domingo, 28 de novembro de 2010

Tudo tem seu preço.

Encontrei uma amiga no Shopping que eu não via há algum tempo. Estava indo almoçar no chinês e ela me acompanhou. Começamos a conversar e ela me contou essa. Disse que estava namorando um rapaz e estava até esperançosa, mas que, na primeira oportunidade o castiço deu um vacilo e, o idílio acabou. Ele morava em Itapuã, ela na Barra. Um farol de distância os separavam. Ela como mora sozinha com a mãe (e essa viaja bastante a trabalho), ficava praticamente sozinha em seu duplex com quatro suítes. O mancebo começou a se jogar aos poucos. Um dia deixou uma camisa, noutro uma bermuda... Quando menos se esperou, ele já estava amuado nos finais de semana na casa da moça. Até aí, tudo bem, como ela mesmo disse, embora o início do namoro tivesse sido regado com todos os artifícios: motelzinho, jantar a dois, teatro, etecetera e etecetera. O problema aconteceu depois... O rapaz acostumou com aquela de “filme, pipoca, sexo e novela” (não necessariamente nesta ordem) e o namoro foi relaxando. Mas daí ele deu uma dentro: convidou a moça para curtirem uma festa que rolaria em Sauipe num desses finais de semana. “Que fofo!” Pensou ela. “Pôxa, fui injusta com ele”. Ressaca moral. Até queeeee... ela recebeu em casa o convite do show e num bilhete, o número da conta do belo, para que ela fizesse o depósito do valor do ingresso. (oi?)
- Caramba Cleo. O miserável dormia lá em casa todo final de semana, economizava uma nota de motel e ainda teve a coragem de me cobrar o convite do show? Que espécie de homem é esse? (Um minuto para as gargalhadas; minhas, é óbvio!) Pois eu pus o convite e uma carta de despedida num envelope, coloquei tudo em um saco de supermercado, junto com os panos de bunda dele que estavam lá em casa e deixei na portaria do prédio pra ele apanhar. Humpf...
Terminou o namoro.
Parênteses: Pois é amiga. Depois do “Disk-xana”, nada mais me surpreende.

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