quinta-feira, 14 de abril de 2011

Bebês a bordo!

Anteontem (12/04) veio ao mundo o Lucas, filho da nossa querida Vaneska. Ontem (13/04) foi a vez do Mateus, filho da nossa também querida, Maria Eduarda. As esperanças e energias se renovam sempre que nos deparamos com uma situação inusitada e especial como essa: duas amigas e colegas de trabalho que quase tiveram bebês no mesmo dia! Maravilha! Praticamente juntas elas irão comemorar e desfrutar do prazer imensurável que é a maternidade.

O burburinho logo se fez presente no trabalho e não fosse pela quantidade de trabalho e processos imprescindíveis/urgentes, muitos colegas teriam ficado de plantão junto com os médicos nos hospitais onde repousam as duas mamães, enquanto aguardam alta.

Eu, particularmente, considero inconveniente toda e qualquer iniciativa de visitas durante os primeiros dias posteriores ao parto. Aliás, considero extremamente equivocada a simples ideia de que “visitas são fundamentais e esperadas” durante os primeiros dois meses (no mínimo) após o parto, exceto, se porventura, houver amizade extremamente forte e intimidade cúmplice que justifique. Um cartão bacana com uma bela mensagem (escrita à mão, of course) e/ou um presente já é mais que suficiente e pode ser até muito mais fino e educado (vaticinam, inclusive, revistas de etiqueta).

Sou mãe e desmemoriada, rs. Quem me conhece sabe que minha memória é péssima e seletiva. Infelizmente, gostaria que ela fosse inteligente, selecionando apenas momentos bons, mas não é isso que ela faz. Lembro com exatidão de detalhes, apenas o que meu cérebro resolve armazenar. Quero acreditar que ele é inteligente sim e por isso, guarda de forma pormenorizada fatos ruins, para que eu possa reconhecer seus sintomas quando eles se aproximarem novamente. Bom, mas o estudo de minha memória não está em foco. Esse papo de doido serviu apenas como pano de fundo para que eu pudesse relatar a importância que tiveram as visitas que recebi ainda no hospital (para posterior analogia, quando me perguntarem se eu fui visitar “as chefas”, rs), enquanto esperava o tão sonhado momento de voltar para casa com minha prole.

Primeira e segunda vez foram assim. Não me lembro quem foram as pessoas que me visitaram no hospital (me desculpem, sinceramente). Notem que isso torna a importância de visitas (eu disse “de” e não, “das”) quase nula no meu conceito. Imagino que todos aqueles que foram me visitar tiveram boas intenções, ou então, encaixaram-se no perfil dos que imaginam estarem incorrendo numa gafe, caso não o fizessem. O fato, é que não fosse pelo álbum de fotografias, que mais parecia um diário do bebê com anotações como: peso, comprimento, cor dos cabelos, primeira mamada, primeiro presente, primeira roupinha vestida, primeiro banho, etecetera, etecetera e etecetera e lá está “quem visitou a mamãe e o bebê”, não lembraria nem a pau! Saibam, aqueles que ainda não tem filhos ou os que são “marinheiros de primeira viagem”, que TUDO, eu digo TUDO, nós registramos no álbum do nosso primeiro filho. No segundo, o negócio vai ficando mais relaxado... esquecemos de anotar alguns detalhes, na correria entre, cuidar do primogênito, arrumar as sacolas com fraldas e mamadeiras e alternar os seios nas mamadas do caçula. No terceiro, já não sei dizer. Fechei a fábrica! Mas imagino que não seja tão diferente.

O certo, é que não lembramos e nem sequer conseguimos concatenar as ideias quando acabamos de parir. Não conseguimos conduzir um diálogo por mais de alguns minutos. É uma loucura! Não há rotina. Não temos hora para o banho, nem para comer, nem para ver novela, dormir uma noite inteira então? É uma quimera... Simplesmente não temos mais tempo para nós. Somos “mãe” em tempo integral. Enquanto tomamos banho, pensamos no bebê no berço... e se ele gofar? Enquanto tentamos ver TV, pensamos que poderíamos estar aproveitando a soneca da cria para tirarmos um cochilo... e as refeições? São interrompidas quando ouvimos um pequeno gemido: “hum...hum...”  
É a chupeta que caiu (se você tiver sorte do bebê se adaptar com a chupeta)! E você, segue para o berço (se o bebê, não estiver dormindo na sua cama; sim, o bebê geralmente dorme É NA SUA CAMA!!!!!) se arrastando, pra não magoar os pontos da cesariana, antes que ele desperte do seu soninho.

Bom. Poderia passar horas relatando situações, mas o post já está criando vida própria...

Neste caso, resta-me desejar toda sorte do mundo para essas duas mulheres guerreiras, que se desdobram nas tarefas ‘profissionais’ e ‘domésticas’ (forçosamente indissociáveis) e nas de serem ainda ‘esposas’ e ‘mães’ amorosas e dedicadas. Parabéns e muitas felicidades para essas duas fofas! E visitas minhas (como já deu pra perceber), só depois...rs
***
Ahhhh, Darling... my dear... não poderia esquecer de você! Você é singular! Além de todas essas qualidades (acima elencadas e sem puxa-saquismo, rs) você ainda consegue manter esse “corpitcho” que muita menina de dezoito gostaria de ter. Parabéns também pelas duas “phophuras” que são seus rebentos. E ainda pelo bom gosto dos nomes, pois você sabe né? A minha caçula também se chama Letícia. rs
;)

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