Hoje pela manhã, lembrei um episódio. Colega minha de trabalho estava pensando as férias em Cabuçu. Viagem gostosa entre amigos. A casa estava cheia e a praia movimentadíssima. Era época de veraneio, a cara da riqueza. Conta, que amanheciam já com trajes de banho e todos felizes, longe dos problemas da cidade grande.
O café da manhã praticamente não existia. Cedo, os homens da casa já estavam na churrasqueira e as damas ficavam responsáveis apenas pelos complementos das refeições. Um dia, para variar um pouco o menu, resolveram fazer uma moqueca com pirão, mas na hora de cozinhar, faltou farinha.
- Amor, você pode comprar a farinha. Pediu minha amiga para o marido, que desde cedo já estava com o copo na mão “abrindo os trabalhos”.
- Claro amorzinho. Respondeu ele, chamando o cunhado para acompanhá-lo.
- Esses dois juntos, buscar a farinha, não vai dar certo! Sussurou minha amiga para a irmã. Com a demora, resolveram elas mesmas irem comprar a farinha. Horas depois (já de barriga cheia), perceberam uma aglomeração vindo em direção a casa. Era uma procissão que seguia as ruas do lugarejo, com uma bandinha de fanfarra. Atrás da procissão estava lá o tal saco de farinha, já pela metade. Carregando o saco, os dois ‘bebuns’, um escorado no outro, com as latinhas de cerveja nas mãos e os dedos sujos, indícios de sardinha frita, típico tira-gosto nativo.
Dá até vontade de casar né? kkkkkk
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