Esta noite meu celular vibrou de madrugada. Lembrei imediatamente de um vizinho de sala, que tive na época da faculdade. Fazíamos o mesmo curso e pegamos amizade. Mas, depois de um tempo, o belo ficou meio trololó. Todo dia meia-noite o maluco me ligava. Podia esperar: meia-noite em ponto, o celular vibrava. Teria feito alguma macumba? Estaria cumprindo algum ritual?? Deus é mais! Não sei... o fato é que sumi da faculdade por uns dias e o belo ficou indócil. Me buscou por todos os cantos da faculdade, beirou a porta da minha sala, montou guarnição, até que criou coragem e perguntou por mim para meus colegas de sala, mas ninguém sabia de nada (tcharãnnnnn, os ‘coliga’ é tudo parcêro).
Passado uns dias, volto para a faculdade. Dou de cara com o mancebo logo na saída do elevador:
- Pôxa amor, estava preocupado com você. Podia ter me avisado que ia sumir assim. (oi?)
Pera lá... Será que ele pensou que a gente era marido e mulher, noivo, namorado, ficante, tico-tico no fubá, que zorra foi que ele pensou?
Homem é tudo trololó mesmo. Defeito de fábrica.
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