Dejavou... é sempre assim, quando olho o celular e o relógio marca meia-noite. Outra noite, estava do mesmo jeito que hoje, deitada na cama com meu notebook alinhando uns slides para um curso... eis que toca meu celular e do outro lado, um energúmeno:
- Cleo... alô, Cleo, é você?
- Não, é a Mortícia. (Claro, quem mais poderia ser Pedro Bó, atendendo meu celular numa hora daquela?)
Risos do outro lado da linha.
- A Mortícia não é tão linda assim! Sabe quem está falando?
- Ahhh não... a essa hora, “UT”? Estou trabalhando sabia? Tem mais o que fazer não? (naquele dia fora acometida por uma TPM e desci a ladeira com lata d’água na cabeça)
- Pôxa, foi mal. É tarde né? Perdi a noção da hora. É que estava pensando em você... mas, como soube que era eu?
- Seu número no visor, neh, Cara Pálida?! Humpf...
- Oxi, coloquei no modo privado... identificou foi? Pera que eu vou ligar de novo! (oi?)
Pausa para uma síncope.
***
Dou um doce a quem adivinhar quem era ao celular. Duas dicas: primeira, as iniciais “UT” no diálogo acima; segunda, faltava um pouquinho só pra décima segunda badalada “notúrnica”, como dizia o Vampiro Brasileiro. Vamos às opções?
Opção A - O “Universitário Trololó”.
Opção B - O “Universitário Trololó”.
Opção C - O “Universitário Trololó”.
Isso mesmo, senhoras e senhores. O próprio em tamanho e idiotice.
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