quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Eu nunca gostei mesmo daquela musiquinha chata...

Está circulando através da internet uma teoria contestando o velho “Parabéns a você”. O fato é que nunca suportei essa cantiga. Perdoe-me àqueles que acham que isso é um absurdo, uma tremenda falta de sensibilidade, essas coisas. É meu ponto de vista e só!
Sempre achei essa cantoria chata e sem pé nem cabeça, mas nunca me preocupei em conhecer sua origem. Na realidade, repetimos muitas coisas de nossos antepassados, sem nos atermos em conhecê-las de perto. Não sei. Talvez, fosse falta do que fazer pesquisar o motivo da frase, até ha pouco sem nexo do “é big, é big... é hora, é hora... rá-ti-bum! Fulano, fulano, fulano...”, mas o certo, é que recebi o tal e-mail e minha filha caçula (muitíssimo inteligente e curiosa), me fez diversos questionamentos. Fui ao google colher informações. Não recorri a livros, após os relatos, mas também, não é nada que vá causar uma catástrofe mundial (eu espero, rs). Pois bem. Como disse, nunca gostei dessa musiquinha insuportável (faço parte até da comunidade no Orkut – “Odeio cantar parabéns!”, ôh coisinha chata! Aff...), mas como virou tradição, acabamos repetindo por osmose o ritual. Eu disse ritual? Vixeeeeeee... Disse sim (sem querer), porém, essa seria a primeira teoria que encontrei na internet. Vou resumir e quem tiver com tempo sobrando, pode dar uma busca no google.
Primeira versão: A palavra Rá-ti-bum, seria uma palavra mágica (que significa – “eu amaldiçoo”), utilizada (assim e ao contrário) em rituais satânicos, pelos magos Persas da Idade Média. Os Druidas Celtas as pronunciavam para evocar os demônios, que se divertiam em festas, principalmente cristãs. Portanto, sua utilização no final do velho “é big, é big”, totalmente inocente, nada mais seria que: Eu amaldiçoo você, fulano, fulano, fulano! (pois ainda repetimos o nome do aniversariante 3 vezes! - não me perguntem o por que, pelo amor de Deus). Havia até um programa numa rede de TV, chamada “Castelo Rátibum”, cujo significado seria “Castelo Amaldiçoado” (hum, hum), que saiu do ar. Mas não é só isso. Ainda tem a palhaçada de soprar a vela. Vela? Mas pra que zorra aquela vela? Seria parte do ritual macabro? Hein?? Resta a dúvida. Não sei. Não achei resposta pra isso. Sei apenas que é um trocinho muito anti-higiênico. Humpf...(Nunca gostei daquilo mesmo, aquela cusparada no bolo que depois seria servido para os convidados... não vai me fazer a menor diferença.)
Ok. Até aí, tudo bem. Tá entendendo filha? Vamos à próxima versão.
Segunda versão: A palavra Rá-ti-bum seria uma onomatopeia (uma figura de linguagem, que consiste na imitação de um som). Neste caso imitação de sons de bandinhas de fanfarras, para chamar atenção para o final de uma apresentação: a caixa faz TARARÁ!, os pratos fazem TIM!, o bumbo faz BUM!. Elipsaram a palavra e deu-se a sonoridade de RÁ-TI-BUM, para melhor efeito sonoro.
Além disso (no site da revista FAPESP), a explicação para a utilização do bordão, “é hora, é hora, é hora”, seria uma homenagem aos estudantes das Arcadas da década de 1930, que na época, eram obrigados a aguardarem meia hora para uma rodada de cerveja, tempo necessário para que as bebidas gelassem em barras de gelo. Quando dava o tempo eles gritavam: “Meia hora, é hora, é hora, é hora!” Como eles faziam parte da maioria das festas, logo o bordão foi ganhando espaço e sendo utilizado em comemorações.
Moral da história: Juntaram esse amontoado de bordões e virou essa pantumia, que reproduzimos, sem a menor consciência. Olha, sinceramente. Tema pra monografia de faculdade pública. Me faça uma garapa!
E sabe que ainda li, que no Paraguai eles trocaram o Parabéns, para Vembens, porque concluíram que estavam “profetizando” para que a pessoa parasse de adquirir bens?? (oi?)
***
Lembrei de uns trocadilhos e significados que estávamos dando a algumas palavras, após almoço no trabalho outro dia:
1.    Alopatia: Alô pra tia (sacas?);
2.    Paulatino: Pau do latino (aff...);
3.    Paulista: Segue a mesma regra do numero 2;
4.    Zoista: Cuida dos zóio (mizerê);
5.    Oculista: Segue a mesma regra do número 4 (Deus me livre, nunca vão mexer no meu!, como dizia os Mamonas Assassinas.)
Minha filha, foi que ficou com um nó na cabeça, tadinha. A bichinha me perguntou: - “E agora mamy? Como cantaremos ‘o Parabéns’?”
CONCLUSÃO: Filha, não se preocupe com essas historinhas, estilo “Lenda Urbana”. Internet é uma rede que tem de tudo. Exemplo disso, são essas correntes chatíssimas que enchem nossa caixa de e-mails, nos informando que acontecerá isso ou aquilo se você não repassar para 'trocentas pessoas', em não sei quantos 'milésimos de segundos'... tss, tss. Todos tem o direito de acreditar no que quiser, mas isso não é coisa para você perder seu tempo e/ou defender bandeira. Há coisas muito mais importantes e interessantes para você pesquisar e estudar. De qualquer modo, como não aprecio a forma tradicional, aproveitarei o ensejo e farei uma cartilha: “O parabéns da contemporaneidade!", que tal? Assim, poderemos usá-la entre nós e dar um Up Ground em nossas festinhas, all right? Ficará para um próximo post. Don’t worry, my princess! Your mother loves you.


P.S.: Por falar nisso, não percam seu tempo enviando correntes para meu e-mail, pois eu, sem a menor culpa, “deleto sem ler” (inclusive, outra comunidade que me filiei no Orkut, kkkkkk).

2 comentários:

  1. Prima, parabéns pelo seu Blog. Conheci hoje e já gostei do primeiro Tema. Eu também odei cantar parabéns e quando posso, fujo disso. Uma chatice. Só gosto quando é festinha de criança ou cachorro rss.
    Parabéns e vou ficar sempre entrando aqui para ler seus textos bem escritos e bem-humorados!

    Fernanda

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  2. Oi prima,

    Que alegria vê-la aqui. Obrigada pelo elogio. Fico muito feliz e lisongeada em saber que este espaço tem contribuido para que nossos dias fique um pouquinho mais divertido, rs.

    Continue acompanhando, recomendando e postando comentários, faz com que o blog fique mais interativo.
    Breve, pretendo fazer um encontro com os leitores (e amigos) do blog e possivelmente, escolherei o "Ao Léu" para nosso primeiro encontro. Espero contar com sua presença.

    Um super beijo,
    Cleo.

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