segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ode à meu otimismo imbecil. (Não leia, quem não gosta de tragédia!)

É o fim do mundo! Há tanta coisa ruim pra ser relatada que nem vale à pena. Nem sei se devo postar, mas tenho que aplacar minha raiva de alguma forma. Minha cabeça tá um nó. Preciso escrever.

Hoje chegei em casa e as viaturas da Rondesp fechavam a rua. No único lugar que sobrou (depois que a vizinhança resolveu monopolizar as vagas) para estacionar meu carro, os donos da rua haviam tomado conta de cada metro quadrado. Encostei Morango num canto e fui pra casa debaixo de chuva. Morango está uma piscina e ainda precisando de pneus novos. Não sei se ele sobrevive ao dilúvio que assola Salvador. Injuriada subi xingando. Não sou de xingar, mas xinguei. Cachorros sujos e sarnentos ocupavam minha escada tentando se abrigar da chuva. Nada contra cachorros, mas pelamordedeus, aí já é demais! Pense num cheiro de cachorro molhado?! Argh... Joguei um litro de pinho sol na escada, entrei em casa e fui tirar a roupa molhada. Odeio ficar com o pés molhados. Ia colocando a roupa para lavar quando me lembrei que a por-ca-ria da máquina de lavar roupas pifou de vez. (Pausa para respirar.)

Não demora, a porra do vizinho bate na porta pra me dar a notícia: tiraram o entulho que estava no terraço (e sem o meu consentimento) pela bagatela de R$ 25,00 (VINTE E CINCO REAIS). Já não bastava os cinco reais que outro havia me intimado, para um molequinho apanhar o lixo que estava amontoado no meio da rua desde quinta-feira. Pra acabar de foder, o maldito, desgraçado, miserável, infeliz do homem que se fez de amigo para consertar meu telhado me enrolou. Aproveitou que eu não estava em casa no domingo e fez uma meia sola no meu telhado. Já fiquei sabendo que o que ele chamou de "trabalhão", minha avozinha faria de olhos fechados. Trocou umas telhas, transferindo para um lugar que eu não ia perceber as que estavam quebradas e trazendo de volta para a parte das goteiras que prejudicavam meu gesso, as que estavam inteiras. E ainda "guelou" algumas dúzias neste vaivém, para certamente enrolar outra besta. Os meus vizinhos fofoqueiros já me contaram tudo. Pelo menos, a fofoqueira da vizinha me serviu de alguma coisa. Me ligou (a cobrar, of course) pra me dizer que havia um homem saqueando meu telhado. Nem pra ter tomado uma pedrada, o infeliz. Ou ter caído de bunda do telhado, pra deixar de ser desonesto. E sabe que o mameluco tirado a pedreiro ainda me abordou quando cheguei da rua, para me dizer que estava "todo quebrado" e que havia passado o dia inteiro consertando meu telhado? (Oi?) Olha, odeio gente desonesta e ainda mais mentirosa, piorou homem. Odeio quem tira proveito de pessoas incautas. E olha que nem me considero uma pessoa lesada. Meu mal é confiar demais nas pessoas. Me sinto um cão sem dono quando acontece isso comigo. Mas, tem nada não. Vou meter uma praga de rapariga nele, que ele vai ver...

Ahhhh... E sabe quanto eu devo agora a este pândego? Somente a irrisória quantia de R$ 200,00 (DUZENTOS REAIS GRAÚÚÚÚDOS). Tudo isso, porque o infeliz falou que ia ter um trabalhão em destelhar todo o teto e colocar as telhas de volta no lugar; trocar as quebradas e fixar as que estavam fora do lugar. Bom, o telhado não é nem um pouco pequeno, então achei que valia o serviço. Fora que estava chovendo copiosamente e meu gesso argonizava a cada dia. Mas ele como todo palhaço, que gosta de se aproveitar de mulher sozinha, sem um homem por perto pra tomar conta, como diria Mestre dos Magos, fez o que fez. Desgraçado...

Ai, que ódio!!! Me sinto uma imbecil. Odeio me sentir imbecil. E pior é que não tenho em quem descontar minha raiva. (Ai, saco!) Podia dar veneno aos cachorros... Não, não. Não sou uma má pessoa. Aliás, chega de presuntos. Já bastou minha vizinha que morreu! É. Ainda não contei o motivo de tanta polícia na minha porta: meu vizinho foi preso por dar fim na mulher! Versão da polícia e dos vizinhos fofoqueiros...

Reafirmo: É fim de mundo!!!  

Parênteses: Eu avisei que não era pra ler os que não apreciam tragédias!

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