Hoje fui almoçar no Shopping com minhas amigas do trabalho. Inicialmente havia recusado o convite, pois estava naquela de “preguiça X economia”, dois excelentes motivos para ficar na dobradinha “internet X maumita”.
Mas Deus, que não dá asas à cobra, mas dá cartão de crédito, incutiu na cabeça de minha amiga Beyoncé que “sem Cleo, o almoço não têm graça” (óhhh, isso eu já sabia, huahuahua) e junto com Fabíola (sua cúmplice), decidiram me cooptar: Uma pagou meu almoço e a outra serviu de motorista! (é a máxima do “quem precisa de dinheiro, quando se tem amigos?”)
Resultado: Fui de carona num “Focus” com ar condicionado, assistindo DVD do Exalta (embutido, viu senhores?, que fique bem claro, rs) e ainda almocei no Sal e Brasa, pois, já que é pra serrar, vamos fazer o trabalho bem feito, oras! Kkkk. Depois do almoço (lerda de tanto comer), fomos bater pernas nas lojas. A quadrilha (sim, encontramos mais duas amigas, daí, virou formação de quadrilha, hehe) se separou para aproveitar os minutos que restavam antes de voltar pro batente. Ainda bem que estava meio lesada do almoço, pois o Shopping na época de Natal é uma verdadeira armadilha pra quem está no limite do cheque especial... humpf... (vale ressaltar que resisti bravamente à vendedora de uma ótica, que tentou me aliciar, quando me viu que nem cachorro frente à churrascaria, namorando um *Vogue – lindoooooooo de morrer, eu quero!)
Pois, continuando..., seguimos pra uma lojinha de miudezas, pois Fabíola queria comprar uma lembrança para nossa “chefitha” Ju (pessoinha maravilinda, que está concorrendo comigo ao prêmio do concurso: “Eu sim, colei chiclete no cabelo de Jesus!”), que ultimamente anda passando por algumas provações, com seu avozinho enfermo.
Chegando à loja, Fabíola perguntou a atendente:
- Você teria alguma lembrança com dizeres de solidariedade, pois estou com uma amiga que está passando por uma fase difícil e queria dar-lhe algo que trouxesse motivação?!
A atendente, doida pra vender qualquer coisa, olha para os quatro cantos da loja e sai com essa:
- Tenho isso aqui (mostra um cartão com a seguinte frase na capa: Finalmente passei...)!
Fabíola (uma lady) nem quis olhar o que havia escrito dentro do cartão (e nem disse aonde a moça poderia enfiá-lo). Preferiu agradecer e sair à brasileira, com uma cara, que só Jesus na frente da causa!
- Olha Cleo, quase que eu pergunto a ela: Finalmente passei?? Passei o quê, minha filha? Finalmente passei a noite com meu avozinho doente no hospital?? Que insensibilidade!
Eu, infelizmente, não pude me conter. Lembrei imediatamente da frase totalmente oportuna para essas ocasiões: “Deus, dai-me paciência, pois de me deres força, eu mato um!”
Fica a deixa.
* O Vogue, fica como sugestão para meu presente de amigo-secreto, ok pessoas?
;P
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