Há coisas que definitivamente não consigo conceber.
Por que ainda sou acometida por sentimentos que terminam por desatar aquele nó na garganta totalmente desnecessário?
Ontem, alguém (de quem eu gosto muito) me disse que eu era uma pessoa perfeita. Não, realmente não sou. Nem tenho pretensão em ser. Mas confesso que me esmero e tento me tornar uma pessoa melhor do que aquela que fui na véspera.
Mas, ainda assim, o mundo é muito estranho.
Algumas pessoas simplesmente não são acostumadas com o amor. Não o reconhecem, não aceitam e fogem dele. Tudo se resume a coisas tangíveis. E é só! Já devia estar acostumada, mas não estou. Vivi isso minha vida inteira. Mas, nasci nua e hoje estou vestida.
Talvez seja eu a viver no mundo de Alice, mas é exatamente assim que meu mundo é formado. Pelas soma das duas coisas: intangíveis + tangíveis. A primeira, talvez desnecessária e para mim, imprescindível, a segunda necessária, para mim nem tanto. Sou movida a paixão, a emoção, mas também vivo a realidade. Como dizia *Calcanhoto: “eu aceito até os estetas, eu não julgo competência, eu não ligo pra etiqueta... eu não condeno mentiras, eu não condeno vaidades"... e também as aceito, a depender da conveniência. Não sou hipócrita!
Sei que meu mundo tá longe de ser um mundo perfeito e que se orgulhar da mediocridade, também é passar recibo de imbecilidade. Mas lamentar a vida e se maldizer a todo momento, acaba que, como por um ímã, atraindo toda sorte de desgraças. No meu ponto de vista, off course.
Não estou aqui pra assinar atestado da infelicidade alheia. Isso nem a pau. Quer ser infeliz, assume teus riscos e segue! Eu, da minha parte, continuo tentando. Prefiro o fracasso diante da tentativa de acerto, que a derrota prévia, frente à omissão (de nunca ter tentado). Quero mais é beber água, muita água e ficar “só o esboço”!
E qualquer coisa, estou aqui.
*Postarei a música, com o marcador “Trilha sonora”.
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