Saí de casa ontem por volta das 11 horas. Peguei um maldito engarrafamento na Paralela, enquanto tentava (sem sucesso) informar por celular aos que me interessam que estava a caminho da Ilha com a Liga da Justiça. Parte da família Buscapé, seguiria posteriormente na sexta-feira. Cheguei na fila do Ferry por volta de 13 horas. Um calor da bobônica. O relógio de rua marcava 31º. Peguei minha esteira de praia e deitei embaixo da marquise, com minha latinha de skol. Ninguém se deu. Até aí, a empolgação não deixava perceber que a fila não andava. Apareceu uma gringa perguntando se alguém “speak english”... me aventurei. “Quanto tempo leva essa fila?” Ela indagou. “Umas três horas, querida”. Ela desistiu.
E nós continuamos lá. E tava demorando. E eu tava com fome. E eu tava com sono. E não havia nem um espetinho de gato. E eu abri o saco de pão. E já havia enjoado cerveja. E foi me dando dor de cabeça. Pra não sucumbir ao tédio, fui vender cebola na porta da Feira de São Joaquim. Não acreditam? Há fotos para provar que não minto (postarei depois). Liguei até pro meu pai: – Fofo, de fome eu não morro! Aprendi a vender cebola na fila do Ferry! Meu pai se acabou de rir...
Conhecemos até uma família na fila que presenciou o episódio. Coincidentemente, estão na mesma praia que nós. Nasce uma oportunidade de nova amizade.
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