sábado, 9 de outubro de 2010

Um domingo de ECLIPSE

Outro dia fui fazer um dos meus programas favoritos: pegar um cineminha domingo à tarde com a turma. Domingo, para mim, é um dia praticamente morto pois não podemos fazer farra por causa da segunda-feira e ainda estamos cansados, devido o sábado. Então, nada mais sugestivo que o escurinho do cinema e um saco de pipocas doce para relaxar.
Todos os filmes da programação semanal eu já havia assistido e há cerca de uns quinze dias, já estavam espalhados por todo o cinema os cartazes com o filme ECLIPSE que entraria em cartaz para delírio das moçoilas, inclusive minhas duas filhotas, cuja promessa eu havia feito, de irmos assistir juntas. Honey, minha amiga e fiel seguidora, também estava empolgadíssima com a estreia do mais comentado filme da saga Crepúsculo que inclusive, nós já havíamos assistido “n” vezes em casa, no velho televisor de 20 polegadas (o de 32 foi embora e isso é uma outra história que faço questão de contar depois).
A fila do cinema fazia voltas e nós nos equipamos com o nosso Combo (pipoca gigante + coca-cola) e adentramos a sala. Corremos um bocado para ver se ainda dava tempo de sentarmos lá “no fundão” para uma vista privilegiada. Notamos umas poltronas vazias que coincidentemente pareciam estar nos esperando. Honey, Leth, eu e Jéu, respectivamente, sentamos na mesma fileira e aos poucos todas as demais poltronas foram sendo preenchidas, até que apagaram-se as luzes e deu-se início ao filme.
MI-SE-RI-CÓR-DIA!!! Haja coração! O filme começou e o barulho irritante da pipoca sendo mastigada foi se alastrando. Jéu resmungava (pra variar) por causa do barulho das pipocas. As cenas foram ficando cada vez mais emocionantes e as meninas cada vez mais empolgadas. Era uma beliscada a cada cena que eu recebia de um lado e do outro e Honey, minha fiel escudeira, vibrava com seus gritinhos sem dar a mínima para os incomodados. De repente, ela começa com uns “ôis”... “ôi”, “ôi”... era um tal de “ôi” pra lá “ôi” pra cá, a cada aparição de Jacob e de "Eduard". O fato é que as meninas não paravam de suspirar... Até que ouvi um murmurinho. Era Honey comentando algo com Leth. Continuei vidrada no filme, eis que só ví o “panavueiro”:
- Poooorra, dá pra parar com esses “ôi” minha filha? Que agonia viu? Oxi!!!
Era o castiço que estava do lado de Honey (por sinal, acompanhado) reclamando dos suspiros das meninas. Lenhou! Pensei. Honey vai “pegar ar” é agora! Não deu outra. Pense numa baiana irritada, apoquentada com a saia na cabeça, foi Marília:
- Oooolhe meu amigo, você está num cinema, não na sua sala! Se quiser assistir o filme sem gente lhe incomodando, espere ele sair em DVD e vá assistir em casa com sua namorada! Ah, vá procurar o que fazer. Ôôôôiiiiii! (Tóin!) Quase morro de tanto rir. O pior é que o “Ôi” pegou e pouco a pouco, o cinema inteiro estava gritando “ôi”. Parecia a torcida organizada da Bamor...kkkkkkkk
O espetáculo acabaria aí, se não fosse o fato do belo ter se empolgado e esfregando seu pé (no escurinho) no pezinho de minha amiga, sem que sua respectiva percebesse.
Agora eu pergunto: O idiota merece ou não merece ser protagonista de “Os vampiros que se mordam”? Me deixe viu.


P.s.: Pra quem anda desatualizado em cinema, “Os vampiros que se mordam” é uma sátira do filme Eclipse, em cartaz num cinema perto de você.

Um comentário:

  1. Pois é minha Amiga eu vivo numa escuridão nebulosa dessaaaa? ihihihihihih

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