Estamos eu e Cacá em missão em Alagoinhas. Aqui, ao contrário do que pensávamos, tudo é muito difícil-longe-caro. Pegamos um taxi para o local da nossa licitação e combinamos com o mesmo taxista (que até então, achamos se tratar de uma pessoa legal, “lenda urbana”) de vir nos buscar no horário do almoço, já que não conhecemos nada por aqui. Após 40 minutos de atraso (e eu nesse meio termo, gastando celular ligando para o bruto) chega ele. De cara observamos duas coisas: o taxímetro já estava ligado (valor de R$ 8,00) e na ‘bandeira dois’. Cacá (muito indignadamente) questionou o bruto:
- Moço, que é que isso? Vai dar quanto essa corrida, pelo amor de Deus? É Salvador aqui, é?
O moço explicou que ‘bandeira dois’ é normal nessa época do ano e teria sido um acordo da Prefeitura com a categoria, como uma espécie de “13º salário” e que aqui em Alagoinhas é comum a prática de ligar o taxímetro já no traslado de busca do passageiro. Ok, fazer o que? Não podíamos era ficar naquele fim de mundo, num calorão de 40 graus, boca de meio-dia, com sacola pesada abarrotada de processos e ainda com o MEU notebook. Pela manhã (inclusive), já havíamos sido alertadas pelo dono do Hotel para termos cuidado com nossos pertences e ao sairmos de caixas 24 horas, pois era época de assaltos. (oi?) Que coisa maravilhosa...
Bom, retomando o raciocínio, o taxista nos deixou na porta de um restaurante e nos explicou como podíamos voltar ao Hotel, caso resolvêssemos ir a pé. Como já estávamos com o tempo apertado e esvaindo de fome, pagamos a exorbitante corrida de R$ 20,00 (sob os protestos de Cacá) e deixamos para pegar a nota mais tarde, quando ele fosse nos apanhar no Hotel para nos levarmos de volta ao local, onde aconteceria mais uma licitação.
Jacaré foi? Nem ele. Deu 13 horas... 13h30... 13h45 e... resolvemos pegar outro taxi. Ligamos pro celular de Calotinho (pois é, a essa altura, já havia ele ganhado a alcunha de “Taxista Calotinho”) e nada. Desligado ou fora de área!
– Teria acontecido alguma coisa? Suspirou Cacá.
- Teria sim, minha amiga. Aconteceu é que tomamos um “pitú” do Taxista. (Tóin)
Alguns minutos de silêncio.
- Pôxa Cleo. E agora, como ficamos sem a nota? Vamos ter que pagar esses vinte reais?! Hã? (exclamou, meio que perguntou, Cacá)
(...)
Resumo da História: É senhoras e senhores, “Calotinho” evadiu. Bonito foi pra nossa cara. Sair de Salvador, pra tomar pitú em Alagoinhas City... tss, tss...
Não disse que fazia acontecer? Kkkkk.
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