segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O Buquê.


Estava agorinha mesmo assistindo um filme. Estilo comédia, não gosto muito, mas sofro de insônia e às vezes, na falta do que fazer, filme serve. Uma cena engraçada me despertou a atenção e me fez recordar um episódio que “seria cômico, se não fosse trágico”. O episódio do buquê...

“Ex-namorido, me chega um belo dia em casa todo sorridente, assoviando e chamando meu nome de longe, fato esse, que só quem conhece ou conheceu a peça, sabe que é um tanto quanto “anormal”, pois o belo é um típico mau humorado, daqueles que reclamam de tudo. Não, não estou dizendo isso porque o romance acabou, mas por ser nada mais, nada menos, que a mais pura constatação.
Bom, o fato é que o engraçadinho chegou em casa com uma cara de “estou aprontando alguma”, em pleno dia dos namorados com as patinhas dianteiras viradas para trás segurando um troço e disse:
- Mô, adivinha o que eu trouxe pra você?
- Nem imagino. Respondi já, com o coração batendo que nem zabumba.
- Tcharaaaaammmmmmm: um buquê!!!”
Pasmem! Era um molho de coentro enooooooorme, desses que só se encontram na feira de São Joaquim.
Olha, sem comentários!
Pra não dizer que me diverti com a situação, Leth, minha filha caçula (que na hora presenciou o espetáculo e se trancou no quarto com a irmã mais velha para darem risada), ao abrir a geladeira para apanhar um refrigerante dá sequência:
- Mamy, as pétalas do seu buquê estão caindo! (se referindo a umas folhinhas de coentro caídas próxima ao refrigerador).

Sinceramente, eu devo ter colado chiclete no cabelo de Jesus!!!

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