Essa eu não podia perder tempo de postar. Estava agorinha mesmo conversando com a ‘tchurma’ após o almoço e planejando o happy hour, quando começamos a recordar festas e locais antigos que renderam vários romances, inclusive. Foi quando alguém sugeriu o “Garota Carioca”.
- Onde fica? Perguntou uma colega.
- Na Orla, Jardim dos Namorados. Lembra do antigo Okka Bier? Comentei.
- Ah! Lembro. É da minha época. Respondeu ela.
- Hum. Okka Bier... Sussurrou meu colega. Lembrei agora de um episódio que aconteceu comigo há tempos atrás... Uma vez fui ao Okka Bier e fiquei apaixonado por uma daquelas tulipas que serviam chopp. Daí pensei numa forma de poder levar uma daquelas para casa, para completar minha coleção. Não encontrei outra saída, senão pedir para a menina que eu estava “ficando” para me ajudar. Expliquei que estava encantado com a taça e perguntei se ela teria coragem de colocá-la na bolsa e me dar do lado de fora. Ela disse que sim e assim foi feito. Paguei a conta e saímos. Fora do bar, na hora da despedida, ela entrou no carro da amiga. Eu fui beijá-la e perguntei (apontando para a bolsa): -“E minha taça?”
- Sua taça??? Coméquié? Não está em minha bolsa? É MINHA!!! Bradou a moça. (oi?)
Nota da autora: “Pra um pau grande, outro maior”. Como dizia Mário Kertész, em seu programa na Rádio Metrópole.
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