segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Taxista Gofadinha.

O horário estava apertado. Deixei minha residência em direção ao aeroporto e deveria estar lá impreterivelmente às 13h30 para fazer o check-in. Pensei em marcar o táxi com uma hora e meia de antecedência, mas sabe como é, ninguém merece ficar perambulando com sacola na mão. Viajava a trabalho e deveria ir de avião até Vitória da Conquista para em seguida tomar um ônibus até Brumado. Dias antes, foi assunto em toda mídia local, que um avião da Empresa Passaredo, havia feito um pouso forçado no mesmo aeroporto que eu iria desembarcar e, embora eu não quisesse confessar, isso fez com que eu perdesse o apetite. No caminho para o aeroporto, o taxista começou a contar suas peripécias (eu como sempre, para-raios de maluco), acerca de sua cirurgia bariátrica. Relatava o ciúme da mulher após ele haver emagrecido 20 quilos e de como a criatura agora estava sofrendo na sua mão. Homens! Pensei. Humpf... Até que, no meio da conversa ele pergunta se estou dentro do meu horário. Estranhei a pergunta, mas antes que eu pudesse responder ele então, não satisfeito, me pede licença para parar o carro um pouquinho e dar uma ‘gofadinha’. Disse que havia almoçado com pressa para ir me buscar e estava nauseado...(Não, eu não ouvi isso! Você negaria??)
- Depois que eu deixar a senhora no aeroporto eu vomito direito. Retrucou o sujeito. (oi?)

Olha, definitivamente, eu devo ter cuspido na Santa Ceia.

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