Era festa num interiorzinho perto da cidade que morávamos. Um domingo e nada de interessante para fazer na cidade. Todos na pracinha (único ponto de encontro da cidade), mencionavam a festa.
-É pra lá que eu vou!!! Gritou meu irmãozinho querido. Pongou na moto do colega e tomou o rumo de casa para tomar banho e se arrumar para o evento. Fiquei ainda algum tempo na praça e o pessoal foi dispersando.
- É, o jeito que tem vai ser ir pra essa festa também, pois quem vai ficar aqui é Odília! Peguei minha moto e fui pra casa me produzir. Em casa, meu irmão já arrumado esperava a galera. Minha irmã também já estava toda “empetecada”, parecendo o jegue da lavagem do Bonfim.
-É pra lá que eu vou!!! Gritou meu irmãozinho querido. Pongou na moto do colega e tomou o rumo de casa para tomar banho e se arrumar para o evento. Fiquei ainda algum tempo na praça e o pessoal foi dispersando.
- É, o jeito que tem vai ser ir pra essa festa também, pois quem vai ficar aqui é Odília! Peguei minha moto e fui pra casa me produzir. Em casa, meu irmão já arrumado esperava a galera. Minha irmã também já estava toda “empetecada”, parecendo o jegue da lavagem do Bonfim.
- Ane, deixa tua moto aí e vamos de carro. O ‘brother’ vai passar aqui pra pegar a gente. Sugeriu meu irmão.
Bom, não gosto muito de andar de carona, pois como diz minha amiga Beyoncé, ‘carona não se governa’, mas estava anoitecendo, um frio da “bobônica”, resolvi ir de carro com o pessoal. Chegando lá, estava até divertido. Ficamos na pracinha (também único ponto de encontro da cidadezinha) encostados no carro e conversando. Uma bandinha tocava noutro canto da praça. Pra falar a verdade, o som do carro do nosso amigo, era de melhor qualidade que o da banda, mas era o que tinha pro momento. Meu irmão ia de lá para cá, trazendo cerveja. Os meninos bebiam cerveja, e Ítalo, colega nosso, estava tomando tooodas. Eu e minha irmã ficamos à base de refrigerante. Ficamos papeando, quando, pra variar, meu irmão deu o perdido na festa.
- A cidade é pequena, Ane, ele deve estar por aí em algum beco namorando. Comentou minha irmã. Ficou tarde e resolvemos voltar. Demos uma volta pela praça, por alguns quarteirões e nada do abençoado. Já estávamos desistindo, quando encontramos um conhecido dele e resolvemos perguntar. Ele apontou e disse:
- A cidade é pequena, Ane, ele deve estar por aí em algum beco namorando. Comentou minha irmã. Ficou tarde e resolvemos voltar. Demos uma volta pela praça, por alguns quarteirões e nada do abençoado. Já estávamos desistindo, quando encontramos um conhecido dele e resolvemos perguntar. Ele apontou e disse:
-Vi ele passando para lá, com uma menina. Diana estava certa.
Lá estava ele, ‘derrubando um muro’, com uma criatura. Buzinamos, ‘joguinho de luz’ e ele nos viu. Se consertou e se despediu da menina, entrando no carro. Estava normal, feliz e sorridente. Se ajeitou no banco de trás e dormiu. Já na porta de casa, dei uma sacudida no garoto:
-Vini, Vini, acorda chegamos em casa! Desce Vinicius bêbado igual um gambá, caindo pelas tabernas.
- Oxi, que zorra é essa? Eu bebo e o doido é que fica bêbado?? Bradou Ìtalo. O cara estava são agorinha... Guardou na bochecha!!
Gargalhada geral.
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