quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A verdade dói.

Maravilha! Tenho sofrido críticas. Na realidade, já comentei aqui neste blog (que a internet há de comer), que as críticas não me preocupam nem me causam dor. As críticas, sejam elas construtivas ou não, me fazem andar pra frente. Se estou sendo alvo de críticas é porque não estou no escuro. Óbvio.
Hoje ouvi de alguém que conheceu meu blog (e confessou que amou), que queria ter essa coragem. Na realidade, rasgar sua vida assim, tem um preço alto. Claro que a maioria das estórias postadas são verídicas ou baseada em fatos verídicos, mas há também os trocadilhos, os acréscimos, os descontos, tudo em prol do que se deseja alcançar com o que se escreve, neste caso, com o que escrevo. Não foi uma nem duas vezes que topei com algum leitor amigo (ou amigo leitor) e fui questionada: “Cleo, o que escreveu hoje tem a ver comigo?”  Tem a ver contigo, comigo, com todas as pessoas que direta ou indiretamente tiram alguma lição quando leem um texto, seja ele em forma de crônica, de piada, de caso, de narrativa, sei lá, qualquer coisa. O fato é que tenho agradado e desagradado, sempre. Mas isso não é mérito só meu e acontece com todo o mundo, desde que o mundo é mundo. Pra quem verdadeiramente me conhece, fica fácil saber que dificilmente omito o que penso. Aliás, já fui aconselhada a falar menos. Até tento, mas sofro quando tento me esconder atrás do silêncio. E agora, ficou pior. Quando não falo, escrevo. E a escrita é uma arma perigosa. Não dá a oportunidade de retorno, de argumentos interpretativos. Não dá chances a gesticulações, olhares de promessa, lágrimas de crocodilo, nada disso. É a palavra limpa e seca. E só.
Cabe torcer e se esmerar em fazer o possível (e o impossível) para escrever direitinho e ser compreendido como se quer. Isso sem levar em conta que quando você cria um “cafofo virtual” como este você está correndo dois riscos: ser “seguido” ou “perseguido”.
Vai chorar é??? Vai chorar é???

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