Hoje, domingo, lembrei de um “pequeno/grande” acidente comigo. Era também um domingo e eu estava em casa, alone, com minha touca térmica nos cabelos e ouvindo Pink Floyd naquele modelito. Domingo geralmente é dia de faxina. Dia em que aproveito para fazer unha, hidratação nos cabelos, depilação, sobrancelhas, essas coisinhas de mulher. Como moro sozinha, eventualmente surgem alguns percalços no decorrer do percurso e constatei (na hora de secar os cabelos), que uma das tomadas do meu quarto estava com defeito. Para adiantar, pus a pranchinha para esquentar no quarto de hóspedes e fui tomar banho. Voltei e fiquei desembaraçando as madeixas e olhando os pontinhos piscando na tela do msn me intimando. Nisso me distrai e fui ao outro quarto procurar um “T” para usar a única tomada que havia, dando início à escova quando sem querer, sentei na prancha de cabelo quente. Olha, vou poupar os detalhes. Basta saberem que fiquei duas semanas de atestado médico, fazendo curativos e à base de analgésicos e antibióticos. Para que eu contei essa história horrenda? Para explicar a minha ida ao dermatologista. Procurei então minha agenda, para localizar um sujeito que foi bastante recomendado por uma tia. Assim, reuni uma lista de coisinhas que tinha observado, partindo para a consulta. Chegando lá, sentei (meio que de lado ainda) e fiquei aguardando minha vez. Finalmente a porta abre e ouço meu nome. O doutor muito sorridente (uma pele impecável), me convida a sentar e pergunta:
- Em que posso ajudá-la?
Fiquei vermelha como um tomate, morrendo de vergonha de relatar o acontecido.
–É...é...olha doutor, na verdade...o que me trouxe aqui foi uma queimadura.
Ele se esforçou e esticou os olhos para ver se observava alguma inconformidade. E continuou: - Aonde foi a queimadura? Oh meu Deus..., gaguejei e contei o acontecido, muito constrangida. A minha sorte é que o doutor sorriu e disse: - Fique tranquila. A senhorita não sabe o que estou acostumado a ver aqui.
Bom, aproveitei e elenquei minhas queixas, uns sinaizinhos no rosto e principalmente o aumento considerável das minhas olheiras (após o acidente de meu irmão, como já contei em outro post). Após deitar na maca e ser observada ‘in loco’ por uma lupa enoooorme, ele mandou eu aguardar na ante-sala, próxima a sala para pequenas cirurgias. A porta abriu e senti um forte cheiro de carne queimando. Isso mesmo! Um cheiro meio estranho...
–Ai Jesus, que é que tá acontecendo aqui? Murmurei. Entrei meio receosa, mas ele muito educadamente, me explicou os procedimentos que solucionaria uma das minhas queixas, a retirada dos sinais no rosto através de uma espécie de aparelhinho que queima os pontinhos esbranquiçados. Eis a explicação para o cheiro de couro queimado. Aff... Voltamos para o consultório e fomos para o diagnóstico:
- Olhe, a senhorita deve ter mais cuidado com sua pele! Com a idade (tóin!) a pele fica mais sensível ao sol e os sinais vão ficando mais numerosos. Evite sol entre as 10 e 16h. (Oi? que ótimo, pensei, só vou ao clube por volta das 11h!) Retirou da gaveta um bloquinho e receitou um protetor solar, informando que eu deveria usá-lo di-a-ri-a-men-te, inclusive nas mãos, que ficavam expostas ao dirigir. –É um pouco caro, mas umas gotinhas resolve. Advertiu. Para a marca da queimadura, ele me receitou uma pomada e disse que eu deveria usá-la à noite, antes de dormir. – Já as olheiras, é um processo hereditário. Não há muito o que fazer. Vou lhe receitar um creme para a área ao redor dos olhos, mas o clareamento depende mais do comportamento, que do efeito do creme. Procure dormir cedo, beba bastante água e evite ingerir bebidas alcoólicas e cafeína, já que a senhorita não tem problemas com o cigarro. E então, euzinha aqui começou a rir, por dentro, é claro. Agradeci e prometi um retorno, em breve. No carro comecei a falar sozinha e lembrar do meu “comportamento” como havia falado o doutor. Lembrei das “canecas” de café que bebo no trabalho (que já virou tradição, contagiando os colegas de sala, inclusive) e na água que NÃO consumo, só aquela que passarinho não bebe (brincadeirinha). Pensei na minha insônia e nas conversas até tarde no msn, nos trabalhos que levo para casa nos dias de curso e nos dias que vou deitar lá pelas 2h, simplesmente por ter me empolgado com um livro. Pensei em como dormir lambuzada de creme no bumbum e como conseguir ir trabalhar untada de protetor solar. –Ah, mas não vai gerar não. Não vai meeeesmo!!
E as olheiras? Coloquei meu Ray Ban, botei fé no gloss e me senti linda. Esqueci das abençoadas. Um bom corretivo resolve! E quer saber mais? Elas valem o que eu faço pelas madrugadas adentro...Ôhhh se valem!
P.s.: O fundamental é de agora em diante ter mais cuidado com as chapinhas. Humpf...
- Em que posso ajudá-la?
Fiquei vermelha como um tomate, morrendo de vergonha de relatar o acontecido.
–É...é...olha doutor, na verdade...o que me trouxe aqui foi uma queimadura.
Ele se esforçou e esticou os olhos para ver se observava alguma inconformidade. E continuou: - Aonde foi a queimadura? Oh meu Deus..., gaguejei e contei o acontecido, muito constrangida. A minha sorte é que o doutor sorriu e disse: - Fique tranquila. A senhorita não sabe o que estou acostumado a ver aqui.
Bom, aproveitei e elenquei minhas queixas, uns sinaizinhos no rosto e principalmente o aumento considerável das minhas olheiras (após o acidente de meu irmão, como já contei em outro post). Após deitar na maca e ser observada ‘in loco’ por uma lupa enoooorme, ele mandou eu aguardar na ante-sala, próxima a sala para pequenas cirurgias. A porta abriu e senti um forte cheiro de carne queimando. Isso mesmo! Um cheiro meio estranho...
–Ai Jesus, que é que tá acontecendo aqui? Murmurei. Entrei meio receosa, mas ele muito educadamente, me explicou os procedimentos que solucionaria uma das minhas queixas, a retirada dos sinais no rosto através de uma espécie de aparelhinho que queima os pontinhos esbranquiçados. Eis a explicação para o cheiro de couro queimado. Aff... Voltamos para o consultório e fomos para o diagnóstico:
- Olhe, a senhorita deve ter mais cuidado com sua pele! Com a idade (tóin!) a pele fica mais sensível ao sol e os sinais vão ficando mais numerosos. Evite sol entre as 10 e 16h. (Oi? que ótimo, pensei, só vou ao clube por volta das 11h!) Retirou da gaveta um bloquinho e receitou um protetor solar, informando que eu deveria usá-lo di-a-ri-a-men-te, inclusive nas mãos, que ficavam expostas ao dirigir. –É um pouco caro, mas umas gotinhas resolve. Advertiu. Para a marca da queimadura, ele me receitou uma pomada e disse que eu deveria usá-la à noite, antes de dormir. – Já as olheiras, é um processo hereditário. Não há muito o que fazer. Vou lhe receitar um creme para a área ao redor dos olhos, mas o clareamento depende mais do comportamento, que do efeito do creme. Procure dormir cedo, beba bastante água e evite ingerir bebidas alcoólicas e cafeína, já que a senhorita não tem problemas com o cigarro. E então, euzinha aqui começou a rir, por dentro, é claro. Agradeci e prometi um retorno, em breve. No carro comecei a falar sozinha e lembrar do meu “comportamento” como havia falado o doutor. Lembrei das “canecas” de café que bebo no trabalho (que já virou tradição, contagiando os colegas de sala, inclusive) e na água que NÃO consumo, só aquela que passarinho não bebe (brincadeirinha). Pensei na minha insônia e nas conversas até tarde no msn, nos trabalhos que levo para casa nos dias de curso e nos dias que vou deitar lá pelas 2h, simplesmente por ter me empolgado com um livro. Pensei em como dormir lambuzada de creme no bumbum e como conseguir ir trabalhar untada de protetor solar. –Ah, mas não vai gerar não. Não vai meeeesmo!!
E as olheiras? Coloquei meu Ray Ban, botei fé no gloss e me senti linda. Esqueci das abençoadas. Um bom corretivo resolve! E quer saber mais? Elas valem o que eu faço pelas madrugadas adentro...Ôhhh se valem!
P.s.: O fundamental é de agora em diante ter mais cuidado com as chapinhas. Humpf...
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