Noite de surto – Parte III
Faltava ainda a azeitona do Martini que estava por vir...
Estou eu e a Rainha dos amplexos, prestando atenção a duas moçoilas que estavam “na captura”. Digo isso, pois tínhamos saído para “tomar um ar” e escutamos as duas criaturas divagando sobre os “mocinhos ideais”, os quais elas esperavam encontrar. Uma era loira dos seios bem fatos, a outra morena, dos seios não tão fartos. Eis que no meio da pista de dança, um mancebo (que estava se achando numa rodinha com os amigos) se afasta da sua trupe e diz para a loirinha:
- Posso dar uma roçadinha? (tóin)
A moça (super atrevida) empina o bumbum e diz pro projeto de belzebu:
- Tá bom assim, ou quer mais? (oi?)
O palhaço virou motivo de piada na roda de amigos.
Nota da autora:
Roçadinha? Que diabos ele quis dizer com isso, pelamordeDeus? Gente, que mundo é esse? Precisava? É cada coisa que se ouve... Caí na risada mais a Rainha dos amplexos e fui cumprimentar a moça. Olha, sinceramente, achei muita audaciosa a resposta da criatura. Precisavam ver a cara do infeliz que saiu com a cara mexendo e os olhos rodando. Huahuahua. Pensou que ia surpreender e saiu surpreendido. Toma Pedro Bó! Podia ter dormido sem essa. Ainda vai aguentar a resenha dos outros palhaços. Humpf...
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