nos hospitais onde repousam as duas mamães, enquanto aguardam alta.

Eu, particularmente, considero inconveniente toda e qualquer iniciativa de visitas durante os primeiros dias posteriores ao parto. Aliás, considero extremamente equivocada a simples ideia de que “visitas são fundamentais e esperadas” durante os primeiros dois meses (no mínimo) após o parto, exceto, se porventura, houver amizade extremamente forte e intimidade cúmplice que justifique. Um cartão bacana com uma bela mensagem (escrita à mão, of course) e/ou um presente já é mais que suficiente e pode ser até muito mais fino e educado (vaticinam, inclusive, revistas de etiqueta).

Sou mãe e desmemoriada, rs. Quem me conhece sabe que minha memória é péssima e seletiva. Infelizmente, gostaria que ela fosse inteligente, selecionando apenas momentos bons, mas não é isso que ela faz. Lembro com exatidão de detalhes, apenas o que meu cérebro resolve armazenar. Quero acreditar que ele é inteligente sim e por isso, guarda de forma pormenorizada fatos ruins, para que eu possa reconhecer seus sintomas quando eles se aproximarem novamente. Bom, mas o estudo de minha memória não está em foco. Esse papo de doido serviu apenas como pano de fundo para que eu pudesse relatar a importância que tiveram as visitas que recebi ainda no hospital (para posterior analogia, quando me perguntarem se eu fui visitar “as chefas”, rs), enquanto esperava o tão sonhado momento de voltar para casa com minha prole.

Primeira e segunda vez foram assim. Não me lembro quem foram as pessoas que me visitaram no hospital (me desculpem, sinceramente). Notem que isso torna a importância de visitas (eu disse “de” e não, “das”) quase nula no meu conceito. Imagino que todos aqueles que foram me visitar tiveram boas intenções, ou então, encaixaram-se no perfil dos que imaginam estarem incorrendo numa gafe, caso não o fizessem. O fato, é que não fosse pelo álbum de fotografias, que mais parecia um diário do bebê com anotações como: peso, comprimento, cor dos cabelos, primeira mamada, primeiro presente, primeira roupinha vestida, primeiro banho, etecetera, etecetera e etecetera e lá está “quem visitou a mamãe e o bebê”, não lembraria nem a pau! Saibam, aqueles que ainda não tem filhos ou os que são “marinheiros de primeira viagem”, que TUDO, eu digo TUDO, nós registramos no álbum do nosso primeiro filho. No segundo, o negócio vai ficando mais relaxado... esquecemos de anotar alguns detalhes, na correria entre, cuidar do primogênito, arrumar as sacolas com fraldas e mamadeiras e alternar os seios nas mamadas do caçula. No terceiro, já não sei dizer. Fechei a fábrica! Mas imagino que não seja tão diferente.

O certo, é que não lembramos e nem sequer conseguimos concatenar as ideias quando acabamos de parir. Não conseguimos conduzir um diálogo por mais de alguns minutos. É uma loucura! Não há rotina. Não temos hora para o banho, nem para comer, nem para ver novela, dormir uma noite inteira então? É uma quimera... Simplesmente não temos mais tempo para nós. Somos “mãe” em tempo integral. Enquanto tomamos banho, pensamos no bebê no berço... e se ele gofar? Enquanto tentamos ver TV, pensamos que poderíamos estar aproveitando a soneca da cria para tirarmos um cochilo... e as refeições? São interrompidas quando ouvimos um pequeno gemido: “hum...hum...”  
É a chupeta que caiu (se você tiver sorte do bebê se adaptar com a chupeta)! E você, segue para o berço (se o bebê, não estiver dormindo na sua cama; sim, o bebê geralmente dorme É NA SUA CAMA!!!!!) se arrastando, pra não magoar os pontos da cesariana, antes que ele desperte do seu soninho.

Bom. Poderia passar horas relatando situações, mas o post já está criando vida própria...

Neste caso, resta-me desejar toda sorte do mundo para essas duas mulheres guerreiras, que se desdobram nas tarefas ‘profissionais’ e ‘domésticas’ (forçosamente indissociáveis) e nas de serem ainda ‘esposas’ e ‘mães’ amorosas e dedicadas. Parabéns e muitas felicidades para essas duas fofas! E visitas minhas (como já deu pra perceber), só depois...rs
***
Ahhhh, Darling... my dear... não poderia esquecer de você! Você é singular! Além de todas essas qualidades (acima elencadas e sem puxa-saquismo, rs) você ainda consegue manter esse “corpitcho” que muita menina de dezoito gostaria de ter. Parabéns também pelas duas “phophuras” que são seus rebentos. E ainda pelo bom gosto dos nomes, pois você sabe né? A minha caçula também se chama Letícia. rs
;)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Eu, heim!

Minhas atividades diárias andam me cobrando o preço. Ok! Nada sem sacrifício! Mas, “a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte”....

Enquanto isso não ocorre, o corpo está pedindo a queda... Estou aqui com palitos de fósforo nos olhos, tentando esperar o JN. Droga! Justo eu que não gosto de nada que me torne refém... Por que essa maldita necessidade de ver jornal, se já sei que praticamente só verei tragédias? Humpf...

Por falar em tragédia, hoje (mais uma vez) constatei que sou para-raios de maluco. É, mas  como dizia minha amiga Cacá, “você também não é normal nem de perto!” Realmente, não sou tão normal assim. Agora mesmo estou: cozinhando, assando um bolo, aguardando a máquina de lavar centrifugar as roupas de malhação para pendurar, ouvindo Scorpions, blogando e olhando as imagens da TV (aguardando o JN). Hiperativa, euuuu??? Será? Sei não. rs

Mas como ia dizendo (e misturei a zorra toda), hoje estou só a capa do Batman! Acordei 5h30 pra ir pro treino. Resultado: o dia ficou ainda maior! A vantagem é que estou meio sonolenta. Acho que insônia se lenhou comigo hoje! Ah, sobre as maluquices presenciadas (sofridas) eis a mais surreal: uma ligação de um castiço (que confessou ter se desdobrado para conseguir meu ramal) para elogiar uma trança que eu estava usando ontem, para disfarçar a teia que estava o meu cabelo. “Linda! Linda!” Fragmentos do interlocutor... (Oi?) Quem guenta???

Quando digo que homem é tudo trololó, ninguém bota fé! Quando a gente imagina que está “a cara da derrota”, é quando consegue despertar opiniões (que imaginamos improváveis) positivas!

Ao menos, na sequência, minhas risadas diárias estão garantidas.

terça-feira, 12 de abril de 2011

E quer saber mais?

Agora deixa eu dormir que amanhã acordo às cinco e meia da madrugada.
Tá pensando o quê?? Malhação é calvário!!

Justificativa.

Hoje no corredor do trabalho fui cobrada por uma amiga e dileta leitora sobre novidades no blog. Fui compelida a explicar a escassez dos textos. Acontece que a semana passada foi uma verdadeira maratona. Entre minhas atividades corriqueiras, ainda foram acrescidas a malhação cerrada, a dieta e os cursos. Ainda houve o aniversário de minha caçula no meio da semana. Devido às atividades, colégio, etecetera a comemoração foi postergada. Resultado: ficamos grudadas durante todo o final de semana e daí, nada de blogar. Motivo justo, não?
Prometo atualizações. Afinal, “meu nome é Cleane Miranda, né bagunça não!”
;)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ela (ele) vai voltar...

"Ela não é
Do tipo de mulher
Que se entrega na primeira
Mas melhora na segunda
E o paraíso é na terceira
Ela tem força
Ela tem sensibilidade
Ela é guerreira
Ela é uma deusa
Ela é mulher de verdade...

Ela é daquelas
Que tu gosta na primeira
Se apaixona na segunda
E perde a linha na terceira
Ela é discreta
E cultua bons livros
E ama os animais
Tá ligado, eu sou o bicho..."


Charlie Brown Jr. (Letra - Chorão)

Nota da autora: Segunda também é dia de ser feliz! Só para que fique registrado.

domingo, 10 de abril de 2011

Como tudo deve ser...

A Liberdade... feliz de quem goza a liberdade. Acabei de perceber o quanto sou feliz tendo a liberdade como companheira. Acabei de me surpreender deitada em minha cama de casal, com lençóis limpinhos e cheirosos à alfazema, olhando para o teto e ouvindo Charlie Brown Jr. Há pouco estava meio down. Ainda não acostumei com a saudade. Mas me senti aliviada, afinal, sou livre e posso fazer o que quiser na medida das minhas possibilidades. Posso ler um livro, ouvir uma música, ir ao cinema. Até sair pela noite, se der na telha. Imaginei quantas pessoas estão presas neste momento numa cela de um presídio, nos manicômios, numa cadeira de rodas, ou numa cama de hospital, ou até mesmo em casa, num casamento cansado. Sou feliz! Tenho coragem!
Às vezes nos sentimos triste por coisas que não conseguimos alcançar. Nos sentimos preteridos, infelizes em algum momento quando as coisas não saem conforme planejamos ou desejamos. E nesse vaivém esquecemos de olhar e agradecer o que possuímos (e que de certa forma nos foi concedido) e a força que devemos continuar imprimindo para conseguir o que é mais difícil. A não ser que você seja rico ou não tenha ambições significativas, perceba que aquilo que mais tem valor na sua vida, é o que mais teve dificuldade pra conseguir?! Por isso é tão complicado para os que possuem as coisas com facilidade, determinar o que é realmente importante ou não. Ainda assim, não faço julgamentos. Deve não ser menos difícil se desvencilhar com facilidade do que é supostamente bom.
Pensando nisso, hoje tive um domingo esquisito. No meio da felicidade sentida, alternei entre momentos de satisfação e irritação. Cheguei a tomar um calmante. Claro que isso não é relevante. Sou trololó mesmo e isso não é mais novidade para quem me conhece. Mas minha irritação foi diferente. Era algo sem explicação, uma vontade de desaparecer, de sair voando, de me transportar para um lugar longínquo, inóspito. Sei lá. Coisa de pessoa bipolar. Telepatia, hipnose... algum analgésico para aplacar minha agonia. Estava com borboletas na barriga. Busquei dormir. E dormi muito. Dormi mais uma vez pela manhã, depois mais um pouco após o almoço, depois mais um pouco no final da tarde... e dormiria todo o tempo, não fosse pelas meninas. Leth fez parceria. Parecia sentir as vibrações. E sentia, confessou.
Uma impaciência sem muito sentido. Depois de levar a prole na casa do pai, voltei dirigindo pela Orla e pus a observar aquele marzão. Coisa linda! O tempo estava meio chuvoso, ainda assim, a noite estava belíssima. Pra que pensar bobagens?
***
Como dizia Chorão: “Podem me tirar tudo o que tenho, mas não podem me tirar as coisas boas que fiz para quem amo”...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

07 de abril de 2011.

Que país é esse? Que mundo é esse?? Que maluquice é essa???

Chocada! Sem comentários no momento.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Frase do dia:

"Mulher é igual a lata: enquanto um chuta, o outro cata!"
É pra rir, né??


Nota da autora: Variável em gênero...

terça-feira, 5 de abril de 2011

Frase do dia:

"Só existem dois dias em que nada pode ser feito: um se chama ontem, o outro se chama amanhã." (Dalai Lama)

É por isso que hoje me desdobrei em vinte! Aff...tô exausta! Vou dormir que amanhã tenho treino às seis da madrugada!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Aquisições.

  1. Um CD com uma super coletânea do Pink Floyd (que estou simplesmente estupefata) só com as melhoooooores (Delicate Sound of Thunder - Live). Estou extasiada ouvindo "Time"...não, não, "Sorrow"... ai meu Deus, ou seria melhor a "One of these days"?? MARAVILHA!!!;
  2. Um celular novo (pois já era tempo de devolver o que minha amada tia me emprestou) que por sinal, fez anteontem aniversário de três meses em minha mão, desde que o meu foi pular as dezessete ondas em Barra do Gil;
  3. Incesos perfume Sândalo e Darshan;
  4. Um saco de biscoito polvilho (não resisti);
  5. Um CD do Exaltasamba - 25 anos (antagônico, não?);
  6. Chá de camomila (que tem a ver?).
Pois é. Eu sou assim. Fazer o quê??

Vou alí me aventurar a ler o "pequeno manual" do batefio. Uma coisa eu já sei: o bicho tem que receber uma carga de oito horas initerruptas. Agora como fazem uma porqueira de uma celular que tem que ficar longe de você por oito horas seguidas. Detalhe: Amanhã estarei incomunicável!!!

Aceito cartas.
;-)

domingo, 3 de abril de 2011

sábado, 2 de abril de 2011

Ai, ai, ai...

A vida é bela! Acordei agora, sem despertador. Tem coisa melhor? E da cama mesmo já saquei um: Vai chorar é?? Nem eu posso comigo mesma.

Nada como um dia após o outro. E hoje é sábado!!! Iuhuuuu! Peraê que vou aqui dar uma gargalhada jogando a cabeça pra trás e já volto...

A rua me chama. Vou dar uma de mulherzinha século XXI e vou fazer mercado. Só não sei se vou cozinhar. Ainda tenho que dar um grau na peruca... talvez troque o óleo do carro e mais tarde dê uma caminhadinha na Orla... sei lá. Posso fazer qualquer coisa hoje. Não tem filho de Odília nenhum dizendo o que eu tenho que fazer. Ai, ai, ai... sou feliz! Não posso negar.

P.S.: Pra minha felicidade ficar completa, bastava uma F 750 pra eu dar umas aceleradas! Ai, ai, ai...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

E quer saber mais?

"Primeiro de abril  tem rima!"

Saco!

Boas novas!

Não falei que minha agenda é mutante?

Pois. Não rolou Cabana da Celi, infelizmente. Minha amiga Beyoncé tava em curso e sem ela, não tinha acordo. Rolou a velha "maumita". Então... melhor que não precisei me acabar na academia. Aliás, nem sequer rolou a academia. Perdi o prumo quando saí do trabalho hoje após uma ligação e tomei foi tê-ô-tô-dê-á-dás: TODAS!

Tô aqui meio bêbinha, digitando, apagando e escrevendo tudo novamente, enquanto ouço DVD do Oasis e me refresco embaixo do ventilador...

Tô virada na zorra! Tô injuriada! Tô uma arara! Tô derrotada!

Só não vou mais beber umas e outras sei nem por que...

Inferno! Vou é dormir.