sábado, 30 de outubro de 2010

Farinha pouca, meu pirão primeiro.

Hoje pela manhã, lembrei um episódio. Colega minha de trabalho estava pensando as férias em Cabuçu. Viagem gostosa entre amigos. A casa estava cheia e a praia movimentadíssima. Era época de veraneio, a cara da riqueza. Conta, que amanheciam já com trajes de banho e todos felizes, longe dos problemas da cidade grande.
O café da manhã praticamente não existia. Cedo, os homens da casa já estavam na churrasqueira e as damas ficavam responsáveis apenas pelos complementos das refeições. Um dia, para variar um pouco o menu, resolveram fazer uma moqueca com pirão, mas na hora de cozinhar, faltou farinha.
- Amor, você pode comprar a farinha. Pediu minha amiga para o marido, que desde cedo já estava com o copo na mão “abrindo os trabalhos”.
- Claro amorzinho. Respondeu ele, chamando o cunhado para acompanhá-lo.
Esses dois juntos, buscar a farinha, não vai dar certo! Sussurou minha amiga para a irmã. Com a demora, resolveram elas mesmas irem comprar a farinha. Horas depois (já de barriga cheia), perceberam uma aglomeração vindo em direção a casa.  Era uma procissão que seguia as ruas do lugarejo, com uma bandinha de fanfarra. Atrás da procissão estava lá o tal saco de farinha, já pela metade. Carregando o saco, os dois ‘bebuns’, um escorado no outro, com as latinhas de cerveja nas mãos e os dedos sujos, indícios de sardinha frita, típico tira-gosto nativo.

Dá até vontade de casar né? kkkkkk

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Parabéns amigos!


Hoje é aniversário de Ênio e Carla Adriana, amigos que eu estimo muito.



Para Ênio:
Amigo, os verdadeiros amigos são como estrelas, eles podem até desaparecer sob as nuvens por uns tempos, mas temos a certeza que eles continuam sempre presentes, contagiando com seu brilho nossas vidas. Você é uma estrela de brilho sem igual.



Para Carlinha:
Amiga, você é uma pessoa como poucas. Seu astral é contagiante e é um prazer desfrutar de seu convívio! Aproveite bastante esse dia. Você merece toda sorte do mundo!! 



Que Deus os abençoe e que todos os seus sonhos se concretizem. Desejo de coração, todos aqueles votos que fazemos quando apagamos mais uma velinha...rs



Beijos,
Amo vocês.
Cleo.

Aviso de Férias.

Hoje recebi meu aviso de férias. Estou tentando imaginar o que vou fazer nesses 30 dias de folga garantidos por lei. Ninguém entende quando eu digo: “Preciso de descanso, mas adoro trabalhar!” É evidente que minha vida é muito mais divertida com o meu trabalho. Como dizia a dona de Glória: “A vida sem sarampo é muito boa!” (que zoooorra isso tem a ver pelamordedeus?) Só para ilustrar que é muito melhor estar no meu trabalho, que em casa de ‘rider’, boiando.
Esses dias o dono de Mimosa saiu de férias. Foi passear na Argentina. Deixou Mimosa com a barriga vazia, sozinha e carente (Glória que se armou!). E nós, ficamos com a trupe desfalcada.
O fato é que somos uma família. “A Grande Família”, com direito a toquinho de celular e tudo (como é o caso do celular da dona de Glória).
Bom, ainda não decidi como serão minhas férias. Mas certamente, sentirei saudades da rotina de trabalho e diversão. Tem jeito melhor do que viver entre pessoas especiais e ainda bem humoradas??

P.S.: Tchurma! Amo todos vocês! Nos dias que estiver fora, não deixem de anotar todas as gracinhas para quando eu chegar, pois o espetáculo não pode parar.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O torcedor.

Amigo meu entra no msn:

- Entrei, chamei e você não viu.
- Desculpe, tava postando umas coisas no blog. E você, o que fazes?
- Tou vendo o jogo.
- Que jogo?
- Flamengo e Corinthians.
- Humm...e você é Flamengo ou Corinthians?
- Vasco! 

(Oi?)

Espírito Empreendedor.

Este final de semana estava conversando com uma tia no celular. Estava contando a ela sobre a minha ida a invasão e de como eu estava feliz com a alegria das crianças, com nossa visita. Ela então me conta indignada, o quanto era uma pessoa caridosa, até um determinado episódio que aconteceu com ela há uns meses atrás. Conta que havia uma senhora, que sustentava seus filhos lavando roupas e, sempre que a encontrava, pedia para que assim que ela tivesse roupas, calçados, ou lençóis que não precisasse mais, que a doasse, pois ela tinha muitos filhos e qualquer ajuda era bem vinda. Minha tia, muito atarefada, só recordava que tinha que juntar os donativos, quando topava com a senhora no ponto de ônibus, nas idas e vindas do trabalho. Até que um dia, a mulher a abordou novamente e ela prometeu que naquele domingo, faria uma “faxina” em seu guarda-roupas e juntaria toda e qualquer roupa e calçados que encontrasse sem uso. Assim ela fez. Passou um domingo inteiro de folga em casa, juntando calçados, roupas, agasalhos, lençóis, toalhas de banho, tanto dela, quanto do marido e de meus dois primos, que não serviam mais. Enquanto arrumava os donativos, pensava:
- Pôxa, essa colcha eu só usei uma vez. Foi tão caaara. Mas nem gosto muito dela...É, vou dar para a D. fulana, ela precisa mais do que eu!
No final da faxina, havia sacolas e mais sacolas de supermercado, abarrotadas de roupas e afins. Muitas delas novas, sem nunca terem sido usadas. Feliz da vida, minha tia pede a meu primo para avisar a senhora que ela poderia ir buscar as sacolas, mas para ir com uns de seus meninos, pois ela não poderia levar tudo aquilo sozinha. E assim aconteceu. A mulher foi buscar e se assustou quando viu tanta coisa. Agradeceu e foi embora com as sacolas.
Dias depois, minha tia perde o horário do ônibus e resolve subir andando, até o próximo ponto, onde havia mais opções para o seu trabalho, quando passa por uma lojinha que ela via apenas pela janela do coletivo. Na frente da loja, uns balaios enormes, com umas peças de roupas.
- Olha só, aquela colcha, parece a que eu dei a Dona fulana...reconhece ela. Foi conferir de perto e constatou que todas as suas “doações” estavam à venda no balaio.
Não é que a mulher colocou as roupas num brechó?
Visionária a criatura...kkkkkkk

Nota da autora: É tia. Jacaré que dorme, a onda leva. Por que não teve essa ideia antes?

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A SUJEITA.

Fico impressionada como as pessoas são mal educadas. Inclusive as mulheres. Já viu sanitário químico no carnaval? Aliás, nem precisa ser carnaval para constatarmos a falta de etiqueta das criaturas. Papel no chão, absorvente dentro do vaso sanitário, tampo de vaso quebrado. Alguém faz isso em casa? Duvido muito! Por que então faz isso fora dela? Porque acha quem limpe a sujeira! Só por isso.
Outro dia fui ao sanitário do trabalho. Modestamente, trabalho em um local de pessoas instruídas. Logo, acredita-se que pelo nível das pessoas que ali trabalham, são pessoas que possuem o mínimo de educação. Chegando a porta do WC, encontro-o obstruído em plena manhã.
- Estamos limpando o sanitário. Falou a moça da limpeza.
- Mas a esta hora? Não deviam ter limpado o sanitário mais cedo? Indagou outra colega.
- Já limpamos hoje, senhora. É que fizeram um trabalho aqui, que só Deus!  Concluiu a pobre moça.

Horas mais tarde, a rádio corredor informou qual teria sido o “trabalho” deixado no sanitário feminino. Poupando vocês dos detalhes sórdidos, falarei apenas o apelido que colocaram na *sujeita: Furico de ventilador!

Precisa falar mais alguma coisa?

A nível de consulta:
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
*sujeita
s. f.
1. Mulher que se não nomeia.
2. Pop. Mulher ordinária.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Outra rapidinha pós-almoço...

A sobrinha do meu amigo de trabalho ataca novamente...rs
Desta vez, ela foi prestar exame para entrar na alfabetização do Colégio Marista. Quando chega em casa, o tio coruja pergunta:
- E aí, meu amor, como foi sua prova?
- Foi ótima tio. Pesquei tudo! (hã?)

Meus Deus! Que sapiência.

Início de semana...

- Bom dia senhores! É um desprazer olhar para vossas faces! Com exceção de minha chefe amada...é claro!
É assim que se inicia mais um dia de trabalho, com as brincadeiras de um amigo de sala. Óbvio, que não precisa comentar, que a risada é geral. No dia que o castiço precisa ausentar-se de suas atividades laborais a sala não fica a mesma. Todos ficam meio muxoxos, sentindo a falta de seus "comentários gentis". Além dele, há outro que também faz ‘bico de humorista’ vez em quando. Quando toca o telefone, imediatamente ele diz:
- Cleo, pelo toque é pra você! (risos)
Ôh gente. Há quem possa? O diálogo segue. Atendo ao telefone e alguém pergunta por outra colega:
- Gente é pra fulana, vocês sabem onde ela está?
Ele responde:
- Soube não? Mediante paga, posso até responder.
Depois disso, ele ganhou um porquinho no aniversário para enfeitar a sua mesa. Cada informação, uma moeda no porco. Aliás, uma vaquinha. ”Mimosa”, como foi carinhosamente apelidada. Outra colega ficou enciumada. Porquinha para ela também, esta batizada com o nome de “Glória”. A síndrome do porco se alastrou e agora todo mundo quer criar porco. Eu mesma estou esperando o meu. Meu aniversário foi dia 10 e até agora nada! Humpf...

Continua em outro post...não saiam daí!

sábado, 23 de outubro de 2010

CANTADAS TOSCAS NO BUZÚ – PARTE II

Hoje é sábado né? Dia de descontração, de falar besteira, de dormir à tarde...
Por isso resolvi postar mais uma da Série -" Cultura Inútil" pra vocês se divertirem um pouquinho com a colaboração das pérolas trazidas por minha maninha, pobre sofredora, usuária de coletivo:

Top 1:
- Aposto um beijo que você vai me dar um fora!
(Que novidade...)
Top 2:
- Oi gatinha. Você está esperando o busú?
- O que você acha? Responde a pobre, já irritada.
- Deve estar, pois você está no ponto!
(Aff... Eu ouvi isso?)
Top 3 :
 Atrasada, ela perguntou para o rapaz ao lado:
- Moço você tem horas?
- São dez para as oito.
- Obrigada.
- E você, tem telefone?
(Oi?)
Top 4:
- Você acredita em amor à primeira vista, ou eu vou ter que pegar esse busú todos os dias?
(Eu mereço...)
Top 5:
Essa ela já estava sentada. Busão lotado e ele em pé do lado dela:
 - Bom dia, minha linda! Posso me sentar?
- Como assim, não tá vendo que o ônibus tá cheio? Quer que eu fique em pé pra você sentar, é?
- Não amor. Eu sento e você senta no meu colo!
(Aêêêêê!!! Merece os aplausos!!)
Top 6:
Essa ela também já estava sentada. Ele sentado no banco atrás dela, mexia na etiqueta da sua blusa.
 - Que foi moço, algum problema? Pergunta ela assustada.
- Eu sabia que linda assim, você só poderia ter sido fabricada no céu!
(Pela madrugada...)


Mais uma vez, o corpo de jurados levantam as placas, e apontam 10,0 para o quesito ORIGINALIDADE.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

PARTE II – Conto de fadas para as mulheres do século XXI.

Nova roupagem da autora do blog, para um e-mail recebido por uma amiga :
Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa independente e cheia de autoestima que, enquanto contemplava a natureza e pensava, como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã. Então, a rã pulou para o seu colo e disse:
- Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Mas uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre...
E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava:
- Nem fo...den...do! (Luís Fernando Veríssimo)
Versão da autora do blog para a história acima:
Era uma vez, numa terra não muito distante, uma linda princesa independente e cheia de autoestima que, enquanto contemplava a natureza e pensava, como maravilhosa era sua vidinha de solteira, se deparou com uma rã. Então, a rã pulou para o seu colo e disse:
- Linda princesa, eu já fui um príncipe muito feliz. Mas uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa, me casando com uma rãzinha, magra e feia.  Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderei me separar e casar com você. Poderemos constituir um lar feliz no teu lindo castelo, jantar à luz de velas ou assistir um filminho comendo pipoca e viveríamos felizes para sempre...E então, a princesa sorriu e falou:
- Nem fo...den...do, darling! Meu beijo pode até o transformá-lo em príncipe, tu podes até se separar da tua rãzinha magra e feia, mas daí a casar-se comigo? Jamé-jamó-jamaaaaiiis!! Jantar a luz de velas? Filmes com pipoca? Pirou foi? O feitiço foi pra ti meu bem, não pra mim. Em vez de sapo, tu tá mais é pra ‘frango de macumba’! Pega tuas velas e tua pipoca e vai pular numa encruzilhada! Tá repreendido...

O famoso "Mosquito da Dengue".

Emprestei o carro para um amigo e tive que acordar com as galinhas para ir para o trabalho. Tenho curso durante toda a semana.
Meu amigo passou para me buscar, em meu carro e me deixou no curso. Fiquei fazendo hora no hall da Fundação, meio lesada ainda de sono, olhando as pessoas chegando, quando vejo duas colegas se cumprimentando:
- Bom dia colega! Como foi sua reunião ontem?
- Foi ótima! Hoje teremos mais uma encontro para afinarmos os últimos detalhes! O pessoal da "saúde" deve participar também.
- Nossa! É por isso que esse mosquito está assim. É tanta reunião para falar de um mosquito: palestra, debate, congresso, tanto dinheiro por causa de um mosquito?! Esse mosquito deve estar se achando. (Oi?) 

Façam seus comentários.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

PARTE I - Conto de Fadas para mulheres do século XXI.

Nova roupagem da autora do blog, para um e-mail recebido por uma amiga:
Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo?
Ele respondeu:
- NÃO!
E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu muitos outros rapazes, transou bastante, visitou muitos lugares, foi morar na praia, comprou outro carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém mandava nela. O rapaz ficou barrigudo, careca, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre, pois não se constrói nada sem uma MULHER. 
(Luís Fernando Veríssimo)

Versão da autora do blog para a história acima:
Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo?
Ele respondeu:
- NÃO!
E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar no Natal com a família e no São João com a melhor amiga, comprou um carro, equipou com som, organizou as contas, comprou um som novo pra sala (com pen drive e mp3), pulou atrás do trio, conheceu outros rapazes, comprou outro Ray Ban (pra substituir o que ele quebrou), deu mechas nos cabelos, se formou, voltou a treinar boxe, fez rappel, passeou de lancha, visitou muitos lugares, sempre estava sorrindo e de bom humor, saia pra almoçar com os amigos e passear de moto, fazia almoço apenas quando estava com vontade e ninguém mandava nela. O rapaz continuou avarento, ranzinza, mau humorado, sozinho e ainda foi na casa dela, pedir quatro folhas de cheques emprestado para pagar a moto que havia comprado fiado, pois não conseguia construir nada sem a ajuda da ex-MULHER.

Nota da autora: qualquer semelhança entre os fatos é mera coincidência.

Hoje vai ser uma festa, bolo e guaraná, muito doce pra você...(PARTE 2)

Amiga minha e seguidora deste blog faz aniversário hoje.
Lembram aquela pessoinha super, mega, master especial que foi a primeira a me dar os parabéns? Ela mesma. Tá lá no post do dia 10. Minha grande amiga Andreia (Beyoncé).
Só podia ser libriana essa garota!
Pra ser mais especial, tinha que ter nascido no dia 10. kkkkkk
Te amo amiga. Deus te conceda muitos anos de vida e saúde. Que você continue essa pessoa maravilhosa, amiga incondicional, mãe dedicada, esposa amorosa, companheira e parceirona de todas as horas!!

Tenho muito orgulho de ser sua amiga.

Ahh! E prepara a "carne maturada" a gelosa que mais tarde estou lá!! (risos)

Beijos, flores e abraços.
Cleo.

Plantão no HGE.

Meu maninho se acidentou de moto, como vocês já sabem. A SAMU resgatou o mancebo e levou pro HGE. Meio atordoado, após recobrar os sentidos, tentava entender de onde provinha tanto sangue e levando a mão a cabeça, se deu conta que havia um enorme corte:
- Meus miolos estão saindo, eu vou morrer! Grita desesperado.
- Calma Vinicius, você vai ficar bem. Fala a socorrista, tentando acalmá-lo.
Quando eu chego no hospital, a enfermeira diz:
- A senhora é parente do Vinicius?
- Irmã...
- Que bom! Ainda bem que alguém chegou, pois ele está muito agitado, dificultando os procedimentos.
A cena era a seguinte: ele todo ensanguentado, cabeça enfaixada, nariz fraturado...olhaaa, a cara da derrota. Me deu uma “miséria ruim” por dentro, que precisei sair da sala para não desmaiar.
- Senhora, se ele continuar assim agitado, precisaremos sedá-lo. Explicou o médico.
E assim foi feito. Primeira injeção antes do "raio X"... nada do menino se acalmar.  Segunda injeção antes da "tomografia computadorizada"... ainda muito agitado. Terceira injeção, ele já ‘sentado’ na maca, fala para a enfermeira:
- Que é isso que vocês estão me dando? É calmante né? Eu quero é prova, eu dormir!!!
Mas a azeitona do Martini ainda estava por vir. Mais umas horinhas depois (e acordado) o belo larga essa:
- Enfermeira, enfermeira! Estou com fome. Cheguei aqui ontem à noite e não tomei nem uma sopinha?!

Que plantão hein???

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Rapidinha pós-almoço.

Uma sobrinha de amigo meu aqui do trabalho, estava em casa experimentando umas roupas novas. O tio coruja apreciava o desfile da pequena, no auge de seus cinco aninhos de idade:
- Olha tio, estou parecendo uma empresária!
- E você por acaso sabe o que é uma empresária? Indaga o tio.
- Sei sim! É a ajudante do Governador.

Crianças...

Questão de hermenêutica.

Comentando com um amigo sobre um possível ‘pretendente’:
- Apreciamos a companhia um do outro, acho que é só isso...
- Ah! Pára com isso. Assume vai, você está balançada pelo sujeito.
- É, mais ou menos. Não sei...estou confusa. Ele me disse que é “muita responsabilidade me namorar”. A propósito, você que é homem, o que você acha que ele quis dizer?
Um minuto de silêncio.
- Bom Cleo, acho que ele deve ter outra. (hum?)
- O que o leva a crer isso? Questionei.
- Bem, seu “Modus Operandi”! (Oi?)

Sem comentários.

Sonho promissor...

Amiga minha de trabalho, passou mal outro dia. Indisposta, ficou de “molho” em casa e sem muito a fazer, deitou-se, ligou a TV e se enrolou dos pés a cabeça. Meio febril ingeriu um antitérmico e ficou prostrada diante do aparelho, assistindo a programação da tarde. Cerca de uma hora depois, meio acordada, meio dormindo, sob efeito da medicação, começa a ter uma ‘visagem’. Ainda meio “grogue” apanha uma caderninho e começa a rabiscar uns desenhos, temendo a fuga das ideias. Em seguida, pega o celular e liga para o marido:
- Amor, tive uma ideia incrível! Vamos ficar ricos! Venha pra casa!
Ele sem entender nada, se preocupa. Pode ser vertigem! Conclui. E mais que depressa, começa a se organizar para ir para casa. Mas, ocorre que a tal “ideia” deu uma injeção de adrenalina em minha amiga, que logo se aprumou no sofá. Mais claramente, recobrando a visão, ela vê seu “projeto concretizado” no comercial na TV. Ela olha seus rabiscos, olha pra TV e nota a “coincidência” – tratava-se de umas panelas, feitas com material antiaderente, com cabos desenhados, com design especial, sonho de qualquer dona de casa.
Realmente, o marido acertara. Vertigem.
Bonito, é o que ela deve ter dito para o marido, quando ele chegou em casa esbaforido...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Todo mundo vai!

Sábado teve festa no Parque de Exposições. Olha o nome do show: Todo mundo vai! (muuuito original, rs) Minhas filhotas estavam todas serelepes com a novidade, pois todos os amigos do colégio fariam jus ao nome do evento.
-Todo mundo vai, minha mãe! Bradou Leth.
- Menos nós, filha. Vamos é para o clube, pois abrilhantar festa de Parque, ainda “de camisa colorida”, é a treva.
O clube estava ‘a cara da riqueza’, mesmo assim, as meninas ainda estavam pensando no show. Até que toca o celular de Jéu. Era um colega:
- Jéu, vai não?? Olha, já comprei minha camisa. Agora é só entrar em contato com São Jorge para pedir emprestado a espada e o cavalo, para enfrentar “os dragão”! Haja baranga! (tóin)

Tem certeza filha, que está triste por que não vai para essa festa? kkk

Colaboração de amiga e leitora deste blog...

Colega minha, outro dia veio chorar suas pitangas. Éramos colegas de faculdade e na época, acompanhei todo o idílio. Quando se conheceram, ela tinha namorado e o castiço respeitou. Lá pelo quarto semestre ela termina o namoro, até que começaram a trocar uns olhares e no finalzinho da aula, numa sexta-feira, ele a convidou para tomar uma cervejinha. Já no primeiro encontro, ele conta que “tem uma pessoa” (modo como iria se referir sempre a sua respectiva), mas que sempre a achou interessante e que nunca se aproximou antes, porque ela era comprometida. Bom, o fato é que o belo jogou limpo, por assim dizer e marcou 1 X 0 no placar. Saíram algumas vezes e a química era boa. Mas havia a “outra pessoa” e ela, mesmo não planejando futuro, não se sentia bem com a situação. As queixas dele eram frequentes: ele não tinha tempo para saírem, lamentava a sua sorte, pois considerava que não tinha feito exatamente uma opção, as coisas tinham assim “acontecido” e agora estava difícil “se sair” (palavras do sujeito). Além disso, ela conta que a tal “pessoa” (ou seja, sua respectiva) tinha um ex-marido problemático, uma filha pré-adolescente desorientada, uma mãezinha doente, dependia do castiço financeiramente e no auge da empolgação tinha desistido de uma laqueadura para agradá-lo (sim, ele não tinha filhos e ela tinha um casal, ‘seria muito egoísmo’, palavras do sujeito II), enfim, ele não sabia se “cagava ou desempatava a moita”, se casava, ou comprava uma moto, mas o fato é que dizia não ter certeza se ela era a mulher ideal ou não, mas de qualquer forma, sentia-se responsável por ela. Claro, que enquanto isso ele era só elogios e amores com a mocinha, que a essa altura, estava toda derretida pelo castiço. Eles passavam hooooras no msn, no celular, se falavam praticamente todos os dias, e o belo prometia que ia resolver aquela situação.
- Essa semana não vai dar para resolver isso. Tenho prova, tenho que estudar pro concurso, levar meu pai no médico, comprar materiais de construção para bater a laje, levar minha mãe na igreja...aff...era coisa viu? Até que ela deu o ultimato:
- Você vai ter que resolver esse problema, pois assim não vai gerar!
Pois é, o belo resolveu o problema. Ele não só, não terminou o romance com “a pessoa”, como começou a namorar a vizinha de cima. Ela soube semanas depois.

É vera, viu? É vera! (palavras do sujeito III)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O monopólio.

Amigo meu entra no msn e comenta:
- Sabia que ia te encontrar aqui. Tou sem créditos no celular, por isso não te liguei. (jeitinho triste, fiquei preocupada)
- Quer que eu ligue? Aconteceu alguma coisa? Indaguei.
- Não aconteceu nada. Mas se puder ligar...
- Ok, espera que eu vou procurar o celular.
Ligo e nada pra conversar. Assunto de bêbado, sem pé e sem cabeça.
- Tá sem assunto? Pergunto.
- É, tou sem assunto.
- Então pra que mandou eu ligar? (alguns minutos de papo)
(...)
- Ih! Conversa chata!
- Chata está você!
- Então desliga, ora! Bradei.
- Então vá à merda. Retrucou ele.
- Não é vá, é venha pra merda, seu ridículo! Assim você vai pro blog! (ameaço).
Barulhinho do msn chamando.
- Vai atender seus amigos! (em tom de ciúmes)
- Tou conversando com você. O que você quer mesmo? Tá afim de discutir?
- Tou esperando você postar alguma coisa no blog. Vai postar agora, ou amanhã, vai falar de mim? (Oi?)
E não é que ele queria mesmo, aparecer no blog? Tss, tss...
No fundo meu amigo está carente. Relevem, pessoas. Nossos diálogos geralmente são sempre de alto nível, mas hoje, o belo está carente. Fora que, super ciumento, quer monopolizar agora todas as historinhas. Vamos fazer uma boa ação!?

Pronto lindo. Pode ir dormir sossegado, que a mamãe aqui já te deu Ibope. Sua noite foi salva. Quer que eu retorne a ligação para cantar "Boi da cara preta?"

Taxista Gofadinha.

O horário estava apertado. Deixei minha residência em direção ao aeroporto e deveria estar lá impreterivelmente às 13h30 para fazer o check-in. Pensei em marcar o táxi com uma hora e meia de antecedência, mas sabe como é, ninguém merece ficar perambulando com sacola na mão. Viajava a trabalho e deveria ir de avião até Vitória da Conquista para em seguida tomar um ônibus até Brumado. Dias antes, foi assunto em toda mídia local, que um avião da Empresa Passaredo, havia feito um pouso forçado no mesmo aeroporto que eu iria desembarcar e, embora eu não quisesse confessar, isso fez com que eu perdesse o apetite. No caminho para o aeroporto, o taxista começou a contar suas peripécias (eu como sempre, para-raios de maluco), acerca de sua cirurgia bariátrica. Relatava o ciúme da mulher após ele haver emagrecido 20 quilos e de como a criatura agora estava sofrendo na sua mão. Homens! Pensei. Humpf... Até que, no meio da conversa ele pergunta se estou dentro do meu horário. Estranhei a pergunta, mas antes que eu pudesse responder ele então, não satisfeito, me pede licença para parar o carro um pouquinho e dar uma ‘gofadinha’. Disse que havia almoçado com pressa para ir me buscar e estava nauseado...(Não, eu não ouvi isso! Você negaria??)
- Depois que eu deixar a senhora no aeroporto eu vomito direito. Retrucou o sujeito. (oi?)

Olha, definitivamente, eu devo ter cuspido na Santa Ceia.

O buraco.

Final de noite, a espera da melhor reportagem do Fantástico (que eles sempre deixam por último), toca meu celular. Era amiga minha, contando a última da noite: – ‘Amiga, essa é digna de seu Blog’, comentou. Concordei e atendendo ao seu pedido, resolvi postar. Eis o espetáculo circense, relatado na íntegra:

“Paqueritho da moça tentava usufruir ao máximo o seu final de semana e procurou extrair algo que a noite ainda podia lhe oferecer:
– Posso passar aí para te dar um beijo? Inquiriu o belo.
– Uma hora dessa? Pirou foi? São 22h30 da noite! Bradou a moçoila.
- Pirei nada, ainda é 21h30, seu relógio é que deve estar louco! Ele retrucou. Bom, realmente o belo estava certo. O PC havia adequado as horas pelo Horário de Verão (eu mesma constatei o fato posteriormente pelo meu notebook).
- É o que tem pra hoje! Não estou fazendo nada mesmo...deixa ele vir. Completou minha amiga.
Quinze minutos após o seu celular toca novamente. Era o ‘paqueritho’ que já a esperava na porta do Edifício. Ela fez sua profilaxia dentária, deu uma incrementada no visual, uma ‘barrufada’ de perfume e pegou o elevador. A rua estava um deserto. Não havia sequer um “pé de gente” e eles ficaram receosos. O carro do belo, além de desconhecido dos moradores do prédio, era cheio de “chiada”; vidros escuros, rodas de não sei mais o que, DVD com tela de não sei quantas polegadas (etc, etc e um real de big, big), enfim, levantava suspeitas estacionado na porta do prédio.
- Vamos dar uma volta? Sugeriu o castiço.
- Como, assim? Nem avisei nada em casa...
- É rapidinho. Vamos aqui no posto mesmo, só para ficarmos mais um pouquinho juntos, estou com saudade de você... (Ti bunitinho)
Claro que o belo (finíssimo, discreto e educado) não se convidou para subir. E sabia inclusive, que não ficava bem para a moça, nem era seguro para ambos, ficarem namorando dentro de carro. Foram então dar a tal voltinha...
Próximo à ‘Select’, avistava-se uma blitz, então ela lembrou que estava sem os seus documentos. 
- Entra aqui nessa rua...falou rápido. Ele prontamente obedeceu sem entender nada e, na agonia, caiu num buraco, deixando transparecer seu aborrecimento.
- Por que você fugiu da blitz? Não devemos nada a ninguém...o carro está ok, estamos juntos, que há de errado? A moça, explicou que não queria incomodar sua mãe, caso ocorresse alguma coisa, pois ela estava sem documentos e era melhor não abusar da sorte. Seguiram então pela avenida e acabaram praticamente na frente do seu prédio. - Pôxa amiga, o belo passa um ano sem aparecer e quando aparece, fica rodando comigo que nem barata tonta, numa hora daquelas! Resmungou a pobre, indignada, ao celular.
Até que, para piorar a situação, ele ainda passou da entrada da rua. - Você passou da entrada!!! Falou, já nervosa. Ele disse: - Calma amor, já-já, te levo pra casa... procurando gracinhas e passando a mão sob o vestido da criatura. Distraído, caiu noutro buraco enoooorme...
- Pôxa!! Que p... De novo!? Desta vez, verbalizou revoltado.
- Se você não quer cair em nenhum buraco, devia prestar atenção na pista e andar mais devagar, não acha?
- Quero cair é em outro buraco...comentou o bruto. (Oi?)
Um minuto de silêncio.
- Vai pro blog!  Comentou ela, em voz alta.
- Blog, que blog?? Hã?” (cara de paisagem)

Foi seu único e último comentário, até ele a deixar na porta de casa e ela descer do carro, cega, surda e muda.

P.S.: Taí, amiga. Espero que não tenha suprimido nenhum detalhe...

Nota da Autora: Narrei adjetivos como: “finíssimo, discreto, educado”... que não se convidou para subir??? Abstraiam o equívoco, por gentileza.